Botão voltar Entrevista de Lula para imprensa internacional
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Bem, primeiro bom dia a todos os companheiros e companheiras da imprensa que estão presente nessa entrevista coletiva, nós estamos há quarenta e um dias das eleições

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E eu penso que todo vocês que acompanham direto e diretamente o processo político eleitoral brasileiro sabem que nós estamos vivendo uma situação um pouco anômula

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Em se tratando de um país democrático porque há muita fake news espalhada diariamente na tentativa de conturbar a boas intenções

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E a cabeça de milhões e milhões de brasileiros. Como vocês representam a imprensa internacional e a imprensa internacional tem muita curiosidade pelo que está acontecendo no Brasil. Eu queria que vocês soubessem que o Brasil de dois mil

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E vinte e três, ele estará do ponto de vista econômico do ponto de vista político e do ponto de vista social, pior do que o Brasil que nós pegamos em dois mil e três.

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Mais grave ainda que o Brasil nesse instante vive um momento de confusão nas instituições brasileiras porque o presidente faz questão de não respeitar

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As instituições que foram criadas para fortalecer o processo democrático brasileiro. Ao mesmo tempo nosso país que sempre foi um país que não teve contencioso com nenhum país do mundo. O último contencioso nosso foi na guerra do Paraguai.

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E já faz um século e meio, ou seja, esse país está como se fosse um paira da sociedade porque ninguém quer conversar com o nosso governo e o nosso governo não quer conversar com ninguém. Ele não viaja pra nenhum lugar

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E também nenhum governante quer viajar pro Brasil. Significa que quem ganhar as eleições em dois mil e e vinte e três vai ter uma tarefa imensa e uma tarefa nobre de recuperar relações internacionais que o Brasil já teve porque o Brasil

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Em algum momento foi protagonista internacional durante praticamente todo o período do governo do PT. E pra nós foi muito importante esse protagonismo internacional porque a gente estabeleceu uma relação democrática, uma relação

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Aproveitosa, virtuosa, uma relação ativa e ativa como diz o Celso Amorim, sabe? Desde o Chile, passando pelos Estados Unidos, indo até a China, passando pela Índia, pela Índia, pela União Europeia. O Brasil, na verdade, manteve uma relação

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Considerada excepcional e o Brasil passou a ser um país tratado com muito respeito, ou seja, nós não só éramos convidado para participar de todas as reuniões do G oito, como nós participamos ativamente da construção do G vinte.

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E participamos na tentativa de encontrar saída para a famosa crise do e depois a crise da quebra do Lem Ambrósio. Ou seja, tudo isso acabou. Desde o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff. E nós estamos estamos num processo eleitoral

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E que nós precisamos recuperar coisas extremamente importante nesse país. Não apenas coisas importante para o Brasil, como a necessidade de reindustrialização do país, como a necessidade da criação de empregos, como a necessidade de distribuição de renda.

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Como fortalecer a nossas relações internacionais, inclusive para que a gente possa discutir a questão do clima no planeta Terra com mais senhoridade, com mais respeitabilidade e com mais força.

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Porque o Brasil é um país que precisa ser levado em conta não só pela sua população, não só pela sua extensão territorial, mas pelo que o Brasil representa do ponto de vista de reserva florestal.

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Pelo que o Brasil representa do ponto de vista da riqueza da sua biodiversidade, pelo que o Brasil representa do ponto de vista da sua corda marítima e da quantidade de água doce que nós temos. Portanto, o Brasil tem potencial extraordinário de voltar a ser protagonista internacional

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Discutindo a igualdade de condições com todos os outros países do mundo para que a gente possa inclusive discutir uma nova governança mundial. É preciso que a gente saiba que tudo que foi criado em mil novecentos e quarenta e oito

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Ou seja, depois da criação das Nações Unidas, é preciso que haja uma certa renovação. É preciso que haja outras instituições, que hajam diferentes do FMI, é preciso que haja mais países participando do Conselho de Segurança.

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É preciso que haja uma um um um uma nova geopolítica mundial para que a gente possa discutir essa questão climática e sobre a questão do clima, o que me preocupa muito é que em todos os encontros internacionais que você participa.

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Tem discussões maravilhosas, a gente aprova coisas maravilhosas, mas depois que a gente aprova, volta pra ser aprovado dentro do estado nacional.

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Portanto tem que ser aprovada no Congresso Americano, no Congresso Chinês, no Congresso Brasileiro, no Congresso do Paraguai, no Congresso da Alemanha e normalmente quando o interesse é do estado nacional a coisa internacional não funciona. Então, é preciso que a gente tenha uma nova discussão.

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Sobre essa questão climática é preciso que a gente tenha uma nova discussão sobre uma nova governança mundial porque sobretudo na questão do clima é preciso que a gente decida a nível internacional e que essa decisão valha para todos os países do planeta Terra. Senão

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A gente vai continuar decidindo e as coisas vão continuar acontecendo, a gente vai continuar decidindo e o desmatamento continua aumentando, a poluição continua aumentando, ou seja, e nós então precisamos tomar uma atitude. É com esse ímpeto

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que nós estamos nos preparando para ganhar uma eleição e estamos nos preparando para governar o país se assim o povo brasileiro permitir. Para que a gente possa fazer algo novo, algo inusitado, algo que começa até

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Algo que começa por discussões contra a desigualdade existente no planeta Terra porque a gente não pode mais permitir sabe que em novecentos milhões de pessoas

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Passem fome todo dia. Da mesma forma que a gente não pode mais permitir que alguns irresponsáveis continue não só um processo de desmatamento aonde não deveria ser desmatado.

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Como continue a emitir gás, efeito e chuva aonde não deveria ser emitido. Portanto, a tecnologia já deu passos importantes, já deu orientações importantes e é é com essa vontade de fazer um novo governo no Brasil e fazer uma nova governação mundial.

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Que nós estamos nessa disputa. Eu sei que vocês tem acompanhado a o que acontece aqui no Brasil e eu queria ao passar a palavra procês ahm outra vez me solidarizar com com

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Sabe? Com a família do Dom Felipe e do Bruno, sabe que foram vítima de uma chacina, de uma barbaridade que já não deveria mais existir no Brasil. É por isso que eu tenho dito que a questão ah da Amazônia será cuidada com muito carinho.

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Não apenas pelo Brasil, nós temos que envolver nessa discussão todos os países amazônicos, todos, nós temos que envolver Venezuela, temos que envolver Colômbia, temos que envolver o Peru.

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Temos que envolver o Equador, temos que envolver inclusive a Bolívia que tá muito próximo de nós aqui para que a gente tenhamos uma atitude coletiva na preservação da nossas florestas e da nossa biodiversidade. Isso pra nós é muito importante e aqui no Brasil eu tenho dito pras pessoas.

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Que definitivamente vamos acabar com qualquer possibilidade de garimpo ilegal, sabe? Isso tem que passar não apenas a ser uma lei, mas quase que uma profissão de fé. Nós não precisamos derrubar uma única árvore pra plantar mais soja.

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Não precisamos derrubar uma única árvore para plantar mais milho. Não precisamos derrubar uma única árvore para plantar cana de açúcar ou para criar gado. O que nós precisamos é ter em conta que possivelmente se nós soubermos trabalhar e o mundo estiver disposto a colaborar

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A manutenção de uma árvore em pé na Amazônia talvez valha mais do que qualquer outro investimento que se queira fazer. E daí entra o papel, sabe? Associativo de uma coisa que nós queremos fazer. O Brasil efetivamente é soberano.

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Sobre o território da Amazônia, isso é importante ficar claro, mas ao mesmo tempo o Brasil não pode ser ignorante e não permitir que a ciência possa junto com o Brasil, sabe? Explorar todo o potencial da nossa biodiversidade.

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Para saber o que que a gente pode produzir, seja na indústria de comércio, seja na indústria de fármaco para que a gente possa gerar possibilidade de melhoria de vida e emprego para praticamente vinte e oito milhões de pessoas que moram na região amazônica.

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Então, eu posso e quero terminar dizendo pra vocês que pode estar certo como vocês são todos jovens, como vocês todos vão viver muito tempo, vocês vão ver o Brasil cuidar da questão do clima como jamais cuidou em outro momento, porque nós queremos ser responsáveis

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não apenas conosco mesmo, mas queremos ser responsável com a manutenção do clima no mundo inteiro. Dito isso, eu me coloco à disposição de vocês. Aqui do meu lado tá o companheiro Celso Amorim, que foi durante oito anos, meu ministro da relações exteriores

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tal que é presidente da fundação Perseu Abramo e coordenador de programa de governo, tá? Você não vai levantar a mão pra mim, cê vai levantar a mão pro coordenador ali que é que vai dar a palavra pra vocês falarem.

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Bom dia, a gente começa com o Tom Philips do Guardian faz a primeira pergunta e a gente vai vendo os outros e vamos distribuindo as perguntas.

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Alô, bom dia. Bom dia, presidente, muito obrigado pela atenção, pelo tempo hoje. Vou falar em português mesmo, então, acho que dá pra entender.

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Como o senhor acaba de dizer eh perdemos um colega muito querido, um colega meu e amigo nesses últimos dias aqui na Amazônia o Dom Felipe e primeiro queria perguntar um pouco sobre qualé a visão que o senhor tem sobre esse esse assassinato?

