Botão voltar Entrevista coletiva de Lula em Porto Alegre
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Eu não me conformo do Brasil ter, sabe? Tetê ter dado passo de caranguejo para trás e a gente vê a fome, a gente vê o desemprego

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A gente vê a queda dos investimentos em ciência e tecnologia, na educação, a gente vê o FUNDEB diminuindo, porque as crianças hoje, muitas crianças sai da escola e você já mostraram isso, as matérias de vocês sem saber ler, sem saber.

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Fazer qualquer coisa completa na área de matemática, sabe? E eu acho que esse país não merece isso. E eu estou votando a concorrer as eleições porque acredito que se nós ganharmos as eleições nós temos condições de recuperar esse país. Nós temos condições de voltar a fazer esse povo

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ter um pouco de alegria, ter um pouco de prazer e um pouco de orgulho de ser eu posso dizer pra vocês, eu tô vedando. Companheiro Olívio Dutra, eu não tive o prazer de governar o Brasil contra o Olívio Dutra

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Foi o Governador, eu não tive o prazer de de governar o Brasil com o Tarso, porque eu já tinha saído, foi a companheira Dilma, mas eu posso dizer pra vocês que são da imprensa, eu vinha lendo no avião de Montes Claros pra cá, os investimentos que o meu governo da Dilma

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Foi fizemos no Rio Grande do Sul e eu posso dizer pra vocês uma coisa assim, nunca antes na história do Brasil o Governo Federal colocou tanto dinheiro em obra de infraestrutura como nós colocamos no estado do Rio Grande do Sul. E eu governei com

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Com a Ieda e com o PMDB e eu não fazia diferença o Igor, eu não fazia diferença de que partido as pessoas ervam, pra nós o que importava era a necessidade do povo do Estado.

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E as condições financeiras que o Estado ou o Governo Federal tinha. Então, nós estamos nessa batalha. Eu fico muito triste porque quando eu fui presidente da república nós fizemos uma aposta de que era possível acabar com a fila do INSS.

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E eu lembro que nós chegamos um momento em que a mulher que ia te dar luz, que o companheiro que se acidentava ou que o companheiro que queria se aposentar ele não passava mais de vinte minutos pra receber o seu benefício. Hoje nós temos uma fila

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de quatro milhões de pessoas esperando um benefício da Previdência Social. Eu lembro que no meu tempo, quando eu cheguei não tinha mais perícia na previdência social pública, era perícia privada e eu lembro que as pessoas demoravam mais de um ano pra fazer uma perícia.

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E nós conseguimos fazer com que a perícia fosse feita em cinco dias. Então, o o o a gente provou que que que esse país ele pode ser mais civilizado, ele pode funcionar melhor, ele pode atender melhor a necessidade da população.

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Esse país tem que voltar a ter credibilidade e ser respeitado a nível internacional. Vocês se lembram que o Brasil era protagonista internacional? O Brasil não tem contencioso com nenhum país. E nós estamos vendo esse país ser destruído. Eu até disse numa entrevista ontem que era até louvável

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que o Presidente da República queira ir no enterro da rainha, é até louvável, ele arrumou um pretexto pra poder sair do Brasil porque ninguém o convidava pra nada, é uma pena, é uma pena que esse presidente não teve coragem de ir no enterro

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De nenhuma dá mais de seiscentas mil pessoas que morreram do covid. É uma pena. É uma pena que ele não tenha tido o mínimo de respeito no tratamento do covid-dezenove. Nem com as pessoas que morreram, nem com as pessoas que estavam internadas porque o que eles fazer era zombar.

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Então, a minha volta a disputar uma eleição é pra dizer pra vocês, aqui no estado do Rio Grande do Sul, pros meus companheiros, a minha crença de que nós vamos recuperar esse país. Nós vamos fazer esse país voltar a crescer. Nós vamos fazer esse país gerar emprego.

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Nós vamos fazer esse país distribuir renda, nós vamos fazer esse país voltar a fazer universidade, a investir no ensino fundamental, a fazer escola técnica, investir em ciência e tecnologia. Nós vamos criar o Ministério da Segurança Pública, tá sujeito para que a gente possa de uma vez por todas enfrentar.

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O crime organizado para que a gente possa enfrentar o tráfico de drogas em quase dezessete milhões de fronteiras seca que nós temos nesse país e mais oito mil quilômetros de fronteiras marítimas. Nós vamos provar que é possível reajustar o salário mínimo todo ano.

