Botão voltar Entrevista de Lula para o Canal Rural
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Top treze motivos para Lula voltar. Sabe acabar com a fome. Cuida da saúde.

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Investe na educação e ciência. Gera emprego e renda. Controla a inflação. Promove a igualdade regional. Preserva o meio ambiente. Protege as mulheres.

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Respeita a diversidade. Valoriza a cultura. Investiga a corrupção. Luta pela democracia. Defende a soberania.

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Meus amigos e minhas amigas,

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Pra fazer as mudanças que nós precisamos no Congresso Nacional. É muito importante você votar em deputados e deputadas e senadores e senadoras que jogam no time do Lula.

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Só assim as coisas vão melhorar. Saiba quem é o time do Lula e do PT no seu estado. Acesse a casa treze. Aqui tem tudo que você precisa saber sobre os candidatos e candidatas do PT no seu estado. Você tem o presidente Lula. Candidatos ao governo. Ao Senado.

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E todos os nossos deputados e deputadas federais e estaduais. E não esqueça de imprimir e preencher a sua colinha pro dia da eleição. Acesse a casa treze. Na casa treze tem o time do Lula.

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Vira voto.

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Voto em Lula porque amo a vida, porque respeito a vida, porque respeito todas as cores, vote em Lula porque sou antirracista e antifascista. Porque respeito as mulheres, porque respeito as diferenças.

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Porque quer um país mais justo, porque preservar a natureza é preservar a vida e a vida dos índios. Nossos povos originários. Porque sou contra as armas e persigo a paz.

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porque quero mais livros, mais flores, mais amores. Vota em Lula pra ganharmos todos no primeiro turno, primeiro turno pra que o mundo não tenha dúvidas de quem realmente somos. Vota em Lula porque acredito na democracia, não na tortura, moral que seja. Se você não tá do lado da destruição, você só tem um lado, porque o que está em jogo não é

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Só qual partido ou candidato, mas sobretudo pra deixar claro qual Brasil nunca mais queremos. Ciro, Tebet, vem com a gente. Sem medo de ser feliz. Vem colaborar, vem reconstruir do lado certo e na hora certa. Ninguém solta a mão de ninguém.

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Depois a gente apara as arestas antes que não sobre arestas para parar. Vota em Lula, porque Lula é gente e ainda aprende. Eu voto em Lula convicto. Se você não pensa como eu, vote em Lula por um país mais humano, por mais democracia, por paz. Lula lá, eu voto Lula.

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Tá pensando aqui, o Lula é inocente. Mas não é mesmo.

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Tenho sim. No recanto? É. Num é, cê num viu na peraí. Vamos resolver esse negócio. Chama o vara aí. Veja só, Lula foi julgado sem crime e sem prova, só para tirar ele da eleição dois mil e dezoito. Pior, o juiz, depois virou ministro do candidato eleito. Uma imensa vergonha.

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Mas a justiça entrou em campo e anulou esse jogo sujo. Agora, Lula vai ser de novo, nosso presidente. Esse é craque. Tá vendo só? Confia no cara, rapaz. É. Agora vê que o bico faz o L. Assim?

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Lula lá.

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Com o Lula, o Brasil vai virar comunista. Você de novo, cara? Melhor tempo foi do Lula, povo comprava casa, carro. Lula vai fechar as igrejas. Seu presidente nunca fechou? Inclusive foi o Lula que assinou a lei de liberdade religiosa. O PT

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Vai quebrar o Brasil de novo. Nunca quebrou. Com o Lula Brasil virou foi a sexta economia do mundo. Sai pra lá, assombração. Não acredite em velhos fantasmas. Agora é Lula presidente. O Brasil da esperança.

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Sabe o craque do time que comanda o rolar da bola, articula a jogada e garante o esperado gol?

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Ele inflama a torcida, mas não pode jogar sozinho. No gramado chamado Brasil, quem completa um time campeão são os deputados e deputadas, senadores e senadoras que jogam ao lado do presidente para garantir que as suas ideias saiam do papel.

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É preciso a gente lembrar que não dá pra votar apenas no Presidente da República.

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é preciso a gente votar para deputados que pensam assim, para deputadas que pense assim, para senadores e senadoras que pense assim, pra gente construir uma maioria e fazer a mudança que a gente precisa fazer nesse país. Conheça o time do PT e do Lula no seu estado. Acesse Casa Treze ponto P

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ponto ORG ponto BR.

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Meus amigos e minhas amigas, hoje as famílias vivam um verdadeiro desespero pra botar comida na mesa. Enquanto o salário não cresce, o preço da comida aumenta todo dia.

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O nosso governo, além dos alimentos, o salário dava pra fazer o churrasquinho e um passeio no final de semana. Meu compromisso com o Brasil é recuperar o poder de compra do salário mínimo.

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Lula lá.

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Receber tudo que o Lula e o PT fizeram pelo seu estado e pelo seu município? Na casa treze tem.

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Do meu governo é o governo da presidenta Dilma. Então eh é o seguinte, tem gente tem gente que tem discurso fascista e tem gente que tem discurso altamente democrático. Mas está longe da empresário que quer desmatar de qualquer jeito tem empresário que sabe a responsabilidade.

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Sabe de não tentar produzir uma agricultura de baixo carbono, tem gente que tem, sabe? Vocação de negócio de verdade. Então, conversar com os empresários, conversar com todo o setor, eu sempre vou conversar porque eu acredito que a conversão que você consegue encontrar

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A solução para os problemas. É só pra deixar claro, então, tá longe da generalização. É lógico que já, mas jamais eu, eu, eu, eu num consigo generalizar nada, porque eu eu acho que tem diferença mesmo dentro das famílias. Giovanni.

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Presidente, uma satisfação recebê-lo aqui no Canal Rural pra falar com o público do agronegócio, da agricultura familiar, o público que planta, cria, enfim, boa parte da economia brasileira está sustentada no água, obrigado pela sua disposição. Candidato, o mundo vive uma estabilidade.

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Política geopolítica muito agudo, o aguda são crises econômicas, sociais, políticas, como evitar o que fazer pra que essa recessão mundial não contamine ainda mais a economia brasileira em dois mil e vinte e três. Olha, o Brasil é um país sugêneros.

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Eu acho que o Brasil se torna especial mesmo quando você tem a economia mundial não crescendo quando você tem uma guerra.

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Na Ucrana, sabe? Que envolve a Rússia, Ucrânia e envolve país da Europa e também os Estados Unidos e o Brasil é um país sujeito porque o Brasil tem um potencial extraordinário de crescimento, sobre tudo na agricultura. É ver o potencial do Brasil.

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Sabe o que o Brasil conseguiu fazer nesses últimos trinta anos na agricultura é uma revolução.

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É uma revolução tecnológica, é uma revolução na engenharia genética, é uma revolução na capacidade produtiva. Eu quando Presidente da República eu cansei de andar o mundo tentando vender as coisas do Brasil, eu lembro que nós tentávamos vender o tal do carro verde por causa que era era era do etanol que a gente ia fabricar.

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Tenho muita coisa porque a Europa ficou de a Europa ia utilizar dez por cento de etanol da gasolina a partir de dois mil e vinte não utilizou. Mas eu acho que o Brasil o Brasil é um país que o Brasil tem muito mercado.

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O Brasil num tem só apenas a Europa ou a China, o Brasil tem toda a América do Sul, o Brasil tem o continente africano, o Brasil tem o Oriente Médio, ou seja, o que o Brasil precisa é se abrir para o mundo como nós fizemos tanta lembrada Geovana que quando eu cheguei na presidência a gente exportava só cem bilhões de reais.

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Fluxo entre exportação e importação. Quando eu deixei a presidência era quase quatrocentos e oitenta e dois bilhões. Porque a gente, quando eu chamei o fulano pra ser ministro da indústria e do comércio, um dia fulano você tem que ser um mascate.

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Eu quero, o Roberto Rodrigues foi meu ministro, falou, Roberto, cê tem que ser o mascate, nós temos que vender as coisas do Brasil lá fora e fazer propaganda das coisas do Brasil. Nessa crise o Brasil tem que se abrir mais ao mundo.

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O Brasil não pode ficar apenas esperando que a guerra resolva. Vamos pegar a questão do fertilizante. Um país que tem o potencial de produção agrícola do teu Brasil não pode ficar dependente nem da Ucrânia, nem do outro país da produção de fertilizante. Nós temos que começar a produzir aqui dentro.