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E o assassinato do brasileiro Bruno Pereira, que que esse crime nos diz sobre o Brasil de dois mil e vinte e dois? E segundo, quais são as medidas concretas que o senhor como presidente tomará para combater essa onda de ataques contra os povos indígenas no Brasil e para

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Combater essa explosão de desmatamento que temos visto nos últimos anos. Brigado. Olha, tem uma coisa que a gente tem que fazer imediatamente que é recuperar todos, todas.

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As coisas que nós tínhamos criado para combater o desmatamento na Amazônia, inclusive recuperar o IBAMA, sabe? Que foi desmontado não só enfraquecido, mas que deixou de participar, ou seja, nós tínhamos, sabe? Fiscalização.

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Ahm que começou entre dois mil e quatro, dois mil e cinco, dois mil e seis, depois foi aperfeiçoado no governo Dilma que tudo isso foi desmontado. A segunda coisa que nós queremos eu já disse publicamente que é uma coisa que nós vamos fazer é que nós vamos criar um ministério dos povos originários.

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É preciso que a gente saiba de uma vez por todas que os nossos indígenas já tem maioridade e que eles vão cuidar da Amazônia, vão cuidar com muito mais força se eles tiverem autoridade nas suas mãos para cuidar disso.

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A a a gente vai transformar a luta contra o desmatamento, contra as queimadas, numa coisa muito séria nesse país. Primeiro porque cada terra que é queimada ela tem dono, ela tem endereço, ela tem identidade. Então nós precisamos envolver, não é ficar brigando o Governo Federal com

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com o IBAMA, não é ficar brigando o Governo Federal com outro órgão federal, é preciso que a gente responsabilize os nossos amigos prefeitos pra construir uma política contra o desmatamento, pela preservação, sabe? Do clima com os prefeitos.

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que são eles que estão na cidade, que são eles que sabe de quem são a terra, eles que conhecem os donos da propriedade, é plenamente possível, eu só não quero utilizar desmatamento zero, porque eu não quero beirar aqui a perfeição.

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Mas é plenamente possível você fazer uma luta muito dura contra o desmatamento, contra as queimada nesse país, envolvendo.

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Os nossos prefeitos em cada cidade envolvendo os nossos movimentos sindical, envolvendo as nossas igrejas, envolvendo o Ministério Público, ou seja, não é tarefa, sabe? De uma pessoa, é tarefa do país. Se a gente quiser ser respeitado no mundo inteiro.

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e e sinceramente a gente vai ter que reforçar a Polícia Federal para que ela esteja presente, a gente vai ter que reforçar, sabe? As nossas fronteiras, porque as nossas fronteiras são quase dezesseis mil quilômetros de fronteira seca, sabe? Quase toda, sem nenhuma proteção, é preciso que a gente cuide de proteger a nossa fronteiras

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Padre para evitar muitas coisas desde o tráfico de droga ao tráfico de armas, sabe? Que que que que os bandidos transitam livremente ah pelas fronteiras brasileiras com com todos os países da América do Sul. E ao mesmo tempo

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O Estado tem que fortalecer os estados, sabe? Para que os estados também passem a ser fiscalizador. Porque é engraçado quando há uma queimada, a televisão morta, mas não tem responsável. Aquela terra não tem dono porque poderia aparecer na televisão. Essa terra que foi queimada é de fulano de tal.

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O proprietário não aparece como se a gente sabe não soubesse que aquela terra tem dono, aquela terra ou é propriedade privada ou ela é reserva portanto da responsabilidade do Estado ou ela é por conta do município e a gente vai ter que cuidar disso.

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O que eu posso dizer pra vocês é que nós vamos votar, sabe? A governar esse país colocando essa questão do clima como prioridade zero.

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Ou seja, não vai ter meio termo, a gente vai levar muito a sério porque nós queremos assumir compromissos internacionais, nós queremos construir compromissos internacionais e, portanto, essas parcerias que nós queremos construir para preservar o clima é muito sério e muito importante.

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E portanto, se a gente tiver muito cuidado, a gente vai evitar que se repita o que aconteceu com o dom e com o Bruno. Agência Xinguara, China. Qual a prova? Pé de pa pessoa falar mais alto André. Agência da China.

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A pergunta vai ser em inglês, presidente. Só só aguarda um momentinho pra colocar o o fone. Desligar o som. Supercolocar o fuzil. Tô te ouvindo.

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Pode fazer a pergunta. Sobre a economia. O senhor poderia nos falar

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Especificar um pouco mais. Sobre a sua futura política econômica. Vou levar o Brasil prum desenvolvimento sustentável. E como você gostaria?

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Realizar. A política de reindustrialização no Brasil. E isso sob um cenário de alta inflação.

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Eh taxas de juros altíssimas. E uma alta taxa de emprego informal. E os choques globais econômicos que também podem afetar o país. Muito obrigado senhor Presidente. Poderia levantar a mão a jornalista que fez a pergunta

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Aí. Porque senão porque se porque senão eu vou responder sem saber quem fez a pergunta. Eu até gostaria que daqui pra frente quem fosse responder levantasse a mão.

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Porque às vezes a gente pensa que tá na direita e tá na esquerda, às vezes pensa que tá na esquerda, tá na direita, como num tem centro, centro juntar os câmeras. Olhe, primeiro, pra mim não é novidade pegar o Brasil com inflação alta.

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Nós já pegamos uma vez com doze por cento, pra mim não é nenhuma novidade pegar o Brasil com juros altos, porque quando eu tomei posse em dois mil e três o juro estava vinte e quatro por cento.

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E pra mim não é nenhuma novidade pegar o Brasil com altas taxas de desemprego porque quando eu peguei em dois mil e três o Brasil tinha doze milhões de desempregados. Então pra mim não existe novidade em pegar o país na situação que ele está hoje. Eu já peguei uma vez.

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O que acontece é que hoje o Brasil está mais desindustrializado do que tava em dois mil e três. O que acontece é que hoje o Brasil tem menos oferta de emprego do que era possível ter em dois mil e três. Olha o que que nós pretendemos fazer

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Primeiro nós vamos ter que fazer um trabalho imenso e muito duro de muita seriedade para trazer a taxa de juros para um número considerado razoável pela sociedade brasileira.

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Segunda a gente vai trabalhar pra trazer a inflação para o patamar que seja razoável. Quando nós pegamos a nós trouxemos ela para uma meta de quatro e meio por cento e que perdurou praticamente durante um bom tempo do nosso governo.

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Terceiro, a gente vai gerar muito empregos. Veja, nós temos várias formas de gerar muito emprego. Eu queria dizer pra vocês que o Brasil precisa de três coisas que eu diria, são palavras que na minha experiência de governo são quase mágicas.

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O governo o país precisa de um governo que tenha credibilidade. Esse governo tendo credibilidade ele gera estabilidade. Tendo credibilidade e gerando estabilidade esse governo tem uma terceira palavra que é previsibilidade.

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As pessoas precisam saber o que vai acontecer no país, a luz do dia. Pra isso, o estado brasileiro vai ter que fazer um grande investimento em obras públicas. E o estado precisa ser o indutor desse investimento para que ele

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Motiva a a iniciativa privada acreditar que o Governo tá falando sério. Porque se o Governo falar e não acontecer, nenhum empresário vai fazer investimento. Então, o ponta pé inicial tem que ser dado pelo governo. Nós temos milhares de obras que estão paralisadas.

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Porque nesse país, lamentavelmente, quando o governo sai e entra outro,

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Esse outro que entra deixa as obras daquele governo paralisado e vai tentar fazer outras obras. Nós temos muitas coisas do PAC um e do PAC dois que foram pensadas, que foram construídas, que foram projetadas e que foram começadas a serem trabalhada, que foram paralisadas.

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Obviamente que nós vamos começar por aí fazendo um levantamento de como está a situação dessas obras e vamos começar a recuperar essas obras para que a gente possa gerar empregos. Outra coisa que eu já disse publicamente eu pretendo na primeira semana de de janeiro

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Fazer uma reunião com vinte e sete governadores do estado para fazer um levantamento com ele de quais as obras de infraestrutura mais importante em cada estado, porque nós precisamos fazer duas coisas, primeiro repactuar o pacto federativo, estabelecer uma relação civilizada com os governadores

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E os governadores não são inimigos porque são de outro partido político, porque um governo, um chefe de estado, quando ele quer conversar com o governo, ele tem que conversar com o povo e não com o governo, ou seja, então pra mim não importa de que partido seja o governador.

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O que importa é que se ele ganhou as eleições, ele representa aquele povo e portanto nós vamos pactuar com ele. As obras que precisam ser feitas de maior importância nos vinte e sete estados da federação. Depois nós vamos recuperar a capacidade de investimento do BNDES.

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Porque o BNDES pode colocar dinheiro pra ser indutor de muitas obras que precisam ser feitas nesse país. Depois o Banco do Brasil vai voltar a fazer investimentos, depois a Caixa Econômica vai fazer, vai voltar a fazer investimento e nós vamos ter uma coisa muito importante, é que nós vamos

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Colocar o Brasil pra viajar o mundo para mostrar ao mundo o que que a gente quer fazer no Brasil para que com essa credibilidade a gente convença investidores estrangeiros confiar no Brasil.

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Para fazer investimentos novos e não para comprar empresas públicas, porque vocês sabem que nós não vamos privatizar empresas. O que nós vamos fazer é quem quiser fazer investimento no Brasil.