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De que é possível garantir o piso dos professores, dos pisos da enferma, da da das enfermeiras, dos enfermeiros desse país, ou seja, o que nós queremos, quando eu brinco sempre o seguinte, ô Tárcio, o companheiro Gleison, o companheiro Dilma Rousseff, eu brinco sempre que é o seguinte.

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Ou seja, não basta as pessoas votarem a comer três vezes ao dia. Essa é uma coisa que eu prometi em janeiro de dois mil e três, antes deu tomar posse. E eu agora tenho dito que além do sabe? Além da pessoa comer três vezes ao dia, a pessoa vai ter o direito

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E comer um bom churrasco, sabe como já se comeu aqui nesse país? Tá antes de abrir pra você fazer pergunta, queria apresentar pra vocês aqui, tá comigo aqui, além da Dilma, o Tarso, Olívia, o Aloísio Mercadão, a Jane, eu quero que cê conheça a Janja, a Jane eu venho aqui

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Eh a minha parceira nessa empreitada e eu tô tô muito feliz, tô muito feliz porque o Corinthians ganhou do Fluminense ontem de três a zero.

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Tô muito feliz porque o futebol feminino do Corinthians vai enfrentar e o Internacional que também se classificou enfrentando o São Paulo. Eu acho que mais uma vez o Corinthians vai ser campeão brasileiro, acho com todo respeito que eu tenho pelo Inter, tanto pelas mulheres quanto pelos homens.

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E feliz porque eu tô aqui com parceiros e parceiras de muito tempo, companheiros que me ajudaram a surgir a vida política. Ah esse olívio Dutra a primeira vez que eu vi no Rio Grande do Sul foi por causa dele. Eu tinha acabado de tomar posse do sindicato de São Bernardo

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Ele tinha acabado de tomar posse no Sindicato dos Bancários e eu vi e numa noite só eu conheci o livro Dulce, conheci o seu advogado que era o Tarso Genro. Então, eu tô tô vivendo um momento feliz da minha vida. Essa tarefa que eu me assumi agora.

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Eu tô com setenta e seis anos de idade, eu poderia ficar em casa descansando, mas eu tô convencido que o ser humano tem que ter uma causa e quando você tem uma causa, você num envelhece.

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Quando você tem uma cauda, você levanta todo santo dia disposto a cumprir uma parte daquela que é a tua causa. E a minha causa nesse instante é recuperar o direito do povo brasileiro viver dignamente e decentemente. É recuperar o prestígio que o Brasil já teve no mundo.

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É recuperar o direito de fazer as pessoas não apenas comerem, mas as pessoas clarear, passearem e ter acesso a cultura porque até o Ministério da Cultura acabou nesse país, né? Então companheiros, eu tô a disposição de vocês.

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Faço perguntas leves, tranquilas. Eu já disse aqui, ninguém vai agredir ninguém. Sobretudo as mulheres, não tenho nenhuma preocupação que serão tratadas com profundo respeito. Ah, por ter meu filho. Renato.

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Brigada. Presidente, boa tarde. Renata Varandas da Record. Queria saber hoje os números do IDEB foram assustadores em relação a educação. Queria saber qual é a solução que o senhor vê pra que as nossas crianças possam ser minimamente alfabetizadas

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Também chegarem até uma universidade. Brigado. A inclusão é fazer o que nós fizemos já uma vez nesse país. Não sei se você tá lembrada, possivelmente não, porque é muito jovem, mas uma das coisas que nós fizemos nesse país, a primeira coisa que que nós vemos foi mudar a prova Brasil.

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Quando eu cheguei na presidência a prova Brasil pro ensino fundamental era feita por amostragem de quatrocentas mil crianças. Nós tomamos a decisão de fazer a prova Brasil com todas as crianças que estavam na escola. A segunda coisa que nós fizemos foi melhorar a merenda escolar

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Que hoje é uma vergonha que tá um real e sete centavo. Eu ontem até disse uma coisa que eu vou mudar o que eu disse ontem, sabe? Mas eu me disporia a ir com o Presidente da República, com o ministro da fazenda, com o filho dele e com meus netos numa escola.