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Eu comecei fazer uma fábrica de ureia em Três Lagoas, pararam com oitenta por cento, cara, pra ela ficar pronta, eu comecei fazer uma fábrica de amônia em Uberaba, pararam.

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Porque naquele tempo não se pensava que ia ter uma guerra na Ucrânia e não se interessou em fazer o Brasil ficar autossuficiente em frente e fertilizante. O senhor falou aí de cem bilhões de dólares de exportação. Só lembrando que em dois mil e vinte e dois somente uma receita cambial do agronegócio atingiu cento e vinte bilhões

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De dólares em dois mil e vinte e um, perdão, no ano passado, tá? Receita campeão com as exportações brasileiras. Deixa eu te falar uma coisa, Giovani, eu, eu, eu tinha muito orgulho quando era presidente, porque eu falava, quando um chinês quiser comer um pouco mais.

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Quando um indiano quiser comer um pouco mais, quando um africano quiser um pouco mais, ou seja, o Brasil tem um potencial de produção agrícola invejável. Olha o mapa do mundo e olha as terras agricultáveis que tem nos país do mundo que você vai perceber que o Brasil é imbatível.

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O Brasil é imbatível, então o Brasil só precisa ser a senhora disso e fazer as coisas corretas, porque se o Brasil quiser fazer uma agricultura desrespeitando qualquer regra internacional, o Brasil se prejudica, por isso que os empresários brasileiros precisam ter bastante juízo e discutir

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Que tipo de agricultura a gente quer? Se a gente quer uma agricultura de baixo carbono, se a gente quer preservar os nossos biomas ou se a gente quer destruir. Eu quando era presidente eu tive uma briga, o ministro era o Reinaldo Stefanes porque tinha alguém que queria plantar cana no Pantanal. E eu falava não, Pantanal não é lugar de Planta Cana, gente. Planta doutro lugar.

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Não vai plantar no Pantanal. Candidata, entra nesse ambiente internacional, tem uma declaração sua que tem tirado o sono do agronegócio e da economia também de um modo geral.

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Sobre a possibilidade de o Governo intervir na economia, um exemplo é limitando as exportações eh a exportação de carne. A Argentina tentou fazer isso, é bom que a gente só traga um exemplo aqui e o efeito foi desastroso. O senhor realmente considera essa possibilidade. Deixa eu lhe falar uma coisa procê querida? Não é possível

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Que um governo seja maluco de querer fazer intervenção. O que eu acho é que o seguinte, todo mundo, em todos os países do mundo, sempre foi assim, normalmente a tradição da exportação, você exporta aquilo que você não consome ou você exporta o excedente. Você não pode exportar o alimento que falta pro Brasil.

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O que tá faltando no Brasil é o seguinte, é o povo ter poder aquisitivo pa poder comprar carne, na hora que o povo tiver poder aquisitivo ele puder comprar carne, quem produz a carne vai vender no mercado interno, é assim que funciona.

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Se você tentar fazer uma intervenção e bloquear, você vai quebrar a cara mesmo, cê quebra a cara do Brasil, cê quebra a cara do negócio e você quebra a cara da sua repeitabilidade no mundo. Presidente, eh com todo esse potencial que o senhor coloca

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Em relação a agropecuária brasileira, existe uma grande preocupação dos produtores rurais que se refere a invasões de terras. Nós sabemos que o Partido dos Trabalhadores e outros partidos que eu apoio.

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Tem uma vinculação muito grande com o MST e outras entidades. Como que nós poderemos avançar na nossa produção com essa espada na cabeça? Qual é a sua proposta pra isso? O Miguel, deixa eu te dizer uma coisa, esse é um tema que eu gosto de discutir.

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Eu gosto de discutir porque eu acho que a gente precisa clarear muita coisa. Veja, primeiro é preciso saber que pouquíssimas terras produtivas foram invadidas nesse país. Quando os sem-terra invadiu a propriedade, quem media essa terra era produtiva ou não, era o INCRA.

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E quando o Índio dizia que era improdutivo, o Estado pagava aquela terra. Eu as vezes brincava achando que muita gente invadia pro Estado pagar, porque era só o estado que comprava terra numa determinada época nesse país.

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Hoje o sem terra estão preocupados em produzir, preocupados em organizar a cooperativa, preocupados inclusive ao chegar no mercado externo. Eu queria te dizer uma coisa, Miguel, no no no nosso período do governo,

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Nós disponibilizamos cinquenta e dois milhões de hectares para assentamento de quase setecentas mil famílias, sabe? E isso tudo tranquilo, ou seja, tudo fazendo com que o Estado pegasse a terra e pagasse aquela terra. Porque assim está na constituição e assim que a gente faz.

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A PHILCO se o cidadão invadir uma terra produtiva, cê pode ficar certo que a justiça vai tirá-lo, mas quando a terra é improdutiva e o Estado estabelece através do Inter que ela é improdutiva, ora você paga para o proprietário da terra e faz os assentamento.

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Eu acho que a gente não pode ficar olhando o mundo de hoje de dois mil e vinte como a gente olhava o mundo em mil novecentos e oitenta, em mil novecentos e noventa. As greves eram diferentes, as discórdias eram diferentes, as ocupações de terrenos urbanos eram diferentes. Na medida em que você começa a fazer as coisas, você diminui

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Na hora que você começa a sentar as pessoas corretamente, na hora que você começa a construir casa, acabe essas invasões desordenadas. O país precisa de ordem e de tranquilidade pra poder seguir em frente. Eu tenho dito pros companheiros, me aponte quase na terras produtivas que foram invadida.

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Porque quando ela foi invadida, ela foi desapropriada pela justiça. Agora, você não pode ter terra pra especulação se você tem gente precisando de casa, de terra ou pra morar ou ou pra produzir.

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E hoje eu posso lhe dizer, viu o Miguel, que o comportamento dos sem-terra hoje é muito diferente, muito mais maduro e eles hoje viraram um setor altamente produtivo. Eu fui agora no Rio Grande do Sul, você vê a produção de arroz orgânico dele.

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É uma coisa excepcional, eu acabei de fazer um encontro com cooperativas, são muitas cooperativas de produção e de crédito, ou seja, o que que eles aprenderam? Nós temos que sobreviver.

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E a terra que nós pegamos nós temos que produzir pra valer a pena ter feito o sacrifício de ocupar as terras. Presidente foi só um um um parênteses em relação a esse assunto que é que é bastante pertinente. O senhor disse que

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E as terras que foram invadidas não eram terras eh produtivas, né? E que

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os produtores até devem agradecer porque receberam um valor que é até maior do que essa. O deve agradecer é você que tá falando, é eu falei deve agradecer, eu falei senhor falou eu eu suspeitava muita. É o senhor falou que era só o Governo que pagava. É, o senhor falou numa outra sabatina que os produtores receberam pelas terras até mais do que elas

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Dia que pagava o valor que era estabelecido. Mas não seria melhor até por uma questão de de de justiça assim? O próprio governo pagar antes o produtor que não tá usando a terra e depois fazer a distribuição pra inibir a invasão porque aí fica a questão da do direito da propriedade. Às vezes o proprietário que tá com a terra improdutiva.

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Ele ele ele fica refém, né presidente? Não é mais fácil o governo pagar e depois distribuir? Não, deixa eu lhe falar uma coisa. Nós disponibilizamos de terra pública milhões de raças. Públicas públicas. Milhões de hectares. Fazendo a privada. E se o cidadão tem uma terra só pra especular?

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A terra tem que cumprir uma função social, isso está na Constituição também o Pértole. Sim. Sabe? O que nós precisamos é fazer essa coisa na forma mais tranquila possível. Candidato. E no Brasil hoje? No Brasil de hoje eu posso te garantir o seguinte,

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As coisas estão muito mais harmonizada, muito mais tranquila do que já estiveram em qualquer outro momento. Candidato, pela sua colocação, o senhor garante hoje caso venha a ser eleito que o campo vai ter paz. Mas teve no meu governo, gente.

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O campo não só teve no meu governo foi um dos momentos mais extraordinários do campo. Olha ô Miguel, você que é um especialista, ou seja, tem poucos momentos na história do Brasil que o campo teve a tranquilidade que teve no meu governo.