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Venha fazer investimento em algo novo, criar algo novo e pra isso é que nós queremos viajar para convidar os investidores estrangeiros a vim investir no Brasil. E vocês sabem que o investidor estrangeiro não vê investir num país por causa dos olhos do Presidente.

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Ele vem investir no país quando a proposta de investimento oferece pra eles possibilidade de ganho e ao mesmo tempo uma coisa que nós precisamos oferecer é mercado. Se não tiver mercado consumidor para o produto que vai ser fabricado

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Para o produto que a nova empresa vai produzir? Nenhum empresário quer fazer investimento. Então esses são os cuidados que nós vamos ter para não só motivar o empresário brasileiro fazer investimento.

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Para fazer o governo ser o indutor desse investimento, como nós vamos ter uma batalha a nível internacional para convencer muitos investidores que querem ganhar dinheiro, vim ganhar dinheiro no Brasil, investindo em coisas que possam gerar mais empregos e mais de vida pro nosso país.

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Eh desta forma que nós queremos trabalhar e eu digo isso porque nós já fizemos uma vez e vamos fazer outra vez. Nós já fizemos, vocês sabem que quando nós ganhamos as eleições em dois mil e três

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aqui na teoria econômica muita gente achava que o Brasil tava quebrado, muita gente dizia que o Brasil não tinha jeito, muita gente dizia que pobre Lula ganhou um país que ele não vai poder governar e como eu acho que a seriedade dum presidente

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A credibilidade que ele construir junto à sociedade e aos empresários é que vai permitir que as coisas comecem a acontecer de forma positiva. E nós conseguimos mostrar isso, nós conseguimos pegar um país quebrado

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e entregar um país crescendo a sete e meio por cento ao ano, nós conseguimos entregar um país crescendo no comércio varejista quase treze por cento ao ano e nós conseguimos entregar, sabe? Depois antes do golpe um país com quatro ponto cinco por cento de desemprego, o menor desemprego que já teve na história do país.

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Obviamente que nós vamos trabalhar muito com o movimento sindical, com os empresários para que a gente restabeleça uma outra relação capital e trabalho no sentido da gente discutir esse mundo dos aplicativos, comé que vai ficar.

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Para que a gente possa dar legalidade e direito aos trabalhadores que trabalham no aplicativo. E tudo isso será feito da mesma forma que nós fizemos uma vez, sentado numa mesa de negociação, conversando com todo mundo, eu vou recriar imediatamente o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

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que é um conselho que participa empresários, participe pequenos, médio, grande, participe indígena, participe pastor da igreja evangélica, padre da igreja católica, participa todo mundo representando os interesses do povo brasileiro para que esse conselho ajude o governo brasileiro

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A recuperar a economia brasileira. E além disso nós vamos voltar a fazer uma coisa que eu fiz e que acho que o Brasil se recente dessa que é a recriação das conferências nacionais para definir as políticas públicas para o país.

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Ou seja, todos os setores da sociedade nós iremos promover as conferências nacionais, as pessoas fazem conferência no município, dos municípios que os delegados pro Estado, o delegado tira o delegado para nacional e assim nós vamos definir

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Todas as nossas políticas públicas para que a gente possa com o mesmo sucesso que tivemos no primeiro mandato, a gente voltar a fazer a mais importante política de inclusão social que esse país já teve. Porque a palavra chave

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Nesse momento é inclusão social, ou seja, todo e qualquer investimento do estado tem que passar pela ideia da inclusão social. Nós temos um compromisso enorme, sabe? De

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Acabar com a fome de trinta e três milhões de pessoas que estão passando fome no Brasil. Vocês estão vendo a quantidade de gente dormindo nas calçada, dormindo nas ruas, dormindo na sarjeta. Além desses que estão com fome, crônica, você tem mais cento e cinco milhões de pessoas.

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Que estão comendo menos calorias e proteínas do que deveriam comer e isso é muito grave, porque o Brasil é o terceiro produtor de alimento do mundo, porque o Brasil é o primeiro produtor de proteína animal do planeta Terra e que portanto não tem sentido nesse país.

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Tão produtor de alimentos as pessoas estariam passando fome. Então é assim que nós vamos tentar pra companheira que fez a pergunta resolver o problema da nossa economia. Você pode tá certo que eu sei o tamanho do problema, tenho noção do tamanho do problema

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Estou fazendo física todo dia de manhã para estar preparado pra carregar esse peso e tentar diminuí-lo. Próxima pergunta, a gente tá anotando aqui quem tá pedindo aqui com o pessoal do César, do Açaí Timbó do Japão.

00:30:36

Bom dia, eh meu nome é César, eu sou do jornal japonês Raça Richimbum. Eh eu gostaria de fazer uma pergunta porque o senhor dá pra ouvir? O senhor eu tô ouvindo

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Tá, eu sei mas eu tô ouvindo mal. Tá. Esse microfone tá bom Itucar? Tá. Meu nome é César, eu sou do jornal japonês A Sarri Ximbum

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Eh eu gostaria de fazer uma pergunta, eh como o senhor eh nas suas palavras iniciais o senhor falou que a gente tá vivendo um momento atípico, né? E em relação a essa atipicidade desse momento eh uma das coisas que tem acontecido, que a gente tem notado na mídia nacional.

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É é o é de uma possível eh ruptura da da democracia no caso do senhor do presidente Bolsonaro não aceitar a sua derrota nas eleições. Eu gostaria de saber do senhor se o senhor realmente avalia isso como um risco, ou seja, que a desses trinta anos de redemocratização do país.

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Que o senhor nunca, se o senhor já havia experimentado uma uma situação tão tensa como essa. Eu queria depois que essa caixa de som funcionar fica melhor pra gente ouvir, porque tem reverberação do som. É.

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Olha, eu primeiro eu eu acredito muito na recuperação da nossa democracia.

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Eu não não posso conceber a ideia que um país que fez a luta que nós fizemos durante muitas décadas para reconquistar a democracia a gente permita que por obra de um homem

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Esse país jogue fora a participação social na construção da democracia. Nós temos um presidente que segundo a imprensa brasileira conta sete mentiras todo dia.

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Nós temos um Presidente da República que desafia todo santo dia as mais diferentes instituições ele desafia as forças armadas quando ele diz que as forças armadas é dele quando as Forças Armadas é da sociedade brasileira.

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E as Forças Armadas tem uma função nobre estabelecida na Constituição que é defender o povo brasileiro contra possíveis inimigos externos além de tomar conta da nossa fronteira aérea, terrestre sabe? Marítima.

00:33:27

Ah ele brinca quando ele ofende o Poder Judiciário, a Suprema Corte, a Justiça Eleitoral, ele prende, ele ele ele ele machuca a democracia quando ele ofende qualquer organismo que nós criamos para consolidar a democracia.

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Sobretudo na questão ambiental ele trata com muito desrespeito tudo aquilo que foi feito com muito custo pela sociedade brasileira e que portanto eu tenho dito publicamente que ah só tem sentido essa campanha nossa

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Certo é campanha ou nota significar o ódio, sabe? Perder para o amor, sabe? A fraternidade ganhar, sabe? Da radicalidade dele, a solidariedade de ganhar, porque é um presidente que num chorou uma única lágrimas

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Por seiscentos e oitenta mil vítimas do covid. Ele nunca se preocupou em fazer uma visita às crianças que ficaram órfãos porque perdeu o pai e mãe. Ou seja, tudo pra ele é tratado como se não tivesse importância, tratado como se fosse uma brincadeira.

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E eu acho que nós precisamos valorizar o processo democrático, daí porque aquele documento assinado, sabe? Pelos professores e pelo estudantes e pelos advogados do Brasil inteiro e pelos empresários.

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Aquela carta que foi lançada no Lago São Francisco foi uma carta muito importante. Ela foi importante porque ela não foi de partido. Ela foi importante porque ela não foi de sindicato. Ela é importante porque ela foi além de tudo isso uma carta da sociedade brasileira que está incomodada.

00:35:15

É muito importante as pessoas perceberem que o Brasil é um país muito importante para o mundo. O Brasil é importante pra América do Sul, o Brasil é importante pra América Latina, o Brasil é importante pra União Europeia.

00:35:33

O Brasil é importante na sua relação com os Estados Unidos, o Brasil é importante na sua relação com a China, nós não somos um país qualquer, nós somos um país muito importante no cenário geográfico mundial e que, portanto, a democracia pra nós, ela tem

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Quifê muito levada a sério e muito respeitada. É por isso que a o o presidente atual fica incomodado, fica dizendo que só sai só Deus tira ele da presidência.

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Sabe ele não precisa ficar preocupado que quem vai tirar ele da presidência será o povo brasileiro no dia dois de outubro. Ele fica desrespeitando a urna eletrônica quando na verdade ele já foi eleito mais de oito vezes pela urna eletrônica ele nunca questionou.

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Sabe? Quem deveria questionar era o PT porque a última eleição foi baseada na maior intromissão da que nós já vimos na história do país. A gente não tinha esse hábito, a gente não tinha essa coisa na política brasileira.

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E de repente ele trouxe a experiência do Trump para dentro do Brasil com a assessoria do Trump e ganhou umas eleições e mesmo assim ele resolve criticar o modelo eleitoral e a urna que deu vitória pra ele.