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Pra ver o que que dá pra comer com a merenda escolar de um real? Pra ver o que que a molecada tá comendo na escola hoje. Porque eu tenho certeza absoluta que o presidente se visse o que a molecada come, sabe? Ele ia sentir vergonha.

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E passar tanto tempo sem reajustar a merenda escolar. Aliás, ele poderia passar vergonha vendo que não reajustando o salário mínimo, as pessoas já tão comendo menos e vivendo pior. Bom, depois uma coisa que nós fizemos aumentamos pra nove anos, sabe? Ah, o o tempo de criança no ensino fundamental

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Que era pra gente poder, criamos o piso dos professores pra melhorar e melhorou quase todas as condições de escola, mesmo sabendo que muitas vezes o ensino fundamental tá muito mais à disposição e subordinado ao Estado e ao município do que é o Governo Federal.

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Mas eu acho que não tem jeito. Veja, eu tomei consciência de que você não investindo na educação, você não transforma o país num país desenvolvido do ponto de vista cultural, do ponto de vista científico, do ponto de vista tecnológico.

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Do ponto de vista da competitividade, você não transforma. Não existe na história da humanidade nenhum país que evoluiu sem eu que tenho investido na educação. Então, o que aconteceu com o IDEB hoje é uma vergonha nacional.

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E vocês sabem a qualidade dos ministros da educação que eu tive e você sabe a qualidade do ministro da educação que ele tem, né? Vocês já viram notícias, já viram primeiro, já viram, aliás o primeiro ministro da educação tá acusando o presidente hoje, a família do presidente de muitas coisas.

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Mas eu tenho orgulho de ter sido Tarso na educação, de ter sido o companheiro Cristóvão, de ter sido o companheiro Haddad, como meu ministro da educação, sabe? Foram o que fizeram a diferença nesse país. Então, nós vamos fazer no ensino fundamental o ensino médio

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Eu vou só te dar uma coisa, nós distribuímos dezesseis milhões de livros didático pro ensino médio desse país e no tempo que eu era presidente que a Dilma era presidente, o MEC era o maior comprador de livros do mundo. Uma demonstração

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E que a gente tinha respeito, não apenas pelas criança, mas pelo futuro desse país, coisa que se perdeu. Candidato, boa tarde. Jonas Campos RBS TV Porto Alegre.

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O senhor falou do INSS, né? Eh qual é a proposta do seu governo pra zerar essa fila ou diminuir essa fila quilométrica que o senhor falou de pessoas esperando pra aposentadoria e outra, como acelerar a concessão de benefícios, por exemplo, auxílio pra quem se acidentou, que hoje espera há muito tempo?

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Se você tiver paciência, eu vou te contar, eu tomei a decisão de que a gente deveria acabar com a fila na previdência social, porque a fila era uma coisa extraordinária

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Tinha programa de rádio só pra cobrir as filhas da previdência de manhã. Tinha pessoas que ganhavam dinheiro ficando na fila pra guardar lugar pra pessoas que chegavam mais atrasado. E uma vez eu resolvi acabar com isso. O que que nós fizemos? Primeiro

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Não era mais do trabalhador que tinha que apresentar provas de que ele precisava se aposentar. Era o governo que tinha que apresentar a prova.

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então a gente acompanhava a vida do da pessoa quando a pessoa completava o tempo de aposentar ele recebia na sua casa uma carta da Previdência Social dizendo que ele tinha atingido a idade de se aposentar que a aposentadoria dele seria tantos reais e que ele então poderia procurar sua aposentadoria

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A mesma coisa nós fizemos para o auxílio maternidade a mesma coisa nós fizemos pro PPC para todas as pessoas que participavam do BPC, ou seja, inclusive os portadores de deficiência que nós começamos a pagar pra todos uma aposentadoria de um salário mínimo, todo mundo.

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Inclusive eu vou lhe dizer uma coisa, a perícia médica que o presidente Fernando Henrique Cardoso tinha, sabe? Extinguida a perícia estatal e tinha contratado uma perícia privada, ou seja, demorava meses e meses e meses pro companheiro fazer uma perícia.

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E a pessoa ficava recebendo da previdência sem fazer perícia. Nós resolvemos recuperar

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Os médicos peritos da previdência criamos um um um sabe? Cento e trinta e cinco que deve ter até hoje sejam desmontados. A pessoa pegava o telefone, ligava a cento e trinta e cinco e ele obtinha todas as informações e as perícias que demoravam um ano

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Passaram a ser feita no máximo em cinco dias. Então, é possível fazer isso e se nós votarmos, nós vamos fazer isso. Porque o mundo digitalizado está muito mais moderno.