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E eu vou lhe dizer porquê. Olha os dois ministros que eu escolhi, nenhum do PT, o primeiro Roberto Rodrigues, que é um extraordinário além de produtor rural, intelectual do mundo agrícola. E o segundo Reinaldo do Stefanis.

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Sabe que nunca nenhum produtor colocou defeito nos dois, nunca, nenhum produtor. E essa gente é que dirigia a relação com o agronegócio, de viver a relação com o produtor de às vezes tinha problema no café, às vezes tinha problema no arroz, às vezes tinha problema na soja, ou seja,

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E a gente resolvia isso tranquilamente. Eu vou te contar uma história. Cê tá lembrado com a medida provisória quatro cinco dois de dois mil e oito da da cicurrização da Dilma? Da dívida. Se a gente não tivesse feito aquela medida provisória e colocar setenta e cinco bilhões de reais, você sabe que o setor tinha quebrado.

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Nós não só salvemos como nós colocamos o dinheiro e quando vem a crise de dois mil e oito, aquela famosa crise dos alimentos, ou seja, nós criamos o Programa Mais Alimentos e financiamos tratores e implementos agrícolas. Só a indústria de de motor vendeu

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De Trator vendeu oitenta mil tratores naquele ano depois da crise de dois mil e oito. Ora, por quê? Porque nós temos consciência da importância da agricultura no Brasil.

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De vez em quando, quando eu tô discutindo com algum, algum cientista político, algum economista, sabe? Mas urbanista que ele faz, não, porque é preciso recuperar a industrialização, porque a indústria coloca mais valor agregado.

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Possivelmente o companheiro que fala isto não sabe a quantidade de tecnologia que tem num grão de soja, ele num sabe a quantidade de investimento da engenharia genética que tem no frango, que tem no no no porco, que tem no no no cabrito que tem num boi.

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Evoluiu muito a genética, muito investimento pra gente chegar a qualidade que nós chegamos. Então, eu não sou daqueles que acho que a agricultura é secundária e a indústria prioritária. Não, eu acho que o Brasil precisa dos dois.

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O Brasil precisa duma indústria forte e precisa duma agricultura forte e diversificada. Eh candidato, mais uma colocação, o Brasil hoje tem parceiros eh importantes, Estados Unidos, China, Rússia, como que o senhor pretende se relacionar com esses parceiros?

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Ah e eh em relação ao agronegócio. Eu tenho orgulho de ter levado muita gente do agronegócio pra China, tenho orgulho de ter levado muita gente do agronegócio pra muitos países para que a gente pudesse colocar o mundo

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Como alternativa para alimentar uma parte da humanidade? Eu acho que o Brasil não tem, não tem retorno, o que o Brasil precisa fazer, o Brasil precisa se modernizar do ponto de vista da compreensão, das exigências científicas hoje. A qualidade do alimento.

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ah usar menos agrotóxicos, você fazer uma agricultura de baixo carbono, ou seja, é importante que a gente leve em conta a necessidade de não invadir os biomas que não podem ser invadido. É importante que a gente trate de preservar aquilo que tem que ser preservado que a gente extraia da nossa biodiversidade da Amazônia

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A riqueza que ela pode oferecer para a induta fábrica, para a de cosmético, mas hoje, ô Miguel, você sabe, nós temos trinta milhões de passagens, sabe? Sabe, que que você pode recuperar pra agricultura?

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Você não precisa desmatar nada, esse negócio do desmatamento é é gente grotesca que não tem respeito pelo a própria produção que ele faz. Porque ele pode se prejudicar. O mundo tá muito exigente, o mundo tá cada vez mais querendo exigir e nós aqui dentro também queremos mais comida saudável.

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Então, eu acho que é uma questão de consciência, não é nem o caso do governo proibir as coisas, sabe? O problema é você conversar e dizer como fazer.

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As pessoas tem que entender que você não precisa desmatar tanto que você não precisa invadir área que não pode invadir, que você pode produzir em terras menores, que você pode confinar muito dos gado que você precisa. Eu até brinco, fazer como no Japão colocar o gato confinado até colocar música clássica po pa carne sair macia.

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O que que a gente tem que abrir campo de mais campo? A terra fica degradada e depois você não recupera a terra. Vamos vamos recuperar essa terra. Tem trinta milhões de hectares de terra degradada que nós temos que recuperar. Se você tem que derrubar uma árvore, planta outra.

00:25:29

Sabe, é a sobrevivência como nós seres humanos, renascemos nos nossos filhos, renascemos nos nossos netos.

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Ou seja, então uma ave ela tem que renascer com alguém plantando aquela que derrubou, mas tem um que é um discurso fácil e o discurso atrasado, o discurso tá crendo e dizer que eu vou derrubar, tem que derrubar, tem que invadir. Isso é ignorância.

00:25:54

Isto não é uma atitude empresarial, isso é uma atitude ignorante. Candidato, o senhor trouxe um assunto que inclusive é motivo aqui da nossa próxima pergunta, o tema. O Brasil tem uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo. O produtor não pode nem se nega a cumprir. Por uma questão legal.

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Mas em alguns momentos isso se sobrepõe a divergências de interpretações. Quando eu olho o código florestal, quando eu olho a Mata Atlântica, que em alguns casos chegam a inviabilizar a propriedade, principalmente quando o óleo pro Sul do país, uma estratificação fundiária muito de pequenos produtores, agricultura familiar.

00:26:31

Como o senhor pretende unificar ou pacificar esse tema? E eu trago aqui também, junto com esse tema, a questão da Amazônia que o senhor falou.

00:26:39

E os matamentos zero, como tratar da Amazônia nesse contexto? Tem tem até um poste, tem até um ponto que eu vou, eu vou colocar aqui que é importante nessa sua colocação, Giovani, porque o parlamento europeu tem um projeto lá que tá eh propondo eh proibir a importação de produtos que venham de áreas eh.

00:26:58

Devastadas, né? E o código florestal diz que, por exemplo, na Amazônia, você pode cultivar em vinte por cento e você tem que preservar e oitenta por cento. Essa pergunta do Geovane

00:27:10

Tem a ver com esse tipo de impasse. De um lado nós temos um código florestal que o produtor respeita e do outro lado eh tendências eh regras internacionais são criadas que impedem a a nossa negociação, a nossa exportação. Esse é o ponto Presidente. Eh nós temos uma uma delimitação do uso de terra.

00:27:28

Por região. Sim. São Paulo e o Nordeste um é o Centro-Oeste e outro e a Amazônia é outra. É o código florestal. É o código florestal. Aqui em São Paulo, por exemplo, você pode comprar uma propriedade, você tem que deixar vinte por cento na propriedade.

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Sabe, preservada. Isso. E eu vou te contar de um acordo feito em mil novecentos e oitenta e nove, o chamado acordo de Araguari, que a gente não pode esquecer. Uma pequena quantidade de produtores compraram uma área e precisava reservar vinte por cento.

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Mas ele tinha comprado uma área de dez hectares, ele num podia reservar vinte por cento, porque senão ele não produzia. O que que foi feito? Foi feito um acordo, se juntou um grupo de entrega de pequenos produtores, compraram uma montanha e deixaram aquela montanha, sabe? Como reserva florestal.

00:28:14

Eu tô te dizendo que quando se tem vontade há uma necessidade de fazer, ninguém é contra, tá na lei que você se comprar um terreno na Amazônia, oitenta por cento da terra tem que ser preservada. Comé que cê vai convencer os europeus? Deixa eu te contar uma coisa, o Brasil é soberano.

00:28:30

O Brasil não tem que subordinar os europeus. Agora, eles também não podem querer fazer o que a gente quer. Eles disseram não, nós temos que criar condições pra ele dizer sim. É um processo de negociação. Eu posso te garantir uma coisa, cê pode escrever quando eu sair daqui num caderninho.

00:28:47

Se ganhar as eleições eu vou tomar posse e nos primeiros seis meses nós vamos concluir o acordo com a União Europeia. Um acordo que leve em consideração a necessidade do Brasil voltar a se industrializar. Porque nós não podemos permitir, por exemplo,

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Compra governamentada a gente tá aqui pra eles porque senão a gente prejudica a nossa pequena e média empresa aqui dentro. A gente prejudica o nosso empreendedores. Mas é preciso esse acordo.

00:29:14

O o o Peter eu participei de muitas reuniões da organização da do comércio com Celso Amorim. Nós chegamos perto de fazer um acordo Miguel, nós fizemos um acordo porque tinha eleição nos Estados Unidos desde dois mil e oito e o Obama era candidato e não fizemos acordo porque o negociador da Índia tinha eleição no seu estado.