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Eu acho que o aconteceu uma coisa muito importante também que foi a posse do presidente do do do TSE, do ministro do Tribunal Superior Eleitoral que foi uma força muito viva mostrando pela sociedade brasileira de que o povo

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Está cansado de autoritarismo, o povo quer democracia de verdade, povo quer democracia na urna e o povo quer democracia no exercício do poder, coisa que nós soubemos e sabemos fazer muito bem.

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A Simone Glecias da Bloomberg depois ô ração. Bom dia Presidente, tô aqui. É. Pra fazer uma pergunta, quando faz a pergunta de hoje não tá saindo.

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Bom dia, presidente. Tô aqui a sua direita. Aqui, presidente. Aqui. A sua direita. Tudo bom? Bom dia.

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Eh o senhor tem falado em manter o auxílio Brasil permanente? O ex-Bolsa Família em seiscentos reais, ele custa cento e cinquenta bilhões ano. Eu queria saber qual será a fórmula eh pra que isso seja cumprido a partir de uma eventual eleição sua.

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Eh sem comprometer a responsabilidade fiscal que o senhor fala e lembra do do seu governo que o senhor foi bem responsável fiscalmente. Junto a isso eh a gente tá hoje com treze vírgula setenta e cinco por cento de taxa de juro.

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Eh houve uma série de aumentos, doze aumentos consecutivos da SELIC aí pra tentar conter inflação. O que que o senhor acha dessa política do Banco Central? Hoje ele é autônomo, isso seria mantido, isso passará por uma conversa com o presidente Roberto Campos Neto. Brigada. Olha,

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A primeira coisa ah que eu queria dizer pra você é que o Banco Central sabe ele sempre foi muito independente. Eu fui presidente oito anos, o Meirelles foi presidente do Banco Central e o Banco Central teve teve muita independência.

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Bem, acontece que a a a decisão e a função que se dá ao Banco Central num pode ser apenas um instrumento de aumentar a taxa de juro pra tentar contra a inflação. Ora, isso é muito bonito quando a gente tem infração de demanda.

00:39:38

Mas quando você não tem inflação de demanda, você não precisa utilizar aumento de juros pra poder reduzir a inflação. Até outro dia, metade da inflação deste país era causada pelos preços administrados pelo governo. Era causado pelo diesel

00:39:57

Pela gasolina e pela energia elétrica. O governo fez todo um esforço, sabe? Brigando contra o governador do estado pra reduzir e ele agora resolveu fazer o que poderia ter sido feito há seis meses atrás.

00:40:11

Reduzir os preços dos combustíveis para não permitir que a inflação chegasse ao nível que chegou. Então, veja, nós vamos cuidar dos trechos administrados e vamos cuidar de aumentar a capacidade produtiva de alimento desse país.

00:40:28

Para que a gente não tenha aumento de inflação por conta dos preços alimentícios. É muito, muito complicado uma pessoa, sabe? Comprar feijão e comprar arroz e comprar qualquer produto no supermercado e ele tá sendo tá remarcado quase toda semana.

00:40:45

É preciso que a gente dê uma parada nisso. A segunda coisa que nós vamos fazer com com muita, sabe? É garantir que as pessoas recebam o Bolsa Família. A a palavra, a palavra seriedade, a palavra credibilidade, a palavra responsabilidade fiscal. Eu às vezes fico preocupado

00:41:05

Porque não tem ninguém nesse mundo que tenha demonstrado mais responsabilidade fiscal do que nós mostramos quando nós governamos esse país. Você sabe que quando nós chegamos na presidência em dois mil e três a inflação era doze por cento.

00:41:20

Você sabe que a dívida externa brasileira o Brasil devia para o o o o o FMI, trinta e poucos bilhões de dólar. Você sabia que o Brasil não tinha dinheiro para pagar as suas importações. A dívida em terra era de sessenta ponto cinco por cento a dívida pública.

00:41:39

Interna nós reduzimos era pra trinta e nove por cento, ou seja, significa e veja que engraçado o Brasil foi o único país do G vinte que fez superávit primário durante todos os mandatos meu e da Dilma. O único país do mundo

00:41:57

Nenhum país do G vinte fez do que nós fizemos na questão da responsabilidade fiscal. Então, nós vamos ser responsável, mas nós vamos cuidar de fazer com que o Bolsa Família

00:42:09

E obviamente que ele não precisa ser feito numa totalidade, sabe? Porque é preciso que a gente recadastre as pessoas, é preciso que a gente repactue as condicionantes para que a gente possa garantir o Bolsa Família.

00:42:21

Eu tive o prazer de criar o Bolsa Família e tive o prazer de ver muita gente se afastando do Bolsa Família quando arrumar emprego. Na hora que a economia começa a melhorar, na hora que as pessoas começam a trabalhar espontaneamente as pessoas se afastam do Bolsa Família.

00:42:37

Há muita seriedade no comportamento do povo brasileiro. O que nós queremos é restabelecer as condicionantes.

00:42:45

Sabe, não é o auxílio Brasil que vai pra qualquer um não, as condicionante vai ser preferencialmente para as mulheres.

00:42:54

As crianças vão ter que tá na escola, as crianças vão ter que tomar vacina, a mulher gestante vai ter que fazer o exame e o cartão será no nome da mulher para que a gente tenha certeza, sabe? De que ela vai cuidar dos filhos. E a gente vai colocar num crescendo.

00:43:10

A gente vai colocar no crescendo porque nós queremos garantir que as pessoas nesse país não passe mais fome. Sobre tudo uma mãe que muitas vezes é solo para cuidar da família. Aliás, mais da metade delas hoje são

00:43:26

Mãe solos que cuida da família e nós temos que ter responsabilidade com ela. E a certeza de que o dinheiro vai exatamente pra finalidade para o qual ele será criado. E nós vamos ter que criar dinheiro. Nós vamos ter que criar dinheiro. A a a nós vamos ter que que fazer esse país voltar a crescer.

00:43:46

Sabe, não tem coisa melhor pa fazer o país ter dinheiro crescer o orçamento do que a gente crescer em economia, sabe? Por isso que eu acho estranho sabe? As pessoas ficaram pensando só em contenção de gato, em contenção de gato, em contenção de gasto, mesmo naquilo que é investimento, é tratado como gasto.

00:44:04

Como a melhor forma pra você diminuir a dívida com relação ao PIB é o crescimento econômico e nós vamos fazer isso. Esse país precisa voltar a crescer, não é nem compromisso programado, é profissão de fé.

00:44:19

Porque se esse país não crescer não tem emprego, se não tiver emprego, não tem salário, se não tiver salário não tem consumo, se não tiver consumo não tem mais emprego. Então comé que eu vou oferecer parceria para empresários brasileiros e estrangeiros

00:44:37

Se as pessoas não tem dinheiro pra consumir. Por isso é que nós criamos vinte e dois milhões de empregos com carteira assinada. O que a gente acreditou que o crescimento econômico era a melhor forma. Aumentar o salário mínimo é a melhor forma de você reativar a economia.

00:44:55

Vocês tão lembrado, eu sou de uma geração em que se dizia que a gente não poderia aumentar o salário mínimo que era infracionário. Nós criamos uma lei que estabelecia a reposição inflacionária e ao mesmo tempo o trabalhador do salário mínimo recebia

00:45:14

Um aumento equivalente ao PIB dos últimos dois anos. Isso permitiu que o salário mínimo aumentasse quarenta, setenta e quatro por cento no nosso período do governo. Mas também não é só isso, é a quantidade de outras políticas que você faz. O dinheiro para a agricultura familiar

00:45:32

O dinheiro da merenda escolar, o dinheiro que a gente fazia para que as pessoas pudessem produzir e vender, o PNAE, o PA foram dezenas de programas que foram feitos que geraram emprego, que geraram dinamismo na economia. Um milhão e quatrocentas mil cisternas foram feitas nesse país.

00:45:51

O Minha Casa Minha Vida subsidiada foi o maior programa habitacional que esse país já conheceu e se você não subsidiar as pessoas que ganham pouco não tem como pagar uma casa. Então o Estado tem que assumir responsabilidade, por isso é que a economia tem que crescer.

00:46:10

A economia crescendo e a gente distribuindo um pouco desse desse crescimento com a sociedade, a gente vai conseguir fazer tudo que precisa ser feito. Se eu não acreditasse nisso, eu não tava voltando pra essa empreitada.

00:46:26

Sabe se eu não acreditasse que é possível fazer, eu não estaria fazendo essa empreitada, porque eu preferia viver com os louros, sabe? Do melhor presidente do Brasil. Mas eu acho que é possível ser melhor ainda. Eu acho que é possível fazer mais em pouco tempo. Eu volto com a experiência acumulada.

00:46:45

Com experiência inclusive dos nossos erros, sabe? Eu voto com experiência acumulada, eu voto com uma vontade imensa de restabelecer não apenas o crescimento do Brasil, mas trabalhar para fazer com que a América do Sul cresça, trabalhar para fazer com que o

00:47:02

O o o continente africano cresça restabelecer a relação com a África, crescer as exportações. Ô gente, eu lembro, eu lembro que quando nós chegamos na presidência, o comércio, o fluxo de comércio exterior do Brasil era de apenas cem ou cento e poucos bilhões.

00:47:20

Os mais velhos devem se lembrar que quando nós atingimos cem bilhões de fusco comercial, o ministro Furlan pendurou, sabe? Um um contêiner na frente do ministério no guindaste pra mostrar

00:47:34

Já no governo da Dilma, a gente chegou a quatrocentos e oitenta e dois bilhões de fluxo comercial. Sabe? Então, se a gente reativar a economia, cê sabe quanto que era o fluxo comercial entre Brasil e Argentina? Apenas sete bilhões de dólares.