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As pessoas que fizeram a primeira vez estão todas vivas e muito dispostas a trabalhar e tem muita gente nova, mais inteligente do que os mais velhos e nós vamos fazer isso porque se tem uma coisa, eu trabalhei cuidando de Previdência Social quando era dirigente sindical.

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A gente preparava a papelada do trabalhador, levava numa agência do INSS e às vezes demorava quatro anos, quatro ano pro trabalhadora, sabe? Fora da empresa, sem ter salário e sem receber aposentadoria. Eu trabalhei quase que cinco anos isso.

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Então quando a gente resolveu que o trabalhador tinha o direito de receber e era o governo que tinha a responsabilidade de provar e comunicá-lo que ele já tinha comprado completado um tempo, a gente resolveu o problema da previdência desse país.

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E tem uma coisa muito séria, muitas vezes os economistas costumam jogar a responsabilidade do déficit da previdência social quando muitas vezes o déficit da previdência do setor público até dois mil e quatorze era superavitário.

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Não é verdade? O governo costuma utilizar a previdência como bode expiatório pra justificar o débito fiscal que ele próprio cria. Porque a previdência quando você gera empregos e no nosso tempo em dois mil e quatorze tem um estudo da Ana, da da filha da Maria da Conceição Tavares

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Que mostra que até dois mil e quatorze a presidência privada era superavitária. E a gente pode fazer ela voltar a ser supravitária. É só arrumar mais emprego, é só pagar salário que a gente vai perceber que a previdência vai arrecadar o suficiente pra cuidar dos benefícios das pessoas.

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Oi presidente, eu sou a Duda do Sul vinte e um, ahm a minha pergunta é sobre agricultura e que eu acho que é um assunto que tange muito o nosso Estado e esse ano o Plano Safra anunciado na safra de dois mil e vinte e dois e dois mil e vinte e três

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Teve um montante reduzido ahm e vários agricultores principalmente agricultores da agricultura familiar dizem que não é suficiente porque também o programa de aquisição de alimentos foi reduzido né? O valor repassado foi reduzido. Então eu gostaria de saber se

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Num futuro Governo, o senhor faria essa reaproximação com os agricultores da agricultura familiar e aumentaria o plano safra aí pra o que eles necessitam. Eu não sei, eu não sei se os números estão correto, mas eu vou dar um número aqui que depois você tenta verificar se tá correto.

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Quando eu cheguei na quando eu cheguei na presidência da república tinha sido anunciado cinco bilhões de reais para o PRONAF e só tinha sido liberado dois bilhões e alguma coisa. Quando essa companheira em dois mil e quinze fez o plano safra para a agricultura familiar

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Era nada menos que trinta bilhões de reais para a agricultura empresarial foi cento e oitenta e sete bilhões. Vou dizer mais pra você, de vez em quando eu ouço alguém dizer não mas o agronegócio

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Não gosta do PT, o agronegócio não vota no PT. Eles podem não votar por outra coisa, pode não votar por uma questão ideológica, pode não votar porque tem a cabeça muito patrimonialista e a terra é uma coisa simbólica nisso. Pode não votar porque nós somos defensores da agricultura familiar.

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Pode não votar porque nós somos solidários ao movimento sem terra e eu até tenho pedido por sem terra me mostrar as terras produtivas que eles invadiram porque eu quero provar

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Que foram quase nenhuma terra produtiva porque quando um sem terra invadiu uma terra que avalizava serra produtiva o número Incra e quem autorizava a gente companheiro Wincler. E o o governo comprou muita terra e teve muita gente que se beneficiou, sabe? Da disponibilidade do governo de contraterra.

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O que as pessoas não podem esquecer e eu vou dar um número aqui. A medida provisória quinhentos e trinta e dois de dois mil e oito, que tratou da securitização, sabe? Do agronegócio, nós financiamos setenta e cinco

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Bilhões de reais de uma dívida de oitenta e nove. Se não fosse aquela negociação o agronegócio teria quebrado. E fomos nós que fizemos essa securitação e fomos nós.

