Botão voltar Ato de Ciro Gomes com trabalhadores em Taboão da Serra - SP
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Todo mundo feliz, porque as pessoas não estão acostumadas a receber presidenciáveis dentro de uma comunidade. Aqui é uma comunidade, aqui é um lugar de pobreza extrema, de grandes necessidades. E a gente fez questão de te trazer aqui, porque a gente sabe que o teu governo vai ser para o povo e tu não promete

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Nada daquilo que não seja propostas de um Brasil real, de um Brasil que você conhece. Então, a gente fez questão de te receber aqui e te dizer que o voto mais útil que a gente tem é o voto em você.

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O que você tem apresentado ao Brasil propostas, você tem caminhado com a gente apresentando aquilo que a gente sempre buscou que é propostas no papel sem amores, sem demagogia e sem promessas

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E a gente sabe que não serão cumpridas. Sejam muito bem-vindos, seja muito bem-vindo a cidade que tem a maior população da América Latina. Aqui Ciro, é considerado um formigueiro.

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Taboão é a cidade com a maior densidade demográfica da América Latina. O último sexto mostrou que aqui na nossa cidade moram mais de vinte pessoas por metro quadrado. Então, eu eu espero que a gente saiba

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Aproveitar a tua vida aqui e eu posso te garantir que no que depender dessa comunidade, desta militância, aqui o voto útil será doze. Aqui o voto útil será

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Bom. Rose. Bom dia a todas. Bom dia. Bom dia. Bom dia a todos. Bom dia. Deixa eu começar, pra que que serve a política?

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É uma boa pergunta pra gente conversar, conversar hoje. A política pertence ao povo e pra que que serve a política? A política serve basicamente para a gente conversar sobre os nossos problemas e combinar a solução dos nossos problemas.

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E escolher quem é o melhor para resolver os nossos problemas. Isso é a política. O que que está acontecendo hoje? A política não é mais isso. A política virou um jogo de ódios e paixões. A política vigiou virou um jogo de poder pelo poder.

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E isso trouxe o Brasil a situação em que nós estamos hoje. Nós estamos em Taboão da Serra, um pedaço da grande São Paulo, uma concentração de humana monstruosa e uma contradição absolutamente explosiva. Eu vou dar um resumo pra vocês.

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Dos problemas do Brasil hoje. Nós, no dia de hoje, quando amanheceu o dia hoje, trinta e três milhões de pessoas amanheceram sem sem um bico de pão pra dar pra uma criança comer. Esse é o número de brasileiros que tão passando fome completamente. Mas quando terminar o dia hoje,

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Cento e vinte e cinco milhões de irmãos e irmãs nossas. Vamos terminar o dia sem ter tido as três refeições. Isso num país que é o segundo maior produtor de comida do mundo. Hoje, no Brasil, nós tamo numa segunda-feira.

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Setenta milhões de pessoas estão aí na rua ou abertamente desempregadas ou desistiram de procurar emprego.

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No bico sem nenhuma proteção. Brigado brigado brigado Flavinho. Trabalhando sessenta, setenta horas semanais quando a lei manda o trabalhador trabalhar quarenta e quatro. Sem direito ao descanso remunerado pra ir ao templo ou pra igreja. Aí. E pior de tudo, pelo menos na no meu coração.

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Nós tamo mandando cinquenta, sessenta milhões de pessoas pra velhice daqui dez, quinze, vinte ano, quando chega a dona junta, né major? Quando chega o preço dos remédios pesado, sem nenhuma aposentadoria, sessenta milhões de brasileiros

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E tô empurrado pra viver de bico, vão chegar na velhice sem nada. Eu podia encompridar a conversa, mas eu tô examinando o problema do Brasil. Sessenta e seis milhões e seiscentas mil pessoas estão hoje humilhadas no SPC. Muita gente tá aqui. Cada um se sentindo pior dos homens.

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A pior das mulheres como se fosse culpa individual de cada um. Pois bem, esse é o problema do Brasil. Se a gente quiser, vamos lá lembrar, hoje uma mãe ou um pai quando um filho adolescente sai na sexta-feira pra pro funk, pro baile funk ou pra qualquer festa.