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a gente parou achando que se o Obama ganhasse ia continuar a conversação e o Obama nunca mais voltou a organização da do comércio. Mas a parte do Brasil nós estamos dispostos porque nós temos o que vender, nós temos produtos competitivos, sabe? E sobretudo na agricultura. Ou seja, quando a Europa

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Quando a Europa começou a visitar o Brasil e dizendo que era preciso colocar dez por cento de etanol, sabe? Na da gasolina deles, aqui no Brasil, eu e o Alckmin recebemos mais de noventa empresários que queriam investir aqui, só que depois não aconteceu. Então o Petri, eu te confesso uma coisa,

00:30:11

Sabe se depender de mim a gente vai vender tudo que a gente produzir lá fora e a gente num vai, num vai ceder as exigências, a gente vai negociar com eles, sabe? Para que a gente não perca também. Candidato, e a Amazônia? Um ativo ambiental.

00:30:29

Eh soberania, mas muito usado como protecionismo ambiental pela Europa, pelos Estados Unidos. Deixa eu te dizer uma coisa, ah eu eu eu fico pensando Giovanna o seguinte, nós temos que levar em conta alguma coisa a séria. Eu sou o homem que acredito na ciência.

00:30:46

Eu acreditava na ciência quando dizia que a gente tinha que tomar vacina e acredito na fluência quando ela disse que a Amazônia sabe precisa ser preservada em benefício do planeta Terra, tá? Então o que que eu acho? O que eu acho é que nós precisamos ao invés de desmatar.

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Na Amazônia mora quase trinta milhões de pessoas, sabe? Se você imaginar que a gente tem a Amazônia na Venezuela, no Equador, na Colômbia, no Peru e um pouco na Bolívia, nós temos que ter que fazer um acordo entre países para que a gente possa preservar e estudar, pesquisar.

00:31:22

Fazer com que aquilo seja um patrimônio do Brasil, porque o Brasil tem direito soberano, mas aquilo possa ser compartilhado do ponto de vista da pesquisa com a ciência do mundo, pra saber o que que a gente pode extrair da Amazônia em benefício da humanidade, em benefício do próprio Brasil.

00:31:40

O que não é correto é você simplesmente achar que você pode entrar numa terra que você nem sabe se ela é boa pra produção.

00:31:48

Se você ainda nem sabe se ela vai dar o que você deseja e você queria desmatar. Eu fui agora visitar uma uma um pedaço da Floresta Amazônica, eu fui num árvore que tem trezentos anos. Eu fico imaginando qual direito que alguém de ter uma madeireira tem de chegar no árbitro da Kelly e derrubar.

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Se plantar uma vinte ou trinta pra compensar. Então nós tamos falando em preservar a humanidade, em preservar o planeta, ele tá mudando ô Giovani, você sabe que tá mudando.

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Você sabe o que tá fazendo mais calor aonde fazia menos calor que tá fazendo mais frio não fazer menos frio, que tá chovendo mais aonde não chovia. O mundo tá mudando porque os homens foram irresponsáveis. Então o que nós precisamos é tratar, tratar, de recuperar

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O gás o gás de efeito de estufa que nós jogamos no ar e isso nós precisamos produzir mais agricultura e florestar o país. Candidato tem um assunto que tá e está em tramitação no STF que é o marco temporal a respeito de terras indígenas. Hoje.

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O Brasil tem quatorze por cento do seu território destinado a oitocentos mil índios, né? Em torno de oitocentos, setecentos mil índios. Eh o senhor acha que o índio hoje precisa de mais terras ou ele precisa de cidadania?

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E direito pra poder se integrar à sociedade. Se a gente quiser manter a cultura indígena, nós precisamos que ele tenha mais terra. Nós não podemos querer trazê-lo e fazer dele, sabe? Um cidadão de São Bernardo do Campo, um cidadão.

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Sabe, de Pirituba. Não, ele tem que ficar lá e dizer com a cultura dele. O o o Miguel, por que que a gente acha que é muito ter catorze por cento eles tinham tudo? Por que que a gente acha que é muito?

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Por que que a gente não preserva, sabe? As nações indígenas pra ele poder se recuperar. Eles já foram mais de cinco milhões. Hoje são setecentos porque nós estamos preservando, sabe? Um pouco da floresta deles.

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Então, é preciso que a gente parar de olhar. Sabe aquele cara ganancioso que tá com o prato na mesa comendo? Ele tá de olho na panela porque ele tá com medo que acaba, ele quer pegar mais. Gente, nós não precisamos dar terras indígenas pra fazer nada.

00:34:10

E eu quero aproveitar esse canal rural pra dizer o seguinte, eu sou contra garimpo ilegal e madeireiro que for de vou entrar da floresta pra derrubar, sabe? Madeira de forma ilegal, essa gente vai ser punida, não tem outro jeito gente. Agora

00:34:27

Se você quiser cumprir todas as regras que nós viemos aprovamos no Congresso Nacional, a Constituição é do Congresso Nacional, o código florestal é do Congresso Nacional, tava gente cumprindo e tentar discutir comé que a gente vai fazer pra aumentar

00:34:42

A nossa produção por hectare. Eu lembro, Miguel, que não faz muito tempo, a gente demorava quarenta e oito meses pra matar um boi. Hoje as pessoas tão matando o boi com quinze meses.

00:34:54

Eu lembro que uma galinha você matava um um franguinho com noventa dias, hoje você mata com trinta e cinco, Helenato você já mata. Eu lembro que houve uma evolução extraordinária numa demonstração de que você precisa muitas vezes menos área

00:35:11

pra você produzir mais. Então, o que que eu falo, gente, vamos tentar ver o que que o Brasil tem de área degradada pra gente recuperar. O Brasil precisa ganhar o mundo pra vender os seus produtos. O Brasil pode vender mais pra Europa, o Brasil pode vender mais pros Estados Unidos, o Brasil pode vender mais pro mundo

00:35:31

inteiro. Então não vamos criar a casa onde não tem um cidadão quer invadir uma área, não pode, é proibido invadir a área, é proibido, sabe?

00:35:42

Por que que o cidadão tem que criar duzentos e vinte e três milhões de cabeça de gado e não pode confinar uma parte dela pra tentar produzir arroz, feijão, milho, soja, o que ele quiser na outra? Por que que não pode? Então deixa eu te contar tudo isso, tudo isso a gente vai discutir, sabe? Muitas vezes.

00:36:02

Porque eu vou criar muitas câmeras de negociação pra ver se a gente faz o Brasil tomar decisões mais democráticas. Eu duvido que tem um produtor rural assistindo a gente. Aquele telefone pra vocês quando eu saio daqui dizendo que um dia eu destratei um produtor rural.

00:36:19

Digo, eu quero que alguém diga pra você, fala um dia, o Lula não negociou, nós negociamos com todas as crises, criamos um seguro agrícola, sabe? Pergunta se o Bolsonaro fez isso. Agora, o que nós exigimos é respeito.

00:36:34

Quem vai produzir, produzir da forma mais certa possível, a gente vai colocar internet em tudo quanto esse território nacional, toda essa denúncia vão poder ficar que nem a fazenda do Zé.

00:36:44

A força da televisão lá do do do mas o Ronaldo é nada. Toda fazenda com computador ele vai assistir tudo. Essa conexidade nós temos que fazer pro Brasil inteiro. Então não precisa brigar.

00:36:58

Agora o cara tem o direito de não gostar do PT, de não gostar de mim, de não gostar, o cara é um direito, mas e se ele não gostar.

00:37:05

Sabe, ele vai continuar sendo gostado por mim, porque eu não quero casar com ele, eu só quero que ele cumpra o seu dever e eu cumpra com meu dever. E aí a gente vai viver bem, sabe? O problema é que foi destruído tudo que nós criamos, a CNB foi destruída, o CONAMA foi destruído, foi destruir tudo, o IBAMA foi destruído.

00:37:23

É uma bobagem você achar que destruindo as coisas você melhora. Não. O que você precisa é ter organismo funcionando corretamente com repitabilidade. Se tem um problema, senta com os empresários. Você sabe que era a conta CNB era o sem terra. Não era os condutores rurais.