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Que viajamos o mundo abrindo o mercado por nossos negócios porque eu não tenho preconceito contra o agronegócio. Eu acho que esse esse país pode plenamente conviver uma forte agricultura familiar com forte agronegócio.

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Um planta mais para exportar, outro planta mais pra o mercado interno e pode dizer tranquilamente o que não dá é para as pessoas negarem aquilo que nós fizemos. Eu vou dizer mais, quando a Dilma deixou o governo,

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As pessoas compravam uma dessas máquinas bonitas que você vê na televisão que hoje se paga quatorze ou dezoito por cento de juro no tempo da companheira Dilma e do governo do PT eram dois por cento de juro. Dois dois.

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Vocês percebem que há uma diferença muito grande. Então eu eu sinceramente acho que a a a as vezes ah o ódio que eu com desmontro desmostro é é ideológico. E aí não tem cura.

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Aí não tem cura, porque se o cara tem divergência ideológica e não quer mudar de posição nunca, mas eu sinceramente eu sempre me dei bem, eu nunca tive problema, eu fui em muitas feiras e fomos muito elogiado pelo que a gente fazia.

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Então eu eu eu sinceramente acho que a agricultura é imprescindível pro Brasil. Inclusive nesse instante em que os alimentos estão fugindo do controle de preço é importante que a gente tenha clareza que a gente tem que aumentar a produção.

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daquilo que é produzido pela agricultura familiar para que a gente tenha alimento mais barato.

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É preciso que a gente recupere a CONAB e a CONAB seja feito como era feito no nosso governo como se fosse o estoque regulador de determinado tipo de alimentos não perecíveis pra que quando tivesse caído no mercado o Governo entrava e colocava os produtos no mercado. Então é assim.

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A gente vai voltar, a gente vai governar, a gente vai conviver com o agronegócio, com a agricultura familiar, todos vão produzir, porque o Brasil e o mundo precisam de todos. E nós precisamos comer melhor, comida mais saudável, sem a quantidade de agrotóxico.

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Tem algumas coisas que eles também não gostam de nós, porque nós não vamos permitir mais o desmatamento da Amazônia, pretexto de aumentar, sabe? O território de de agricultagem. Nós temos muita terra.

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Temos muita terra degradada, a gente não precisa mais tirar meio metro da Amazônia pra ninguém plantar nada e muito menos do Pantanal. Eu era presidente quando algumas pessoas quiseram entrar no Pantanal pra plantar cana.

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Sabe a única coisa que a gente tá permitindo entrar no Pantanal é os artistas da Globo pra fazer a novela Pantanal, sabe? A Juma, sabe? Que pode entrar voltada, a sucuri que pode entrar a vontade.

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Mas cana de açúcar só dessas coisas não tem que entrar é nos biomas que nós temos que preservar para o bem da humanidade. Antigamente há vinte anos atrás falai na questão climática era ser bicho grilo, era ser gente de universidade, era ser gente esquerdista. Não, hoje

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A palavra clima ela tem que estar junto com qualquer proposta de desenvolvimento de qualquer país do mundo porque já está provado cientificamente de que o ser humano é o único animal capaz de destruir o seu próprio lugar de viver. E nós não vamos deixar isso.

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Quero dizer pra vocês que a gente vai ser muito duro, não haverá mais garimpo ilegal em terra indígena.

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Não haverá mais corte de madeira em terra que não pode ser cortada, a gente já tinha no tempo que a gente era governo, um tempo que a Marina era ministro, a gente autorizava que a pessoa que tirasse uma árvore tinha que plantar, o outro é igual. Ah, você tem lei pra isso.

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E queria dizer pra vocês que os empresários responsáveis posso dizer pra vocês, os empresários responsáveis que exportam seus produtos, que exporta sua carne, que exporta sua soja, que exporta o seu milho, ou seja, essa gente não quer.

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Fazer as coisas erradas porque sabe que terá um custo financeiro muito grande por conta do do do dos compradores. Então nós vamos ter que lidar com aqueles que não respeitam e vamos ser muito duro. Eu até já disse que vou criar o ministério dos povos originário

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O indígena vai ser ministro nesse país para que a gente não fique brincando de sedê-los. Eles têm que ser tratado com respeito porque somos nós que devemos a eles e não eles que devem a nós. Pessoal, última pergunta.