00:47:52

Quando nós deixamos o Governo era trinta e nove bilhões de dólares, com América do Sul era quinze bilhões, foi pra oitenta e nove bilhões de dólares, ou seja, significa que nós vamos ter que trabalhar pras coisas acontecerem, elas não são de graça. Nós vamos ter que nos dedicar

00:48:10

A debater muito com os empresários, a debater muito com outros países políticos, a debater com investidores estrangeiros para que a gente possa fazer com que a economia brasileira dê conta do recado para tratar do seu povo. Eu só posso dizer pra você

00:48:28

uma coisa que eu aprendi com os economistas mais velhos. Nem sempre economia você pode dizer tudo que cê vai fazer. Porque se você disser você não faz. Aparece gente pra atrapalhar. Então cê pode ficar certa que nós vamos fazer as coisas que tem que ser feita nesse país

00:48:48

Eu vou repetir pra você, se eu não acreditasse nisso, eu não estaria voltando. Isso. Hassan da ração Maçude da Al-Jazira. Tá ali do lado da. Brigado. Bom dia.

00:49:06

Muito obrigado pela convite. Eh eu tenho uma pergunta internacional e pergunta nacional. Vou começar com internacional. O mundo está enfrentando grandes desafios eh no estágio atual como a guerra na Ucrânia.

00:49:23

Eh a tensão entre China e Taiwan eh todas essas eh consequências, claro também as mudanças climáticas. Eh notamos a ausência de posição clara do Brasil nessas grandes eh questões

00:49:39

como com eh o Governo atual. Em primeiro lugar é qual é a sua posição eh senhor presidente em relação a essas questões e como o senhor vai lidar com esses desafios se o senhor voltar ao poder? Eh também é como senhor que foi um das fundadoras de BRICS

00:49:59

Eh podemos ver eh reativação de BRICS por exemplo eh sobre a pergunta nacional o que vai acontecer se eh como o senhor falou eh daqui pouco se senhor presidente atual não aceitou eh ah resultado. Muito obrigado. Sim senhor eh for eleito.

00:50:18

Olha, a primeira coisa que eu espero é que quando eu ganhar as eleições

00:50:36

A guerra da Rússia e da Ucrânia já tenha terminado. Aí eu ficarei muito mais tranquilo. Se por acaso ela não tiver terminado? Você pode ficar certo de uma coisa que o Brasil fará

00:50:54

Todo esforço que tiver ao seu alcance na conversa com outro chefe de estados para que a gente estabeleça novamente a paz. Não me interessa a ninguém nesse momento, sabe? Qualquer guerra, qualquer guerra

00:51:14

Ou seja, o mundo está precisando de paz. O mundo tem muito dinheiro volátil, viajando os oceanos e tem pouca geração de empregos. É preciso menos investimento em guerra e mais investimento em empregos.

00:51:32

Mas investimento em política de inclusão social, mais investimento em política de combate a fome para acabar com a desigualdade do planeta. Por isso, sabe? Eu, eu, não, não, não, não admito a continuidade da guerra da Rússia Calcânia ou que haja um conflito entre China e interior.

00:51:51

Sabe? As pessoas precisam e aí é que eu acho que tem uma coisa importante que nós precisamos fortalecer que é as Nações Unidas. A ONU precisa ser reformulada porque ela precisa ter mais força para evitar que esses conflitos se prolonguem.

00:52:10

Eu digo sempre o seguinte, a ONU ela teve força de criar o estado de Israel, mas ela não tem força de criar o estado palestino. A gente vive com conflito porque enfraqueceu a geopolítica mudou. Portanto era preciso que tivesse mais gente no conselho de segurança nacional da ONU.

00:52:29

É preciso inclusive acabar com o direito do veto, sabe? Por que que o Brasil não pode tá no Conselho de Segurança da ONU? Por que que o México num pode dar? Por que que num pode tá África do Sul? Por que que não pode tá o Egito? Por que que não pode tá a Índia? Por que que não pode tá a Alemanha? Por que que num pode tá o Japão?

00:52:49

Sabe a guerra acabou em quarenta e cinco, sabe? Não é possível que apenas o que participar diretamente dos ganhadores e os perdedores estejam lá. É preciso colocar a geopolítica do século vinte e um para dirigir, sabe? A ONU e quem sabe a gente consiga

00:53:08

Sabe, evitar essas guerras. O que essas guerras possivelmente seja resultado de falta de muita conversa antes, de muito debate, de muita reunião, de muita discussão. Eu eu te confesso, eu espero e peço a Deus que essa guerra acabe logo, porque

00:53:24

Ahm se ela não acabar cê pode ficar certo que a gente vai tentar junto com outros países interferir tanto junto ao Governo da da Ucrânia quanto ao Governo da Rússia pra que a gente sabe? Perceba que guerra não leva a nada a guerra só leva destruição

00:53:42

E eu acho que nós não estamos precisando de destruição nesse momento do mundo. Nós estamos precisando de paz, de emprego, de trabalho, de muita educação para que o mundo se transforme num planeta humanamente mais justo. É isso que eu penso tanto da guerra.

00:54:02

Sabe da da da Ucrânia como essa divergência entre a China e Taiwan que não é nova também. Ah a outra coisa é a questão do resultado eleitoral. Eu eu não vejo como não aceitar o resultado eleitoral. Eu eu não vejo não não

00:54:20

Não há experiência no Brasil, sabe? Nós tivemos um presidente que não quis passar a faixa pro outro, que me parece que foi o presidente foi o presidente Figueiredo Figueiredo que não quis passar a faixa para o presidente Sarney que não falha a memória. Mas não tem problema, isso é o de menos.

00:54:40

O que é importante é que as pessoas saibam que vai ter uma eleição cento e cinquenta e sete milhões de brasileiros vão votar e depois vai ter um resultado, um resultado quem perder a carta e quem ganhar acata. Quem ganhar toma posse, quem perder vai chorar.

00:54:56

Eu sou experiente nisso, eu perdi pro Fernando Henrique Cardoso duas vezes, perdi pro Collor uma vez e vocês nunca viram protestar, eu ia pra casa, sabe? Lamentar a minha derrota e depois ia me preparar pra ganhar, sabe? Até que um dia deu certo. Então

00:55:13

Esse cidadão pode ficar certo que o resultado das eleições serão acatados plenamente. Naiara do El País. Quando o senhor

00:55:31

Quando o senhor fala que as o resultado das eleições vai ser acatado, tá falando sobre ele ou tá falando também sobre o presidente Bolsonaro. Eu tô falando sobre o presidente Bolsonaro. Porque o único, o único que tem

00:55:50

Bolefado que tem que tem desafiado as instituições é ele. Ele é uma cópia mal feita do Trump. Sabe? O Trump também tentou evitar aceitar o resultado. Tentaram invadir o Capitólio.

00:56:09

Sabe? E teve que ceder. E eu tenho certeza que aqui no Brasil ah o resultado eleitoral será acatado sem nenhum questionamento. É dado, é dado a quem perde o direito de lamentar.

00:56:26

É dada a quem perde o direito de chorar, sabe? Mais paciência. Isso faz parte do jogo. O que importa é que a gente consiga fazer uma eleição bastante civilizada.

00:56:41

Uma eleição em que o resultado dela seja o aumento da politização da sociedade brasileira e que seja uma eleição em que sabe seja recheada de esperança e de propostas que faço do povo acreditar que o Brasil pode ser melhor. É isso.

00:57:00

Sabe então? Então o povo vai estar diante de duas opções, nunca, nunca esteve tão cristalizado no Brasil, sabe? Quem é quem? Nunca.

00:57:15

Nunca esteve, eu já participei de eleições com doze candidato, com treze candidato contra ahm Brizola, contra Collor, contra Maluf, contra eh vice-Presidente da República, mas essa eleição ela ficou cristalizada.

00:57:30

Ou seja, ela tá cada vez mais ficando cristalizada, ou seja, os votos espontâneos são quase igual os votos estimulados, as pessoas que vão mudar de voto é quase zero, ou seja, então nós vamos ter que administrar isso.

00:57:46

Sabe para que as eleições cheguem da forma mais saudável possível no dia dois de outubro. Eleonora Gusmã da Argentina aqui presidente. Da Argentina. Bom dia. Bom dia. Bom dia. Como vai?

00:58:04

Se eh o que eu o que eu gostaria de perguntar para o senhor quando o governo de Bolsonaro quando o governo de Bolsonaro houve um desfiamento do relacionamento com oficinas da América do Sul não foi eu que sou da Argentina mas também de vários países sul-americanos.

00:58:24

Eh acha que e se o senhor for eleito e vai para o governo, acho que isso pode mudar.

00:58:33

Isso é a minha impressão basear essa experiência do senhor no passado. Mas acha que isso poderia ajudar a estabilizar a América do Sul em particular também na Argentina? Olhe,

00:58:48

Eu penso que a América do Sul vive um momento muito especial, muito especial. Veja, a vitória no Chile, a vitória na Argentina, a retomada da Bolívia.

00:59:06

A vitória agora na Colômbia, a vitória no Peru, ou seja, é uma demonstração de que o povo latino-americano num quer mais fascista dirigindo o nosso continente. É de que o povo quer a democracia.