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O pai e a mãe já fica com espinho no coração do medo. Se esse rapaz, se essa moça vão voltar em paz ou se vão ser estuprado ou assaltado ou cair na mão da facção criminosa e na distribuição de drogas. Ou se a polícia vai bater ou matar também porque o terror é de lado a lado nas comunidades do Brasil.

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Pois bem, isso é o problema do Brasil e o que que nós devíamos fazer da política? Reunir nós tudo e conversar sobre esses problemas, entender a causa, não é assim que a gente trata uma doença? Se o corpo tá doente, a gente leva pro médico, o médico vai lá e estuda a doença.

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Se ele errar no diagnóstico, ele não vai acertar no remédio. E é isso que eu tô procurando fazer no Brasil. O problema do Brasil desse tamanho como tá não é problema de Chico, Maria Omanel, de Lula, Bolsonaro e Dilma, cada um tem seu valor, cada um tem seus defeito.

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cada um fez o que só teve as oportunidades que teve e fracassou porque por trás de cada um deles tá o mesmo modelo. Enquanto o comércio tá caindo os pedaços, as famílias tão endividadas, meia dúzia de balões no Brasil tão enchendo bolso de bilhões, bilhões de reais de juro pra banco

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E é isso que eu vim fazer aqui, falando ao povo brasileiro pelo fim do coração da minha gente querida de Taboão, pela intercessão da Cleide, a nossa vice-governadora de São Paulo, da Mônica Veloso, a nossa deputada federal, do Antônio Neto, nosso deputado federal, dos companheiros todos, do Luizão Cruz que tá aqui,

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Da do Fernando Moura que tá aqui, do doutor Márcio Aurélio e o Antônio Neto eu já falei. Pois bem, nós tamo com uma proposta muito simples, a ideia se tem fome, se tem desemprego, se tem não sei o que, é isso que eu quero resolver.

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Se ocês olharem na televisão é é fascismo, comunismo, isso não bota comida no prato de ninguém não. Ódio, paixão, ó o camarada hoje gosta do Bolsonaro, Bolsonaro bate na mãe, pode falar palavrão contra Jesus, o cabra não quer nem saber, passa pano e defende. A mesma coisa o Lula.

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Parado pelo Lula, o Lula pode fazer o Diabo como fez a roubalheira generalizada que ele produziu e o cabra passa pano e parece que o cabra não tem defeito de nada. Eu tô aqui pra propor diante dos problema agora minha solução. Comé que eu acabo com a fome?

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Propondo a criação de um programa de renda mínima como um direito da constituição pra acabar com esse negócio de chego ao fulano, mudando nome de Bolsa Família, ameaça chegar na véspera da eleição, tomar do povo, pedir a gratidão do povo, você tem que botar isso na constituição e o programa tá redondinho.

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Mil reais por cada família e a dúvida que o povo tem porque a banqueirada não quer que o povo acredite é de onde vem o dinheiro. Eu vou dizer pra vocês, o programa custa trezentos e oitenta bilhões de reais por ano. Vou dar pra vocês um número aqui.

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Aquele juro que eu falei, sabe quanto o governo brasileiro nos últimos doze meses tirou do cofre do do povo brasileiro pra pagar de juro pra banco quinhentos bilhões, ou seja, o programa pra acabar com a fome e a pobreza em todas as vinte e quatro milhões e trezentas mil famílias que hoje tão com dificuldade no Brasil?

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Custa trezentos e oitenta bilhões de reais. Quinhentos bilhões já saíram do cofre esses doze meses pra juro. Então trata-se daquilo que a gente conhece da Bíblia. Aqui senhor você quer servir? Porque a Bíblia ensina se você serve ao Satanás você não serve a Jesus.

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Se você serve a Jesus, você não serve a Satanás, cê não pode servir a dois senhores. E no Brasil o sistema só funciona pra servir aos donos do poder que compraram a política brasileira. Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes, mas o sistema não comprou os dois.

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O cistemão comprou os dois, tão bem vendidinho da Silva e eu sei muito bem o que eu tô falando, que eu conheço bem de perto, todos dois, de longa data. Depois vamos resolver o problema das empresas, seis milhões de empresas estão no SPC, no SUS no Serasa.