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Última pergunta porque tá tá lotada a praça e a gente tem que ir pra lá, pera só um pouquinho. Presidente Flávio, tá? Pra você não ficar nervoso, você vai ter direito a sua pergunta. Eh Presidente, boa tarde Flávio Ilha do jornal Valor Econômico.

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O senhor começou sua, seu pronunciamento aqui falando que tá muito feliz, que tá muito contente, tá vivendo um momento muito bom, mas esses últimos quinze dias de campanha prometem aí ser bastante violentos, né? Algumas acusações falsas que já tão circulando sobre as suas condenações que foram anuladas, que motivaram até um

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Manifesto de intelectuais e juristas ah internacionais em favor da democracia. Eh eu queria saber duas coisas, comé que o senhor vai lidar com esse tema agora nesses últimos quinze dias, se vai ter alguma alguma ação judicial, alguma judicialização dessas acusações falsas.

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E num eventual segundo turno, comé que o senhor lidaria ou vai lhe dar com o tema da corrupção que promete ser uma arma assim do seu principal adversário? Duas coisas importante procê eu nem deveria discutir isso porque os meus processos já transitaram e julgado

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E eu não estaria discutindo. Gostou, Tarso? Do teu citado e julgado? Pô, então veja, agora é o seguinte, anota aí meu companheiro. Eu sou o único culpado por ser inocente.

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Pela primeira vez na história do Brasil alguém é culpado de ser inocente porque eu fui absolvido em vinte e seis por cento, vinte e seis processo absolvido, fui absolvido pela Suprema Corte e dois processos na ONU me absolveram.

00:26:29

Agora, eu não posso, não posso permitir que gente como o atual presidente fale coisa séria porque eu quero saber se ele vai explicar é os imóveis.

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Não o imóvel, os imóveis com a quantidade de dinheiro paga à vista. Então, tem gente que costuma, minha mãe dizia, macaco, macaco olha pro rabo dos outros, esquece do seu próprio rabo. Eu tô muito tranquilo.

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Sabe por que que eu tô tranquilo? Porque se você pegar e aí eu vou ser, vou fazer um rompante outra vez. Se você pegar na história do Brasil, você vai perceber que não há nenhum momento em que um governo cuidou tanto de combater a corrupção como nós.

00:27:24

No nosso tempo tinha o Portal da Transparência, no nosso tempo tinha uma lei de acesso à informação, no nosso tempo a controlaria geral da república funcionava de verdade com gente de cada ministério, no nosso tempo a gente criou o COAF

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Sabe? A gente efetivamente agiu com seriedade porque eu dizia, só tem um jeito de alguém não ser investigado nesse país, é não cometer coisa errada. Né? E vai ser assim. Porque com a corrupção

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Ela aparece quando você combate e ela desaparece quando você joga embaixo no tapete. Eu vou revogar todos os decreto de sigilo de cem anos. Eu quero saber o que que tem. O que que tem então

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De tão de tão sabe escondido que você decreta quando a CPI investiga, sabe? O trabalho do Governo na compra da vacina e descobre que tinha um processo de corrupção, uma quadrilha, o que que ele faz? Ele decreta sigilo de cem ano para o ministro amigo dele.

00:28:36

Decreta sigilo desse ano para investigação das rachadinha, das denúncia contra os filhos. Na minha vida não tem decretação, sabe? De sigilo. Na minha vida seja meu filho ou meu adversário todos serão tratado com o mesmo direito.

00:28:55

Se fizer o bem, ótimo. Se fizer a coisa errada serão investigada e deve ser punido depois de ter todo o direito de se defender. É assim que nós governamos e assim que vai ser governado. Não haverá tapete na sala presidencial.

00:29:11

Não haverá tapete na sala presidental pra esconder corrupção, não haverá pasta cor de rosa e muito menos haverá sigilo. E vai voltar a lei de acesso a informação, o portal da transparência pra que vocês possam saber até qualé a qualidade do papel higiênico utilizado

00:29:30

Sabe, no banheiro da presidência. Eh o Governo do Rio Grande do Sul assinou nesse ano com o Governo Federal um acordo pro pagamento da dívida do Estado com a União, o regime de recuperação fiscal.