00:59:23

E a democracia é assim, ela tem altas e baixas, às vezes a gente tá certa, as vezes não acerta. Eu ah, se voltar a presidência do Brasil, eu volto com mais vontade de trabalhar a integração da América do Sul do que eu tive na primeira vez. Porque já conheço

00:59:42

Aonde nós falhamos, já conheço aonde nós erramos, já sei o que que nós deixamos de fazer, mas o povo deu uma uma uma demonstração extraordinária elegendo as pessoas que elegeram

00:59:58

Sabe quem é que imaginava que na Colômbia tão rapidamente um presidente de esquerda fosse ganhar as eleições e ganhou. E ganhou e tomou posse. E vai fazer as coisas da forma mais tranquila porque é esse.

01:00:13

Sabe a exigência do poder do do do do processo democrático no Brasil. Eu se votar a presidência do Brasil eu quero te dizer que nós vamos trabalhar com muito afinco, mas com muito afinco pra fortalecer a relação da América do Sul cada vez mais, mas não apenas a relação

01:00:33

Econômica relação comercial, a relação política, a relação cultural, sabe? É preciso que haja mais entrosamento entre nós para que a gente possa fazer com que a gente esteja muito mais forte para negociar com outros blocos.

01:00:51

Por exemplo, eu tenho muita vontade voltando a presidência da república de estabelecer o acordo América do Sul e a União Europeia. Ah, nós já chegamos quase perto, nós já quase fizemos um acordo, por pouco, não foi feito o acordo.

01:01:08

E não precisa ter pressa de fazer o acordo que nós precisamos é ajustar as bases daquilo que é importante para a Europa, mas levando em conta aquilo que é importante para os países da América do Sul. Por exemplo, o Brasil não pode abdicar do direito de querer se fortalecer do ponto de vista industrial.

01:01:28

A Argentina não pode abdicar do ponto de vista do direito de querer voltar a ser um país, sabe? Com uma forte indústria. E assim sucessivamente. Então, nós queremos estabelecer uma relação mais civilizada e uma relação de duas mãos aonde todo mundo possa ganhar.

01:01:46

Por exemplo, nós não podemos abrir mão, sabe? Das contas governamentais. Porque na hora que a gente abrir mão de compra governamental, o que acontece? Você deixa de favorecer

01:02:02

Sabe com que o Estado brasileiro seja o fomentador e um indutor do crescimento da nossa pequena e média empresa? Isso vale pra todos os outros países e a Europa tem que entender isso. Né? Então eu posso te afirmar que nós vamos trabalhar com muito afinco

01:02:22

Com muito afinco, ou seja, eu acho que a relação nossa com a União Europeia é a melhor possível, sempre foi e será a melhor possível, sabe? Eu acho que nós temos muita gente amiga governando vários países europeus e é com essa gente que a gente vai tentar estabelecer.

01:02:40

Daqui pra frente os acordos. Eu estou otimista porque eu acho que o Brasil precisa disso. Acho que a Argentina precisa disso. América do Sul precisa disso. E a Europa precisa disso. Porque a Europa agora também está no meio, sabe?

01:02:56

De uma encrenca que eu acho que a América do Sul passa a ser uma coisa importante pra União Europeia, sabe? É como se fosse um respiro, sabe? De tranquilidade e de possibilidades o fortalecimento da nossa relação com a União Europeia. Eu quero, acho que nós queremos na América do Sul.

01:03:16

Eu acho que os europeus querem, por tudo que eu tenho conversado com as pessoas, eu acho que eles também estão ávido para que a gente possa concretizar definitivamente o acordo União Europeia, América do Sul e América Latina. A Lisandra da Reuters,

01:03:34

Microfone. Pode virar. Boa tarde presidente, brigada pelo convite.

01:03:47

eh Presidente o senhor tem falado continuamente que eh o teto de gastos caso o senhor seja eleito não é uma coisa que vá continuar. Isso é uma das suas prioridades o senhor tem um plano de eh enviar logo nos primeiros meses uma nova proposta porque é uma PEC né? É uma coisa que precisa ser discutida com o congresso que a gente não sabe qual congresso que vem

01:04:07

Mas é um processo demorado, eu queria saber qual é a sua ideia nesses primeiros meses em relação ao teto. Veja, primeiro eu fui contra o teto de gato quando ele foi criado e sou contra agora. Até porque o teto de gasto agora é uma peça de ficção. Porque o Bolsonaro desrespeitou o teto de gasto o tempo inteiro.

01:04:27

Ele nunca respeitou, ou seja, o teto de garçom ele é utilizado apenas pra dizer pro povo que não tem aumento, que não tem melhoria na saúde, que não tem melhoria na educação. Não existe mais teto de gasto? Sabe o que que eu acho? O que eu acho é que um governo

01:04:45

Um governo tem que ter responsabilidade. Um governo que tem responsabilidade, ele não precisa fazer uma lei limitando o teto de gasto dele. Sabe? Porque nós precisamos cuidar melhor da saúde, nós precisamos cuidar melhor da educação.

01:05:00

O teto de gasto me parece uma coisa pra garantir os interesses de quem? Do sistema financeiro? Dos credores do governo brasileiro? E do povo brasileiro? Qualé o teto de investimento? Qualé o teto pra saúde? Qualé o teto pa educação?

01:05:17

Sabe então, é preciso que haja mais seriedade. Um governo sério, ele sabe que não pode gastar mais do que ele tem. Se ele tiver que gastar e fazer uma dívida, ele tem que fazer uma dívida para

01:05:33

Construir novos ativos que possam fazer o país crescer. Ele não pode fazer dívida para custeio. Porque aí será uma dívida sem fim. Então isso nós já fizemos. Isso nós já fizemos e vamos fazer.

01:05:49

Vamos fazer com muita tranquilidade, sem muita sem muita discussão, sem nenhuma política. Nós vamos chamar a sociedade brasileira e colocar na mesa as coisas que nós achamos que tem que ser colocada em prática. E você sabe que algumas delas nós precisamos ganhar as eleições primeiro.

01:06:08

A experiência de sentar na cadeira antes de ganhar não deu certo no Brasil algumas vezes e eu não quero repetir. Sabe? Eu primeiro quero ganhar as eleições.

01:06:22

Depois que eu ganhar as eleições eu quero começar a conversar com os atores da sociedade que tem importância no Brasil. E você sabe quem tem importância, eu sei. Nós vamos ter que sentar com todo mundo e conversar. Nós vamos tentar construir uma sociedade de paz, uma sociedade de acordos.

01:06:40

Uma sociedade de construção de acordos e não de destruição de acordos, sabe? Cê veja uma coisa interessante, nem o movimento sindical brasileiro quer a volta da questão do trabalho, como era antigamente, eles evoluíram.

01:06:59

Eles querem se adaptar ao século vinte e um. Então, o que que eles querem? Sentar na mesa com os empresários e discutir um outro jeito de relação entre capital e trabalho sem precisar transformar os trabalhadores escravo. Aonde é que tá o mal nisso? Em nenhum lugar. Nós temos que fazer com que

01:07:18

Todo mundo se sinta bem e eu acho que é isso que quer os empresários também. É isso que deseja, eu acho que sabe, muita gente importante no Brasil, inclusive da classe política. E nós vamos fazer isso, sabe? Eu espero que você esteja ativa

01:07:35

Para cobrir todas as coisas que nós vamos fazer. Maria da Paz do Expresso de Portugal. Dia. Bom dia.

01:07:49

O senhor lidera a corrida presidencial mas mesmo assim segundo a última pesquisa Datafolha tem trinta e sete por cento de rejeição. Eu gostaria de saber como o senhor interpreta essa sua rejeição? Eu acho eu acho que

01:08:08

Eu gostaria, sinceramente, eu gostaria de ser amado por todos cem por cento. Eu gostaria de ter zero de rejeição. Mas isso não acontece nem em casa quando você está na mesa com os filhos.

01:08:25

Ah porque que eu vou querer da sociedade? O que eu preciso é construir uma maioria democrática que me eleja para Presidente da República e que essa maioria seja respeitada pela minoria que perdeu as eleições.

01:08:40

Ah você veja uma coisa, eu tenho trinta e sete de rejeição, você falou, mas tenho quarenta e sete de aceitação. Então, cê veja que eu tô bem na fita, ou seja, seria ruim se eu tivesse oitenta de rejeição e só vinte de aprovação.

01:08:57

Eu tenho ao contrário e a campanha política ela serve para que a gente diminua um pouco a rejeição e marcar a gente aumenta um pouco a nossa aceitação. Nós ainda não tivemos sequer o primeiro programa de televisão foi ao ar.

01:09:12

Tudo vai começar a partir do dia vinte e seis, se não me falha a memória. Sabe? Então, eu tenho só quarenta e cinco dias para tentar conquistar mais votos e para diminuir a minha a minha rejeição. É isso.

01:09:29

E depois da pesquisa ela serve como uma fotografia, né? Você analisa e você tira proveito da pesquisa pra trabalhar aquilo que você pode pra melhorar. É isso que nós vamos fazer. Mas eu acho que se tem um candidato

01:09:49

Que tá bem na fita sou eu. Eu acho que os outros tão um pouquinho pior do que eu, sabe? Então, é preciso. Tem gente que num tem essa rejeição, mas também num tem aceitação. Sabe? É o chamado político neutro. Ninguém sabe que ele existe.