00:37:42

Quando se estabeleceu o transgênico aqui no Brasil, quantas vezes o sem-terra tentaram invadir a Cênio Dill pra não deixar provar o transgênico? Quantas vezes? Então o que você precisa é sentar numa mesa de negociação e ver o seguinte, o que que interessa pra esse país.

00:38:00

Levando em conta o que que interessa pra saúde do povo, porque ô Miguel, nem você, nem eu quero que os nossos filhos comam a comida, sabe? Que esteja envenenada. Você pode fazer, sabe? Ahm tentar estabelecer um outro tipo que não agrotóxico, sabe? Ah ah ah

00:38:19

Porque o Brasil saiu de duzentos e setenta mil toneladas anos pra seiscentos e setenta mil tonelada ano. É muita coisa. Você pode fazer quem sabe alguma coisa ah ah que não seja venenoso. Você pode enfrentar

00:38:37

Sabe outro tipo de você não permitir que a lavoura seja ah exterminada pela lagarta? Você pode. A ciência tem condições de fazer isso e você e e e nós temos interesse em fazer. Outra coisa que eu pensei que você deve perguntar. Ahm. É que nós precisamos recuperar a EMBRAPA.

00:38:56

A EMBRAPA é motivo de orgulho pra qualquer brasileiro no mundo. Agora eu fiquei sabendo que a Embrapa era do orçamento dela dois só tem dois por cento pra investimento, um é tem pra pagar a folha de pagamento, tá errado. Tá errado.

00:39:11

Ela tem que ter mais dinheiro pra investimento, é como uma cidade, uma cidade que tem um orçamento e noventa por cento do orçamento é pra pagar salário e não tem nada pra investimento. Então, tá errado.

00:39:22

Eu vou trabalhar pra recuperar a Embrapa e fazer a EMBRAPA ser motivo de orgulho e trabalhar junto com o os institutos que existe particulares, as empresas, laboratórios porque o Brasil precisa.

00:39:37

Precisa, mas precisa muito do Embrapa altamente moderna, altamente produtiva e que não seja só pra pagar salário. Candidato, com agronegócio na vitrine da economia, sinônimo da economia, um terço do PIB brasileiro.

00:39:54

A gente percebe uma perceber uma escalada da violência no campo, tá? Por conta dessa dessa vitrine. O senhor tem alguma proposta pra garantir a segurança do homem no campo? E aqui eu trago uma questão associada a essa, eu sou como que o senhor vê a questão do armamento?

00:40:10

É a favor, é contra, porque pretende mudar isso? Deixa eu dizer uma coisa, eu sou contra, você tá lembrado que quando eu era presidente da república e o ministro Marton era ministro da justiça, nós fizemos o recolhimento de seiscentas e vinte mil armas e tocamos fogo em pauta pública.

00:40:29

E tu não significa que um cidadão que tem uma fazenda não possa ter uma arma na casa dele.

00:40:35

Isso não significa que o cidadão que tem uma fazenda possa ter, porque eu sei que a que há roubo de gado à noite, que há roubo de de cavalo, que é roubo de qualquer coisa a noite. Você pode ter o segurança, você pode ter uma arma. O que não é prudente é que o cidadão que não saiba utilizar arma tem uma arma. O que é importante é que ele possa ter alguém

00:40:54

Especialista em segurança pra tomar conta da propriedade dele. Porque esse negócio da arma não vai só pro campo. Esse negócio da liberação de arma tal como foi feito que eu sei que muita gente gosta. Quem é que está dando arma para o crime organizado?

00:41:09

Antigamente o crime organizado tinha que roubar um um arsenal do Exército no Rio de Janeiro ou tinha que roubar um marsenal da Polícia Militar em São Paulo, onde ele tá comprando, ele compra rifle, ele compra uma metralhadora, ele compra a pistola, compra duas mil bala, pra que isso gente? Não é necessário.

00:41:28

Sabe esse esse essa liberação alucinada? Sabe? De armas pra favorecer quem? O que que o Bolsonaro diz? E o filho dele disse, ah o povo armado, sabe? O povo não pode é o mesmo discurso que o Chávez fazia. O povo não precisa de água, o povo precisa de trabalho.

00:41:48

De salário, sabe? De educação, é isso que o povo precisa. Eu distribuía quando era Presidente dezesseis milhões de livros didáticos pro ensino médio. O MEC era o maior comprador de livro do mundo. Agora o o Brasil ficou o melhor comprador de armas do mundo sem guerra. O senhor vai mudar a regra?

00:42:07

Vou mudar, vou mudar e vou mudar discutindo com a sociedade. Eu vou ser eleito pra presidir, eu não vou ser ele pra num vou ser eleito pra ser dono. Então, a gente vai discutir, porque é preciso ter um controle.

00:42:19

É preciso ter um controle, cê num pode deixar a sociedade armada do jeito que tá. Alguém compra doze armas, dez armas, quinze armas, vinte armas? Cê sabe onde tá essas armas? Que que alucinação é essa? Nós não estamos em guerra Petri. Nós não estamos em guerra.

00:42:35

A a violenta que a gente vê na periferia da cidade não é a política que vai resolver, é a ausência do Estado. Aquele produtor rural tá isolado lá. Ô gente, o meu pai é o Aristide. Hã? Que morreu em setenta e oito ele era caçador aí no Guarujá. Ele te arma em casa.

00:42:54

Ninguém vai proibir que um dono de que de uma fazenda tenha uma arma, tenha duas arma, agora se ele tiver vinte, já não é mais um arma pra defesa. Candidato tiver trinta, pior ainda. Cê percebe? É apenas o bom senso, é apenas o bom senso.

00:43:10

Quando você quiser combater a violência no centro urbano, que ela é muito forte, você precisa ter a presença do Estado com educação, com saúde, com lazer, com cultura, porque as crianças não tem nada. Então a violência tá ali, nós vamos estabelecer ensino em tempo integral para que a criança não fique na rua para que a criança possa estudar.

00:43:30

É, o Estado tem que estar presente, não é a política que vai resolver, é o Estado. Candidato, eh mudando um pouco de assunto eh a falar um pouquinho de economia. Hoje nós temos um orçamento que onde noventa e três por cento do orçamento está sequestrado pelo Estado.

00:43:49

Sobra uns sete por cento, desses sete por cento, vinte e cinco por cento, trinta por cento tão destinados a emendas parlamentares. Como elas vão fazer.

00:44:00

Pra esse país, ter os recursos pra investir, como o senhor vem colocando, que o senhor vai dar

00:44:06

Cento e cinquenta reais pra pras crianças, o senhor vem fazendo uma promessa de atender uma demanda social muito grande e o senhor fala em romper o teto de gasto. Miguel, como que o senhor vai fazer essa engenharia? Você é economista e eu não vou brincar de discutir economia com você.

00:44:24

O que eu vou te dizer é o seguinte, o que eu posso colocar em prática é a experiência que eu já tive. Você tá lembrado que quando eu cheguei na presidência em dois mil e três, o Brasil tinha uma dívida com o FMI, tenta lembrar de que até dois mil e cinco nós pagamos essa dívida e ainda emprestamos quinze bilhões pra Cemir?

00:44:42

Cê tá lembrado que em dois mil e três a inflação era doze por cento, nós levamos ela pa dentro da meta de quatro e meio. Você tá levado com o desemprego era doze por cento, nós criamos vinte e dois milhões de emprego. Cê tá lembrado que o Brasil tinha uma dívida pública interna de sessenta ponto cinco, nós reduzimos pra trinta e sete?

00:45:00

Ora, porque Miguel tem três palavras que eu eu gosto de usar porque ela é a razão de tudo. Economia não tem mágica. Eu tô vendo agora o presidente, ele deu um salário emergencial, ele deu um salário emergencial, aí ele descobriu que ele mandou no na LDO só até dezembro.

00:45:19

Aí ele percebeu que era uma caca que ele tinha feito, que ele vai ter que ir em dezembro, não vai existir mais. Aí ele disse que vai continuar, mas não tá na LDO. E agora diz que pra arrumar emprego ele vai dar mais duzentos reais. E deixa eu te falar o que que eu fiz, cê sabe eu num tenho mágica.

00:45:36

Se tem uma coisa que eu não brinco que é a economia, tá? Nós resolvemos fazer quando vê a crise de dois mil e oito um programa de investimento interno. Criamos o PAC.