00:29:46

e a maioria dos candidatos a Governador aqui promete rever esse acordo, inclusive o seu candidato. Eh qual a sua proposta? O senhor caso vença as eleições aceita renegociar a dívida do Rio Grande do Sul? Posso, posso te dizer uma coisa com com muito carinho, com muito respeito. Esse Estado uma vez

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Tinha dito que tinha resolvido o problema da sua dívida numa negociação que o Brito que era o governador fez com o Alan e a dívida continua não foi resolvida tá? Eh é só pra dizer pra você que eu já anunciei

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Que vou me reunir na primeira semana depois da minha posse com todos os governadores de estado. Depois eu reuni com os prefeitos para que a gente recupere a boa relação entre o estado e a federação entre a federação e as prefeituras.

00:30:42

Sabe? O os o ente federado num pode ficar brigando e num pode ser inimigo. Então eu quero saber a situação de cada estado.

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Quero saber quais são as obras mais importantes de infraestrutura de cada estado para que a gente possa saber naquilo que a gente pode ajudar, naquilo que a gente pode financiar, naquilo que a gente pode ter dinheiro no orçamento, naquilo que você pode fazer financiamento do BNDES, ou seja, eu vou tentar recuperar

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A relação sadia e democrática que já existiu nesse país. Não é possível um presidente que não converse com o Governador, não é possível um presidente que não conversa com o Prefeito, não é possível um Presidente que não conversa se quer com a ciência, sabe? Na época da pandemia.

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Então esse país vai voltar a normalidade, tá? Possivelmente você, sabe? Me faça uma pergunta logo depois que eu ganhar, porque eu me reuni os governadores. Eu espero que seja o eleito aqui. Tá? Mas quero dizer pra você

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Que em qualquer estado do país não me importa quem seja eleita que o partido pertença. Eu vou tratá-lo como governador porque ele foi eleito e merece o meu respeito. Agora eu vou, eu não posso dizer pra você, nós vamos negociar. Eu preciso conhecer

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A real situação do Rio Grande do Sul pra saber o que que a gente pode fazer. Deve ter outros estados com muitos problemas.

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Sabe? E a gente vai de vez em quando se faz acordo aqui, eu lembro de uma dívida aqui que o Governo Federal resolveu passar para o Rio Grande do Sul todas as rodovias federais pro Rio Grande do Sul construir. Na época o governo da época tinha aceitou, o de Minas aceitou.

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Mas foi passando um tempo, nós ganhamos a presidência da república e nós percebemos que os governos não tinham cumprido a parte de manter as estradas. O que que nós fizemos? Pegamos de volta. E aí foi no governo da Dilma aqui no Rio Grande do Sul. Então, companheiros, é o seguinte, nós vamos tratar

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Com muita seriedade porque esse país precisa voltar à normalidade. As pessoas têm que aprender a se respeitar. As pessoas têm que aprender a conversar. As pessoas têm que saberem que a gente pode divergir de outra pessoa. Sabe?

00:32:58

De forma civilizada, de forma civilizada. Eu cansei de assistir jogo do Internacional e Grêmio na casa de Gremista, na casa de Internacional e nunca teve briga. Agora, agora os os milicianos

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Que se apoderaram desse país, sabe? Criaram um um comportamento na sociedade, sabe? A ponto de agredir jornalista, a ponto de desafiar as pessoas, desacreditar, ofender a suprema corte, ofender e mais do que isso.

00:33:34

Pela primeira vez na história do Brasil nós estamos vendo um Presidente da República não cuidar do orçamento que é a função dele. Ele virou refém do orçamento secreto. Olha se esse maldito orçamento é bom não poderia ser secreto.

00:33:54

Todo mundo deveria saber quem é que pega a emenda, o que que faz com a emenda. Então, o país, o país está, sabe, com uma bússola sem o seu magnético. Sabe? Com uma peruca de aeroporto. Porque o presidente não governa.

00:34:12

Não governa porque não sabe governar, não conversa porque não sabe conversar. Então ele vive de fake ele vive de contar as mentiras e a imprensa corre atrás. É assim que esse país tá sendo governado e nós vamos mudar isso. Gente eu quero agradecer.

00:34:31

Vai ter um comício, eu queria convidar vocês pra irem no ato que nós vamos fazer, sabe? E quando chegar no dia dois de outubro, vocês vão ter que falar, mas se vocês, sabe, precisarem de alguém que vá fazer o que vocês sonham, cês podem votar no Lula que as coisas serão bem agradecidas.

00:34:50

Segura aqui ó.

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