01:10:08

Nem pro mal e nem pro bem. Então, como eu acho que política, política é uma coisa fantástica, porque política é polarização. Eu não sei porque que no Brasil algumas pessoas que queriam um candidato, certamente queriam inventaram o medo da polarização.

01:10:27

A polarização ela existiu na Alemanha na última eleição, a polarização existiu na França na última eleição, a polarização existiu em Portugal, a poloração existiu na Argentina, existiu no Chile, existiam na Colômbia, a polarização é próprio da democracia.

01:10:47

Lembre, ele é muito importante que seja polarizado, que a gente discuta, que o povo discuta o que é importante é que é polarização, não sirva para o ódio. A polarização do debate de ideia sim, agora vamos respeitar

01:11:05

Sabe? O direito de cada um votar ou não, sabe? Em você. E é isso que nós estamos fazendo. Maurício Savaré. Eu nunca vi tanta imprensa silenciosa talvez

01:11:20

Bom dia, presidente. Bom dia, bom dia, presidente. A gente tava falando agora sobre campanha civilizada, mas a gente também tem visto ataques muito diferentes de outras eleições, num tom

01:11:39

Pessoal muito alto, inclusive envolveram a sua mulher em alguns deles, o senhor falou outro dia que o presidente Bolsonaro parecia possuído pelo demônio.

01:11:47

Eh tamos num tom muito alto até em comparação com outras eleições, né? Queria ouvir do senhor, senhor Presidente, se o presidente Bolsonaro é muito diferente dos candidatos que o senhor já enfrentou antes eh e se esse tom eh ainda alto ele tem alguma coisa a ver com com o tom religioso de parte das campanhas também. Brigado. Ó, deixa eu lhe falar uma coisa.

01:12:06

Não é a primeira campanha que eu participo. E eu jamais envolvi qualquer mulher de presidente em campanha política.

01:12:21

Aliás, eu jamais envolvi problemas pessoais de candidatos na vida política. Eu não quero saber se o meu adversário sabe é católica, é evangélico, se ele cheira ou não cheira, se ele bebe ou não bebe.

01:12:40

Eu não quero saber a minha divergência com ele é sobre as ideias políticas e programáticas dele, é aí que tá o debate? O que que ele pensa pro Brasil, o que ele pensa e o que eu penso no Brasil? O que que ele pensa do povo, o que que eu penso do povo, esse é o debate. Sabe?

01:12:57

Esse debate, eu acho que quando você começa a envolver mulher em campanha, é porque você não tem o que falar. Sabe? Porque eu tenho lido alguma coisa na redes sociais partindo de quem parte

01:13:14

A gente sempre tem que esperar o pior, porque daquele mandacaru não nasce flor cheirosa, sabe? É só coisa ruim. Então, a minha família vive isso há muito tempo, sabe?

01:13:31

A minha família vivia isso há muito tempo, sabe? Todos os meus filhos vivem isso, sabe? Ah e eu não vou, esse é o tipo da coisa que eu não vou responder. Sabe? A minha divergência com ele é de ordem política, é de ordem programática.

01:13:48

E é de responsabilidade com o país. O restante não me interessa. Do está ali embaixo. Senhor Luna.

01:14:04

Eu sou jornalista do grupo de mídia da China. Só um pouquinho, só, só, só só um pouquinho, só um momento. Não, ela vai perguntar em português. Em português. Obrigada. OK.

01:14:16

E muito obrigada por essa oportunidade e também parabéns ah pelo seu trabalho e retorno ao cenário político.

01:14:26

E eu gostaria de fazer uma pergunta sobre a diplomacia do Brasil. Eu posso pedir uma coisa pra você? OK. Você poderia tirar a marca.

01:14:38

Eu gostaria de fazer uma pergunta sobre a tipolomacia do Brasil. Se você for eleito, como será a sua política externa, política econômica e comercial com a China? Muito obrigada. Cê viu como ficou melhor, sem máscara?

01:14:57

É verdade. Olha, primeiro, primeiro é o seguinte, é importante vocês saberem que eu era presidente da república quando reconheci a China como economia de mercado.

01:15:16

E eu fui criticado por pessoas que achava que eu não deveria ter reconhecido a China como economia de mercado. E eu fiz isso porque eu queria que a China tivesse legalizada, debatendo

01:15:32

As coisas econômica dentro dos fóruns que foram criada pra debater. Eu não queria a China marginalizada do lado. Não sei se vocês sabem, em dois mil e dois mil e e nove nós fomos a COPEAG participar dum debate sobre a questão do clima, a famosa COP quinze.

01:15:52

Quando nós chegamos lá nós descobrimos que havia toda uma arrumação, uma articulação política para tentar culpar a China pela poluição do planeta Terra.

01:16:05

Eu nunca disse isso, mas no dia que nós chegamos de Copenhag, me ligou Angelo Americo, me ligou Sarcovi, me ligou o Obama, me ligou Gordon Brown, eu tive como ministro da Itália, todo mundo ligou pra conversar sobre a questão climática e eu tive reunião com quase todas as pessoas.

01:16:25

Bem, e aí a ideia daquele encontro era tentar primeiro ahm jogar a responsabilidade em cima da China como grande poluidor do planeta Terra e ao mesmo tempo a Europa tava querendo apoio dos Estados Unidos para não cumprir

01:16:44

O protocolo de Kyoto. E eu fiquei estarrecido. Eu fiquei estarrecido porque quando eu estava conversando com o primeiro ministro inglês que na época era o Gordon Brown. Eu perguntei pra ele, escuta aqui. Por acaso a Inglaterra está colocando na sua conta

01:17:03

O pagamento histórico da poluição desde a Revolução Industrial os americanos estão pagando a sua dívida histórica, sabe? Com o mundo pela poluição da sua industrialização. Por que tentar jogar a culpa em cima da China?

01:17:21

A verdade é que a China agora tá poluindo, a gente pode ver que a China tá poluindo, mas não é a China a única responsável. Por conta disso, não houve sequer o encontro, nós fizemos uma reunião paralela com a China, com a África do Sul e com a Índia.

01:17:40

Sabe e e e depois o depois de muita pressão o Obama conseguiu entrar na reunião, mas a gente queria dizer o seguinte, o compromisso é de todos, não é um compromisso de querer culpar um não, vamos tentar assumir a responsabilidade.

01:17:56

Entre todos nós e cada um cumprir sua função, tá? Ah ah a segunda coisa é que a o o Brasil eu particularmente tenho um apreço muito grande pela relação do Brasil com a China. Tá? Tenho tenho alegria

01:18:16

De ter participado de muitas reuniões com o governo chinês e do meu governo ter participado muitas reuniões com outras autoridades chinesas e construímos essa boa relação que existe hoje. Né? E isso vai ser mantido.

01:18:32

Porque para o Brasil interessa ter uma extraordinária relação com a China, interessa ter uma extraordinária relação com os Estados Unidos, interessa de uma extraordinária relação com a Europa, sabe? Pra nós interessa ter relação com todo mundo, nós não queremos fazer contencioso.

01:18:51

Tá, obviamente que o Brasil tem os seus interesses soberanos, tem os seus interesses industriais, tem os seus interesses agrícolas e que nós vamos brigar pra que eles prevaleçam. Mas do ponto de vista da relação entre Estado, eu acho que

01:19:08

A nossa relação com a China sempre foi muito forte e eu espero que continue sendo. Emiliano Guanella da TV Pública da Suíça. Boa tarde já presidente, obrigado pelo convite.

01:19:26

Pró TV Pública Suíça, pra Jornal Elas Tampa da Itália, é aqui Presidente. Presidente, aqui, aqui. Eh a primeira pergunta sobre América do Sul, se o senhor for eleito o sétimo maior país da América do Sul será governados por eh o Presidente Progressista.

01:19:44

Eh de esquerda, eh como isso vai ajudar a integração regional e com o Brasil ajudar a questão do Venezuela para poder chegar a uma eleição democrática de uma Venezuela eh considerando também o drama de imigração eh venezuelana que tanto afetou todos os países aqui na América Latina?

01:20:02

A segunda pergunta sobre a Europa, uma semana antes do voto do Brasil, vinte e cinco de setembro, esse vôo tá na Itália, eleição em política e segundo todas pesquisa à direita deverá ganhar

01:20:14

E segundo todas pesquisa a líder do partido Fratelli de Itália que é um partido que enreda uma tradição neofascista George Meloni poderia ser presidente. Sei que o senhor tem muita relação com a Itália com o Partido Democrático com a esquerda italiana. Se o senhor está acompanhando isso eu na curiosidade o senhor sabe que

01:20:34

O campeão mundial Emerson Fit Palled brasileiro se vê posturar aqui por um uma vaga de senador para a Itália. Então eh se o senhor está acompanhando também essa eleição que é tão importante para Itália e para o equilíbrio regional na Europa. Obrigado senhor Presidente.

01:20:52

Bom, brigado pela informação que agora vamos ter que acompanhar a a eleição da Itália com mais carinho. Olhe, veja, o fato de você ter um país ou outro

01:21:06

Ganhando um governo de direita é é próprio da democracia que prevê alternância de poder, sabe? Eu acho que vai ser sempre assim. A esquerda ganha uma vez, a direita ganha outra vez e depois ganha a direita, porque a esquerda essa é a alternância de poder que eu acho

01:21:25

Sabe? Interessante no processo democrático. Eu não acho que deva ter só um cara governando. Eu quando era presidente tentaram fazer com que eu tivesse um terceiro mandato um companheiro do meu partido apresentou uma proposta para que eu.