00:45:48

E nós colocamos dinheiro no BNDES pro BNDES quatrocentos bilhões pro BNDES emprestar crédito pras pessoas produzir. Eu financiei pela Caixa Econômica o puxadinho.

00:46:02

Depois nós teremos de dois mil e sete do Minha Casa Minha Vida que foi o maior programa habitacional da história desse país. Nós começamos a fazer o PAC dia vinte e seis de fevereiro de dois mil e sete combinado com os governadores e com os prefeitos das principais cidades. Foi o maior programa de infraestrutura desse país.

00:46:20

Olha, a economia começou de girar, porque quando você coloca um pouco de recurso na mão do pobre, ele começa a consumir, ele compra um pó a mais, o cara vai comprar um trigo a mais, um trigo vai fabricar, a fábrica vai vender, vai gerar o emprego, a economia começa a funcionar, o que tá precisando no Brasil são três palavras mágica, primeiro

00:46:39

Cê tem que ter credibilidade, o Presidente quando ele falar as pessoas tem que entender que é verdade. Segundo, você tem que garantir previsibilidade, cê não pode mentir todo dia. Terceiro, você tem que ter estabilidade. Essas são três condições para que você ganhe aqui dentro e para que você ganhe lá fora.

00:46:59

Você tá lembrado, eu não sou presidente, mas eu fui à Alemanha, fui recebido pelo chanceler alemão. Eu fui à França, fui recebido pelo presidente Macron. Eu fui a a Espanha, eu fui recebido pelo

00:47:09

Presidente do Conselho Pedro Sanches, ou seja, o que que eu quis demonstrar que o mundo tá aberto ao Brasil pra você viajar e negociar, o mundo tá aberto ao Brasil, agora você tem um Presidente que não recebe ninguém aqui e que num viaja pra ninguém.

00:47:25

Cê tem um presidente que num gosta de conversar, vê o presidente da afronta que ele vai fazer a barba e não atenda o presidente da França, vê o presidente de Portugal, ele zomba do presidente e não atende. Ora onde que esse sujeito pensa que ele tá? Isso aqui é um país de duzentos e quinze milhões de habitantes, isso aqui já foi a sexta economia do mundo no meu tempo.

00:47:44

Já foi a sexta economia do mundo. Eu brincava com a Angela America que ela se preparasse que a gente ia passar por ela. O Brasil retrocedeu pra décima terceira economia, Miguel. Então, veja, eu, quando eu digo que não vou cumprir o teto de gasto, é porque seriedade não precisa de teste, não tem que colocar numa lei.

00:48:02

Eu aprendi com a dona Lindu que a gente só gasta aquilo que a gente tem e se você quiser fazer uma dívida cê tem que fazer uma dívida não pa custeio uma dívida pra construir um ativo que tenha rentabilidade, que tenha valorização.

00:48:17

Pra você fazer uma ferrovia, pra você fazer uma rodovia, cê pode fazer uma dívida, porque depois você pode fazer uma concessão e ela pode te dar recebíveis garantido. É assim que a gente vai fazer. Você pode ficar certo de uma coisa, amigão. Eu não estaria voltando a ser candidato a Presidente da República se eu tivesse dúvida do que eu tenho que fazer.

00:48:37

E eu sei que o Brasil de hoje tá pior do que o Brasil que eu peguei em dois mil e três. Você sabe que tá bem pior, inclusive com a falta de credibilidade das instituições. Você falou, eu acho o orçamento secreto, a excrescência da excrecência.

00:48:53

Eu acho o orçamento secreto, sabe? O Congresso Nacional tirou do Presidente a função do presidente de executar o orçamento, é o é o é o congresso que tá executando? Eu eu acho isso um absurdo, nós vamos ter.

00:49:08

que levava muito em conta a necessidade de muita conversa e eu espero que o povo nas eleições eleja gente um pouco mais, sabe? Comprometida com esse país pra gente não ter mais orçamento secreto e devolver o orçamento ao Poder Executivo. Candidato, mas tudo isso vai exigir uma profunda reforma administrativa

00:49:28

Tributária. Se é possível? Como reduzir os gastos públicos, enxugar a máquina e ao mesmo tempo reduzir essa excessiva e nociva carga tributária? Deixa eu te dizer uma coisa, você tá falando com o cidadão que já mandou duas reformas tributárias pro Congresso Nacional.

00:49:46

Uma logo no começo em dois mil e quatro e uma outra em dois mil e sete, em abril de dois mil e sete, eu fui levar ela no Congresso Nacional. Miguel, eu fiz uma proposta de política tributária que contou com o apoio de vinte e sete governadores, contou com o apoio das centrais sindicais.

00:50:05

Contou com o apoio de todos os presidentes das federações empresariais do Brasil e contou com o apoio dos líderes. Quando eu levei no Congresso Nacional que eu entreguei pra presidência o presidente sabia que era o relator que ele tinha que indicar pra pra aquilo poder funcionar. Ele indicou o deputado Sandro Mabel da época

00:50:24

O primeiro o primeiro estado a ficar contra foi o governador de São Paulo Zé Serra. Então ela não mandou. O Brasil precisa de uma reforma tributária que ela seja justa. Eu não quero penalizar a produção. O que eu quero é saber o seguinte, nós temos condições de sentar numa mesa e fazer uma proposta tributária.

00:50:44

Que a gente possa tirar de quem pode pagar mais para que a gente possa fazer com que aqueles que não podem nada dê o mínimo de ascensão na vida.

00:50:52

Para que facilita a produção, para que a gente possa gerar mais emprego, para que a gente possa gerar mais renda, sabe? Num é uma num é uma uma reforma do Presidente da República, tem que ser algo de interesse da sociedade. Por isso eu quero juntar todo mundo outra vez.

00:51:07

Eu quero repetir a lógica, vamos tentar. E eu não acredito numa reforma tributária ampla, cê tem que fazer por pontos. O que que você quer mudar a cada momento? Aos poucos. Pra você adotar o país. Presidente. Reforma administrativa?

00:51:21

Você tá lembrado que essas coisas nem me preocupa, porque muitas vezes aquilo que é gasto na tua cabeça Geovane, pra mim é investimento. Por exemplo, quando eu entrei no governo, eu fazia uma reunião de um governo e me disseram, não, a gente não pode fazer universidade porque é gasto.

00:51:36

Eu diria gato pra você, pra mim universidade é investimento, formar um engenheiro, formar um cientista, sabe? Formar um professor, em cinco ano ele começa a dar retorno pro país. Então, nós vamos investir. É por isso que eu sou o presidente que mais fiz universidade nesse país.

00:51:54

É por isso que nós saímos de três milhões e meio de jovens na universidade pra oito milhões.

00:51:59

Porque o Brasil tem que investir, se o Brasil quiser ser desenvolvido, Giovani.

00:52:03

não tem precedente na história da humanidade de um país que ficou rico e cresceu sem antes investir em educação. Candidato, só pra reforçar essa questão quando a gente fala de gasto público, nós estamos falando da máquina pública inchada, lenta, ineficiente e não necessariamente do investimento, né? Então, só pra trazer esse conceito do gato.

00:52:23

É porque muita gente quando você fala eu vou investir em saúde saber gasto eu vou investir em educação é gasto. Não tem tipo de gasto que você faz porque é investimento. Você está lembrado meu caro o papel do SUS? O papel do SUS dessa pandemia?

00:52:40

Se não for do susto, o que tinha acontecido nesse país, em dois mil e sete, não se esqueça nunca, Giovani, em dois mil e sete, acabaram com a com com com aquele imposto sobre sobre cheque. Isso. Me tiraram quarenta bilhões por ano achando que ia me prejudicar.

00:53:00

Quem foi prejudicado? O SUS. O SUS foi prejudicado. Então eu acho que o Brasil precisa ter em conta que nós temos que investir em saúde, nós temos que investir porque uma sociedade saudável ela produz mais, ela gasta menos.

00:53:16

Porque ela começa a gastar quando ela vai se internar no hospital, quando ela precisa fazer uma cirurgia, quando ela precisa ter acesso a determinado tipo de máquina pra fazer exame, aí ela começa a ter gasto. Mas quando você trata de forma preventiva das pessoas, ela vai ficar saudável e vai ser

00:53:33

Produtiva pro Brasil. Candidato, um assunto um um insumo, perdão, que é muito importante pro Brasil, é o petróleo, né? O senhor tem constantemente criticado a política da Petrobras eh em relação a paridade de preços internacional.