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E sessenta e seis milhões e sessenta mil estão no SPC. Ora, vamos resolver o problema? Comé que a gente resolve? A gente resolve assim ó, chama todas as famílias endividadas

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E chama todos os crediaristas, os crediário a Companhia de Água e Esgoto, a companhia de energia, Enel, onde o povo tá pendurado na dívida, por isso que tá com o nome do SPC e pede um desconto, o Governo entra pra ajudar as pessoas a conseguir um desconto.

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Eu já fiz isso muitas vezes no Ceará. Eles não querem que você acredite porque a nova escravidão é deixar o povo endividado pagando aquilo que não tá devendo porque juros sobre juro. O cabra tirou o micro-ondas.

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Fez o crediário de quatrocentos, o filho adoeceu, teve que comprar o remédio, atrasou a prestação da Casa Bahia, quando dois meses depois vai olhar, tinha pago duzentos, quatrocentos, tá devendo mil e duzentos. Isso é um país sem dono, totalmente sangrado pelo sistema financeiro. A gente chama quem deu desconto grande

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A gente vai lá e e paga. Como? Com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica e não é dar o dinheiro pra ninguém não. É financiar. Sabe quanto é a dívida média do povo brasileiro hoje? Quatro mil reais por pessoa. Sabe o que que eu faço? Desconto, noventa por cento e a gente consegue no Ceará.

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Sabe quanto é que dá o desconto de quatro mil barra noventa por cento? Resta sabe quanto? Oito é quase quatrocentos reais. Quatrocentos reais. Aí o que que eu faço? Pega os quatrocentos reais e divide em vinte vezes.

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Quatrocentos por vinte dá vinte real de prestação. Quem é que não pode pagar vinte real de prestação? E aí o que que eu tô em troca? Eu acabo com a humilhação de sessenta e seis milhões de famílias e o banco vai financiar e vai ganhar dinheiro. O banco vai ganhar dinheiro, não vai perder nada e tal, tá tudo prontinho pra fazer. Eles vão botar defeito.

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E assim meu irmão eu não quero cumprimentar a conversa. Eu descobri quatorze mil obras públicas parada no Brasil. Algumas faltam dez por cento pra acabar. É uma conta de rua, é um calçamento, é uma microdrenagem? É uma macrodrenagem? É um saneamento? É um conjunto habitacional?

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Se você pegar esses esses essas obras todas você gera cinco milhões de empregos em dois anos, cinco milhões de empregos em dois anos derruba pra metade do desemprego no Brasil. Aí cê pergunta da onde é que vem o dinheiro? Eu vou terminar contando a história pra não ser chato. No Brasil a dispensa de imposto dos super ricos

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Não é não é fuga, sonegação não, é tô devendo, mas o Governo fez um favor de não cobrar, dá sabe quanto? Trezentos e cinquenta bilhões de reais por ano. Eu vou dizer pra vocês o que é, sabe a cesta básica que cês tão comprando aí pagando quase o auxílio ao Brasil todo? Pois bem.

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A cesta básica não é pra ter imposto, pra poder baratear o feijão, o arroz, o macarrão, né? A carne de segunda e tal que tá na cesta básica, o óleo que subiu, que só a teste, o outro que subiu pra sua testa, aí sabe o que que fizeram os despertadores do Brasil? Aproveitando que a lei diz que não é pra cobrar imposto federal.

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Na cesta básica os cabra foram dando pouco pras autoridades de Brasília e meteram na cesta básica salmão, queijo suíço, filé mignon e o povo só conhece pelas novelas da Globo. Sabe quanto que é a dispensa de imposto só desses produtos de luxo? Oito bilhões de reais por ano.

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Se eu cortar vinte por cento eu tenho setenta bilhões de reais por ano e eu pago a retomada dessas quatorze mil obras e digo como é que eu vou gerar cinco milhões de empregos no Brasil. Eu vou terminar pra não alcançar vocês. Aqui está a chave da mudança do Brasil.

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Mas a mudança não tá na minha mão que eu vou trabalhar com toda força e entusiasmo até às cinco e trinta minutos do dia dois. Eu preciso é que cada uma de vocês, cada um dos brasileiros que estão nos ouvindo pelo fim do coração do povo de Taboão. Levante-se, vamos nos revoltar e democraticamente mudar o Brasil.

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Brasil, dezessete, Silvio presidente, Brasil, pra frente, Ciro presidente

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