01:21:42

Tivesse um terceiro mandato e eu me recusei. Eu me recusei porque eu não acredito na história do cidadão insubstituível. Não acredito. Sabe? O cara que é insubstituível. Sabe? Não não não existe essa história.

01:22:01

Então, se a Itália vai ter um candidato de direita, sabe? Ele que faça melhor, porque senão a esquerda vota quatro anos depois. Sabe? É assim que funciona o processo democrático. Eu gosto da Itália, gosto do povo italiano, sabe?

01:22:20

Ah ah tenho meus netos e e minha ex-mulher como cidadãos italianos também. Ah e eu sempre tive admiração profunda pelo movimento sindical italiano. Tive relação com todos os partidos na Itália.

01:22:38

Sabe? E espero continuar tendo, independentemente de quem ganhar as eleições na Itália, não vale a minha preferência pessoal, é que enquanto chefe de estado

01:22:50

Você precisa conversar com todas as pessoas independentemente se ele é de direita, de esquerda ou de centro, eu tenho que conversar com o chefe de estado. E a Itália sempre será um país que nós levaremos muito a sério, até porque temos aqui no Brasil aproximadamente trinta milhões

01:23:09

De italianos e descendentes de italiano. Então nós temos que tá de bem com a Itália. Espero que o povo eleja o que for melhor pra ele. A gente começou a prevenção lá.

01:23:24

Eh no caso o senhor for eleito, como o Brasil pode ajudar para que Venezuela chega a eleições democráticas, reconhecida por ambas partes. Olha, deixa eu lhe falar uma coisa, eu eu gostaria de desejar pra Venezuela o que eu quero pro Brasil.

01:23:40

Eu quero que as eleições sejam sempre mais livres, sejam menos que se acata o resultado, ah eu não concordei quando a União Europeia inteira sabe? Aceitou o como presidente da Venezuela, ele era um expoto um um impostor.

01:23:58

Sabe? Está provado que ele era o impostor ah e eu sempre aprendi a respeitar, sabe? Autodeterminação dos povos de um país, eu não posso ficar me metendo. Eu tive uma extraordinária relação com a Venezuela. Sabe? Tive, o Brasil tinha uma uma relação

01:24:18

Ahm comercial em que a gente tinha superávit muito forte com a Venezuela, a Venezuela é um país que tem uma fronteira muito grande com o Brasil e nós precisamos tratar a Venezuela com respeito e sempre desejando que as Venezuela seja a mais democrática possível. Sabe?

01:24:35

Eu defendo alternância de poder não apenas pra mim, eu defendo pra Venezuela também, eu defendo pra todos os países. Sabe, eu não tenho presidente insubstituível, não existe isso. Agora o Brasil, vai tratar a Venezuela com respeito.

01:24:54

Brasil vai tratar com respeito, eu espero que a Europa trate com respeito, espero que os Estados Unidos restabeleça a relação com a Venezuela porque ela só tem um jeito de você reestabelecer a convivência democrática é você não tentando criminalizar as pessoas.

01:25:12

Eu até fiquei feliz de ver que o Biden está tentando uma nova aproximação com a Venezuela, espero que não seja só por causa do petróleo, espero que seja por causa da civilização. Eh obrigado, a gente

01:25:29

Pelo avançado da hora, quase na hora do almoço e a gente tem hoje a noite, às dezoito horas, no parlamento latino. Estão todos convidados. O lançamento do livro O Brasil e o Mundo. Tá aqui. Estão todos convidados pra ir lá, colocar a última pergunta. Distribuiu. Foi no final.

01:25:45

Pro Manuel Peres Bela da Agência F. A última pergunta.

01:25:49

Tá eh presidente aqui, bom dia. Eh queria votar nessa questão do MERCOSUL por favor eh se o senhor poderia ser um pouquinho mais claro a negociação do MERCOSUL com a União Europeia, o senhor considera que está morta que o acordo de dois mil e dezenove não é válido e tem que renegociar desde zero.

01:26:08

E bom já que é a última pergunta queria aproveitar e perguntar para o senhor eh por que está usando colete anti-balas em vários protestos? Eh tem alguma ameaça concreta contra a vida do senhor? Não, veja. Ah primeiro

01:26:24

Ahm o acordo, o acordo não não é válido porque ele não foi sequer concretizado em plenitude, ou seja, o Brasil não é obrigado a concordar com um acordo que não respeita aquilo que eu desejo no Brasil, sabe? O que nós queremos é sentar com a União Europeia.

01:26:42

E discutir em funções da necessidade da União Europeia e da necessidade nossa, sabe? Os direitos que cada um tem. Sabe? Eu acho que negociação tem que ser uma coisa em que todos ganhem. Não pode ser um acordo que um ganho, o outro não ganhe.

01:27:02

O o o que nós queremos na discussão com a Europa é não abrir mão do desejo e e e ou melhor, do desejo não, é não abrir mão do nosso interesse de nos reindustrializar. Eu não sei se você sabe que o Brasil já teve trinta por cento do PIB brasileiro

01:27:21

Era industrial. Hoje o nosso PIB industrial é apenas onze por cento. Uma coisa que eu fiquei triste é que o PIB da indústria automobilística quando eu era presidente do sindicato dos anos oitenta

01:27:38

O PIB da indústria automobilística era vinte e três por cento do PIB industrial brasileiro. Hoje é apenas sete por cento, ou seja, significa que o nosso país se se digno industrializou e nós precisamos fazer um esforço.

01:27:57

Para recuperar, sabe? Nós vamos ter que utilizar todo o nosso potencial de conversa nos acordos para que a gente possa voltar a ser um país com peso industrial, porque é o emprego industrial, sabe? Que paga melhor a exportação de manufaturado.

01:28:15

Garante melhor, sabe? Concentração de dólar pra nós, é isso que nós precisamos fazer. Agora, tudo isso numa mesa de negociação e os europeus já me conhecem muito bem. E sabem que a gente, sabe, negocia com muita força, mas a gente negocia respeitando

01:28:35

Os direitos de cada um. Presidente, sobre o colete, pode pode responder até uma ameaça concreta contra a vida do senhor? Não, não vejo ameaça, eu sinceramente não eu não, não, não tenho tempo pra pra pensar nisso, sabe? Eu tô tão obcecado

01:28:54

Em ganhar essas eleições para tentar consertar esse país e acho que nós vamos consertar o país, sabe? Que eu não tô preocupado com outra coisa senão isso. Obviamente que eu tomo todo cuidado necessário, mas não tem essa paúra que

01:29:14

Que alguns pensam que eu tenho. Eu vou fazer uma campanha em que nós vamos tentar mostrar pro povo sabe? Aquilo que nós achamos que deva ser feito pro povo. Sabe na questão da educação, na questão do investimento em ciência e tecnologia.

01:29:32

Na questão da indústria de dados, da indústria digital, o que que nós estamos esperando pra esse país? Vamos ter que juntar empresários, universidades e trabalhadores pra pensar que tipo de industrialização nós vamos querer fazer? Que nicho de indústria a gente vai querer criar, vai querer investir.

01:29:51

Vamos ter que pensar o Brasil com muito carinho, porque o Brasil foi sendo desmontado, desmontado, desmontado e nós precisamos fazer o Brasil virar uma grande nação e uma grande potência. Também industrial.

01:30:07

É isso que nós queremos pro Brasil e é isso que nós vamos fazer e por isso que eu tô ansioso com esses quarenta e um dia passarem logo. Não vejo a hora de chegar amanhã porque já falta quarenta, depois de amanhã já falta trinta e nove até chegar o dia dois e a gente então ficar

01:30:27

Aguardando a manifestação do povo. Ah, eu queria, eu queria só fazer um convite pra vocês, se vocês quiserem, hoje à noite, lá no parlamento latino americano, cê sabe onde é? Nós vamos lançar um livro digital.

01:30:46

Um livro digital chamado Brasil no Mundo. Isso aqui era pra ter sido feito em março, mas por Ns problemas não conseguimos fazer em março, tá sendo feito agora. Que a gente tá querendo mostrar o que foi o Brasil

01:31:04

No mundo, nos governos do Lula. A gente não vai fazer um livro no papel porque a gente não tem recurso pra fazer, porque fica caro. Vamos ver se algum jornalista resolve bancar isso pra mim que a gente faz. Não. Então,

01:31:21

Ah depois nós vamos fazer um outro livro. Esse aqui é o Brasil no mundo e o outro vai ser o mundo no Brasil. Que nós vamos fazer o mesmo livro de todos os países que visitaram o Brasil durante o período do nosso governo. Se vocês puderem comparecer será motivo de

01:31:40

Alegria pra nós, tá? No mais um abraço, brigado pela entrevista, brigado pela delicadeza, pela gentileza, sabe? Vocês são muitos amáveis, sabe? Normalmente a gente sempre espera que vem uma pergunta bem nervosa e eu nunca vi vocês tão calmos.

01:32:00

Então, obrigado a vocês por essa entrevista. Brigado a todos, desculpe por todos que não for possível atender essa vez, a gente vê como atender nas próximas vezes e de outras maneiras. Brigado. Muito bem.

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