00:53:51

Nós temos aí que ajudar, né? O o brasileiro a ter uma oferta de combustível. Como que o senhor vai tratar a questão do investimento, a questão de corrupção na Petrobras? Como que o senhor vai tratar este assunto? O senhor tem algum plano?

00:54:09

O senhor descarta a possibilidade de privatizar a Petrobras. E se eu lhe contar uma história, Miguel, quando nós descobrimos o pré-sal, o pré-sal foi a maior descoberta de petróleo do século vinte e um, não se sabe se no planeta Terra tem outra já vida do tamanho daquela que nós encontramos, tá?

00:54:27

Ahm quando nós descobrimos deviam pra nós que a gente não ia explorar porque isso era muito caro explorar um petróleo que tava a sete mil metros de profundidade. Deixa eu contar hoje o barril do petróleo do pré-sal tirado a seis mil metros de profundidade é

00:54:45

Equivalente ao preço do barril de petróleo tirado da Arábia Saudita. Olha, nós estávamos tentando fazer mais cinco refinarias, porque o que que nós queríamos fazer? Nós queríamos exportar derivados e não exportar óleo cru. Então, tinha uma no Maranhão que eles pararam, tinha uma no Ceará que eles pararam

00:55:05

A a a em Niterói a gente tava construindo, sabe? Um grande polo petroquímico que eles pararam, faltava só quinze por cento pra terminar, nós só terminamos a de Pernambuco e terminamos a de querosene de avião em Natal no Rio Grande do Norte.

00:55:23

Então, o que que eu acho? Quando eu era presidente, a gente teve a crise de dois mil e oito, né? O preço do do petróleo chegou a cento e quarenta e sete dólares o barril e a gasolina que era dois e sessenta. Tá certo que você tem que mudar, o câmbio mudou.

00:55:43

Mas você não sabe até aquela gasolina mais cara do mundo. Porque você é autossuficiente. Agora o Brasil tá numa situação delicada, porque como o Brasil não fez a refinaria.

00:55:53

E uma refinaria demora de de de cinco a sete anos pra fazer, como você não fez, você só está você só está produzindo oitenta por cento do refino que você precisa. Então, a BR que foi destruída porque ela era monopólio,

00:56:09

Nós estamos hoje com trezentos e noventa e duas empresas importando gasolina dos Estados Unidos. É esse o preço que nós pagamos pela burrice de quem resolveu, sabe? Abrir mão da autossuficiência de refino no Brasil. E eu obviamente que vou tentar fazer o Brasil.

00:56:26

Votar a suficiente do petróleo no Brasil desde Monteiro Lobato que é um problema. Eu lembro de ter editorial do jornal Estadão na década de cinquenta e três sendo contra o Brasil prospectar petróleo. O Brasil tinha que ficar dependente dos Estados Unidos. Aquele complexo de vira-lata.

00:56:45

E eu sou pela auto soberania do nosso país. Candidato, durante essa eleição, boa parte da bancada ruralista e das principais entidades, lideranças do agronegócio, se posicionarem contrários, com duras críticas à sua candidatura, à sua postura, se eleito.

00:57:04

Como vai tratar o agronegócio no primeiro dia do seu governo? Eu vou tratar o agronegócio que eu vou tratar o meu vizinho, como eu vou tratar o presidente do sindicato de São Bernardo, como eu vou tratar. Veja, eu eu não peço pra ninguém gostar de mim. Sabe? Eu não tô pedindo ninguém em casamento.

00:57:23

Eu sou um candidato que tem gente que vai votar e tem gente que não vai votar, que tem gente que gosta e gente que não vota, sabe? Suave um negócio, essas pessoas falaram mal de mim, se eles for levar em conta os números, os investimentos, o que nós demos de sustentação financeira pra eles.

00:57:42

Ele deveriam votar em mim, ele deveriam votar em mim, eu posso te garantir o seguinte, se eles medirem, se eles pegarem os dados, comparar Lula e Bolsonaro, o que cada um fez pra algum negócio, todos eles votaria em mim. E ainda teria orgulho de tornar pública esse voto.

00:57:59

Porque ele sabe que nós fizemos muito mais em todas as áreas. E eu falei da medida provisória três cinco dois de dois mil e oito e que nós salvamos a o agronegócio brasileiro financiando setenta e cinco bilhões de reais de uma dívida de oitenta e cinco. Ele sabe.

00:58:16

Então, meu caro é o seguinte, eu vou continuar tratando-os como sempre tratei com respeito, sabendo da importância dele pra economia brasileira, sabendo pra pra grandeza do desenvolvimento, sabe? A hora que cê ganha as eleições,

00:58:31

Você vai cuidar de todas igualdades e condições. É lógico que eu tenho mais amizades com o bancário do que com o banqueiro. Mas olha o que eu virar presidente a mesma sala que entrar o bancário vai entrar o banqueiro.

00:58:42

A mesma conversa que eu tiver com o trabalhador rural, eu vou ter com o companheiro do agronegócio. Agora que a Globo popularizou o agronegócio, eu tava vendo esses dias um quilombola virou pop, sabe? Eles agora tão vendendo, sabe? Tudo, tudo é pop agora, o cara que planta um pé de quiabo virou pop.

00:59:00

Então veja, o que eu quero é o seguinte, agricultura é um valor pra esse país, a agricultura é um bem pra esse país, Deus deu ao Brasil uma classe política não tão boa, mas deu a esse país um território extraordinário.

00:59:16

Eu lembro que há quarenta anos atrás o cerrado era considerado terra ruim, tá lembrado? Terra imprestável. E virou essa coisa extraordinária. A Embrapa é uma demonstração do que o Brasil pode fazer.

00:59:30

Então é só isso que eu falo, ao invés da gente querer derrubar mais mata, vamos pegar as terra degradada e recuperar e plantar mais trinta milhões do que a gente quiser. Não é possível. Então você pode ficar certo Geovane que o pessoal do agronegócio eu vou até chamá-lo de companheiro porque já tive muito. Eu ia contar uma história.

00:59:49

Eu e o Zé Alencar somos da ABCZ, lá no Boi Zebu em Uberaba, Uberaba. Quando nós chegamos lá parecia um encontro de dois inimigos assim. A gente se se olhava encarando. Quando terminou a reunião.

01:00:02

O Olavo que era o presidente, eu tava colocando um modo da ABCV no meu paletó e eu tava colocando uma estrelinha do peito, do PT no peito dele. Conclusão, desde sessenta e dois que o Brasil não conseguia fazer renovação sanguínea do seu gado, porque a índia não exportava mais sêmen.

01:00:21

Eu peguei o Zé Olavo que era o presidente e peguei o Jonas Marcelo que faz aquelas feira lá em Uberaba os dois foram comigo pa Índia e nós voltamos com a renovação do nosso rebanho bovino. Sério é porque é assim eu eu a embaixadora de Cuba

01:00:38

Eu venho me contar que tava com um problema que Cuba num produz muita soja por hectare. Que que eu fui levar lá? Cê sabe quem que eu convidei pra ir comigo? Eu num convidei o João Pedro Sternoli. Eu convidei o Blairo Maggi.

01:00:54

E os engenheiros dele pra gente ir lá ver se a soja em Cuba tinha capacidade de produção. Veio quatro engenheiro de Cuba pra ficar quatro meses compraram mais pra acompanhar.

01:01:06

A colheita, a semente e o plantio. Candidato, tamo chegando no finalzinho, mais dois aí pra pra suas considerações finais, eu queria que o senhor de repente nos adiantasse aí quem vai ser o ministro da agricultura, se não for eleito. Eu não posso, deixa eu te contar uma coisa, será uma pessoa de bem, eu vou te contar uma história.

01:01:25

O dia que eu convidei o Roberto Rodrigues, o Alckmin foi no hotel do Araxá, chamado pra ser secretário da agricultura de São Paulo. Eu falei, não ó, você não vai levar o Roberto, ele vai ficar comigo. O o não sei se você se lembra, o Renault dos Stefãns, ele não gostava de mim, ele fez artigo e me chama de analfabeto.

01:01:44

E eu fui chamar ele pra ser ministro da agricultura.

01:01:48

E eu fui falar, oi Renan, é o seguinte, eu não tô convidando você pra casar, eu tô convidando você pra ser ministro da agricultura e foi um excepcional ministro, eu vou escolher uma pessoa de bem.

01:02:00

Uma pessoa que conheça o assunto, uma pessoa que conheça o agronegócio, uma pessoa que conheça o mundo das exportações, uma pessoa que tem a sensibilidade e tem um olhar pra esse país. Pode ficar certo que será alguém que será motivo de orgulho para o agronegócio e para o Brasil.

01:02:19

Candidato, obrigado pela sua participação aqui no Canal Rural, Canal Rural fica a sua disposição pra qualquer outra intervenção e boa sorte na sua campanha e brigado. Eu quero agradecer e a a você Giovana, você Miguel ahm e dizer pro agronegócio que

01:02:36

se se se cria muito preconceito, eu tenho muitos amigos do agronegócio, muitos amigos, sabe? Entretanto, eu acho que algumas pessoas que são menores que não querem se comportar com a seriedade que o mundo exige que se comporte.

01:02:56

Porque o mundo tá exigindo, olha, nós temos que ser responsável. Eu não quero que a Alemanha mande na Alemanha, eu não quero que a Alemanha alguém dê palpitona, a Amazônia é nossa. Ninguém vai dar palpite. Mas nós precisamos saber o seguinte, a gente não pode.

01:03:11

Produzir de forma equivocada em biomas que não precisam. Portanto eu queria pedir aos companheiros que trabalham no campo, ao cidadão do agronegócio agora sentado no sofá, quem sabe até me xingando. Se prepare o que eu vou chamar pra uma conversa e nós vamos conversar como brasileiros civilizados.

01:03:31

Querendo o bem desse país e o bem de duzentos e quinze milhões de pessoas. Eu estou preparado não só para ganhar as eleições

01:03:39

Mas para fazer de quatro anos muito mais do que foi feito oito anos. Muito obrigado a vocês. Brigado. Canal Rural portanto cumpre seu compromisso com a informação, com a democracia, se você quiser assistir novamente essa entrevista e outros conteúdos sobre eleições, acesse o nosso site Canal Rural ponto com ponto BR barra

01:03:57

Eleições dois mil e vinte e dois. Canal Rural na cobertura das eleições. Toque três motivos para Lula voltar. Sabe acabar com a fome. Cuida da saúde. Investe na educação e ciência.

01:04:16

Gera emprego e renda. Controla a inflação. Promove a igualdade regional. Preserva o meio ambiente. Protege as mulheres. Respeita a diversidade.

01:04:33

Valoriza a cultura. Investiga a corrupção. Luta pela democracia. Defende a soberania.

01:04:57

Meus amigos e minhas amigas,

01:05:14

Pra fazer as mudanças que nós precisamos no Congresso Nacional é muito importante você votar em deputados e deputadas e senadores e senadoras que jogam no time do Lula.

01:05:28

Só assim as coisas vão melhorar. Saiba quem é o time do Lula e do PT no seu estado. Acesse a casa treze. Aqui tem tudo que você precisa saber sobre os candidatos e candidatas do PT no seu estado. Você tem o presidente Lula. Candidatos ao governo. Ao Senado.

01:05:47

E todos os nossos deputados e deputadas federais e estaduais. E não esqueça de imprimir e preencher a sua colinha pro dia da eleição. Acesse a casa treze. Na casa treze tem o time do Lula.

01:07:27

Vira voto.

01:07:46

Voto em Lula porque amo a vida, porque respeito a vida, porque respeito todas as cores, voto em Lula porque sou antirracista e antifascista. Porque respeito as mulheres, porque respeito as diferenças, porque quer um país mais justo.

01:08:03

Porque preservar a natureza é preservar a vida e a vida dos índios. Nossos povos originários. Porque sou contra as armas e persigo a paz.

01:08:12

porque quero mais livros, mais flores, mais amores. Vota em Lula pra ganharmos todos no primeiro turno, primeiro turno pra que o mundo não tenha dúvidas de quem realmente somos. Vota em Lula, porque acredito na democracia, não na tortura, moral que seja. Se você não tá do lado da destruição, você só tem um lado, porque o que está em jogo não é

01:08:32

Qual partido ou candidato? Mas sobretudo pra deixar claro qual o Brasil nunca mais queremos. Ciro, Tebet, vem com a gente. Sem medo de ser feliz. Vem colaborar, vem reconstruir do lado certo e na hora certa. Ninguém solta a mão de ninguém.

01:08:49

Depois a gente apara as arestas antes que não sobre arestas para parar. Vota em Lula porque Lula é gente e ainda aprende. Eu voto em Lula convicto. Se você não pensa como eu vote em Lula por um país mais humano, por mais democracia, por paz. Lula lá eu voto Lula.

01:09:07

Tá pensando aqui, o Lula

01:09:23

É inocente. Mas não é mesmo. É inocente. Num é cara? É. Num é, cê num viu na televisão peraí, vamos resolver esse negócio. Chama o VAR aí. Veja só, Lula foi julgado sem crime e sem prova, só para tirar ele da eleição dois mil e dezoito. Pior, o juiz, depois virou ministro do candidato eleito.

01:09:42

Uma imensa vergonha, mas a justiça entrou em campo e anulou esse jogo sujo. Agora, Lula vai ser de novo, nosso presidente. Esse é craque. Tá vendo só? Confia no cara, rapaz. É. Agora vê que o bico faz velho. Assim?

01:10:14

Com o Lula, o Brasil vai virar comunista. Você de novo, cara? Melhor tempo foi do Lula, povo comprava casa, carro. Lula vai fechar as igrejas. Eu sou presidente nunca fechou.

01:10:26

Inclusive foi o Lula que assinou a lei de liberdade religiosa. O PT vai quebrar o Brasil de novo. Nunca quebrou. Com o Lula o Brasil virou foi a sexta economia do mundo. Sai pra lá, assombração. Oh, não acredite em velhos fantasmas. Agora é Lula presidente. O Brasil da esperança.

01:10:45

Sabe o craque do time que comanda o rolar da bola, articula a jogada e garante o esperado gol? Ele inflama a torcida, mas não pode jogar sozinho.

01:11:04

O gramado chamado Brasil, quem completa um time campeão são os deputados e deputadas, senadores e senadoras que jogam ao lado do presidente para garantir que as suas ideias saiam do papel. É preciso a gente lembrar

01:11:20

Que não dá pra votar apenas no Presidente da República.

01:11:25

é preciso a gente votar para deputados que pensam assim, para deputadas que pense assim, para senadores e senadoras que pensa assim pra gente construir uma maioria e fazer mudança que a gente precisa fazer nesse país. Conheça o time do PT e do Lula no seu estado. Acesse Casa Treze ponto PT

01:11:45

ponto ORG ponto BR.

01:11:57

Meus amigos e minhas amigas, hoje as famílias vivam um verdadeiro desespero pra botar comida na mesa. Enquanto o salário não cresce, o preço da comida aumenta todo dia

01:12:17

O nosso governo, além dos alimentos, o salário dava pra fazer o churrasquinho e um passeio no final de semana. Meu compromisso com o Brasil é recuperar o poder de compra do salário mínimo.

01:12:30

Lula lá.

01:12:46

Isso é prova de amor.

01:14:22

Isso sim é prova da

01:14:50

Para começar o dia em boa companhia, buscar notícias do PT. Tudo bem, buscando notícias do PT.

01:15:05

Quarta-feira, vinte e dois de junho, você está ouvindo notícias do PT? Acordou sem tempo? A gente se atualiza enquanto se desloca ou se exercita. Gilmar Tatto, bom dia secretário. Bom dia Amanda, bom dia a todos os ouvintes. Não gosto de almoçar sozinho?

01:15:22

Olha quem pode convidar pra estar com você. Eu tenho orgulho de passar para a história como presidente que mais criou emprego. Bom dia a todos os companheiros e companheiras que estão aqui. Achou muita informação?

01:15:35

Não se preocupe, na sexta a gente resume. Eu sou Thais Ladeira e esse é o treze minutos, podcast semanal de notícias. A voz do Partido dos Trabalhadores e das trabalhadoras. Ouça pelo nosso site ou principais agregadores.

01:16:01

O que é isso aí, menino? Aumente esse som.

01:16:34

É

01:17:04

Flamengo.

01:17:22

Desenrola.

01:17:34

Desenrola, o Brasil tem jeito. Fecha o coração grandão. Dizem lá na no bairro desse jeito.

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