Botão voltar Entrevista de Lula para o podcast Desce a Letra
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Senhoras e senhores, estamos começando mais uma edição do Dessa Letra Show

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Edição mais do que especial, edição extra no seu domingo à noite para receber ninguém menos do que Luiz Inácio Lula da Silva. Uma salva de palmas.

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E aí Presidente, tudo bom? Tudo bem, tudo bem Cauê? E aí cê pô cê deve tá numa correria insana nesses últimos dias, né? Uma correria mais do que insano, entendeu? Por quê?

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O país é muito grande, eu eu gosto de fazer campanha, tendo interação com o povo, porque cada vez que você encontra com o povo, você parece que tá renovando oxigênio que cê tá respirando, ou seja, quando você tá desanimado, cê vai pro meio do povo. Era assim quando eu era presidente do sindicato, às vezes eu acordava desanimado

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As vezes as coisas estavam difícil eu ia pra porta de fábrica conversar com o povo recarregar a bateria e ir pra luta. Você se lembra mais ou menos dessa programação da última semana? O que você está em todo lugar ultimamente? Ah lembro lembro até quando eu corri em muitos lugar dessa semana eu fui a Porto Alegre.

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Por Porto Alegre eu fui ao Rio de Janeiro pra visitar dois lugares do Rio de Janeiro eu fui pra Minas Gerais pra visitar três lugares. Caraca. Sabe? E bastante lugar. É e e depois eu tinha ido no Nordeste tinha ido a Salvador, tinha ido a Pernambuco, tinha ido a Alagoas, tinha ido a Sergipe.

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Aí vai direto, a hora que pega um avião, cê vai pagar o aluguel do avião, você já aproveita. Aproveita e vai pra todo mundo. Eu tô vendendo tudo de uma vez. E deve ser uma sensação muito mágica ver de perto essa energia das pessoas, porque a gente vê pelas imagens, mas tá lá no meio, deve ser outra coisa, né? É uma coisa gratificante, se tem uma coisa que a política tende gratificante

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É a relação que ela permite fazer com o povo. Eu sinceramente não sei fazer política diferente. Pessoal do PT as vezes acha que seria bom que eu não andasse tanto, que que eu poderia ficar em casa que eu poderia fazer uma ou outra live mas nada substitui o contato direto. Nada. Pode até ser

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que não dê a mesma quantidade de voto, mas o que é legal é você olhar no olho das pessoas, cê vê o rosto de esperança, o sorriso de esperança, sabe? É é muito, é muito bom. É isso aí. Falar, pessoa olhar na sua cara, sabe? Ver que você tá próximo ali, conversar com ela, é outra energia, né? Cê tá

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Direto ali no que eu acho que a relação política é uma relação química, relação humana. Sim. Cê tem que tocar nas pessoas, sabe? Eu num sei, eu num sei fazer política diferente. Quando eu era presidente, a vez do meu ministro da relação do exterior, o Celso Amorim ficava chato, chateado comigo porque

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Eu costumava conversar com as pessoas, colocava a mão na pedra, colocava a mão na mão, colocava a mão na cabeça, pegava o rugital da China com aquele cabelo todo engomado de vez em quando eu batia na cabeça dele na perna

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Mas eu eu achei assim que eu aprendi a fazer política, eu gosto dessa relação, eu gosto é de abraçar as pessoas, gosta de tocar as pessoas e eu me sinto bem, eu volto pra casa cansado, mas volto pra casa realizado como ser humano de ter tido contato com tanta gente, com tanta gente que tem esperança e mais importante, gente que acredita e

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e confio em você. Sim, sim. Sim. E agora há uma semana da eleição, cê tá próximo de descansar ou ainda tem uma agenda muito doida até o fim? Veja, eu acho que não tem descanso, eu tô tentando o descansar desde mil novecentos e setenta e oito. em mil novecentos e setenta e oito eu prometi pra minha família

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Eu fui reeleito eu fui eleito presidente do sindicato em setenta e cinco. Hm-huh. Certo. Em setenta e oito eu fui reeleito com noventa e dois por cento dos votos. Hm-huh. E eu disse pra minha família que era a minha última eleição.

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Acontece, cara, que não tem como você voltar atrás, porque você deixa de pertencer a você mesmo. Hm-huh. A tuas decisões ficam dependendo de um monte de gente que você representa. Sim. Eu, eu, era totalmente apolítico.

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Sabe eu era como qualquer adolescente hoje ou com qualquer eu dizia eu num num gosto de política e não gosto de quem gosta de política, era assim que eu falava, eu achava bonito dizer isso.

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Olha. Eu achava que eu era porreta, sabe? Aquele aquele cara que não gostava de nada e tal. Dois anos depois eu estava criando um partido político. por quê? Porque eu fui no Congresso Nacional tentar evitar que votasse uma lei

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Que criava dificuldade pra fazer greve. Mmm. Proibia professora em fazer greve, proibia frentista de posto de gasolina de fazer greve e eu fui a Brasília.

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Aí quando eu cheguei em Brasília, eu tive uma constatação, não tinha trabalhador no Congresso Nacional e eu voltei pra casa pensando, pô, eu sou um babaca mesmo. comé que eu quero, comé que eu quero aprovar uma lei de interesse dos trabalhadores se lá não tem trabalhador? Aí fica difícil? Aí eu tive a ideia

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Pô, se a gente quiser, a gente tem que criar um partido. Aí surgiu a ideia de criar o Partido dos Trabalhadores e nós criamos o Partido dos Trabalhadores. Pra ter os representantes. Mas eu tô dizendo isso porque eu era totalmente apolítico. Hm-huh. Tem gente que adora falar, eu não sou político, jeito que você fala bom dia, eles falam, eu não sou político.

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só de falar isso já é político, tudo isso. Exatamente, tudo é política. Eu aprendi que a gente faz política quando a gente nasce, quando. Sim. A gente dá um primeiro tapa na bunda pra respirar e pra chorar, cê começa a fazer política. Depois cê faz política toda hora pra mamar, cê faz política prum monte de coisa. Sim. Então, o ser humano é um ser político.

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Ou ele tem um lado ou tem outro, ele é neutro. Mesmo assim ele é político. Pois é. E mesmo você achando que você não tá no meio da política, ela tá em volta de você em tudo. faz resulta na política. Eu tenho dito pras pessoas que importante pessoas participarem, porque veja,

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Eh eh se você tem um cidadão que ele acha que ninguém presta, que ninguém vale a pena, que tudo tá errado, ele quem sabe seja a pessoa que tá faltando. Exatamente. Então ele deveria entrar na política pra que, porque quem sabe ele é a pessoa decenta, honesta, digna, que falta na política é ele.

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Por isso que ele tem que participar da vida política do país. Sim. Sim. É, a gente tem feito essa, inclusive, batido nessa tecla bastante de que nem todo tem muita gente que fala, todo político é igual e a gente tem falado não, nem todo político é igual, a gente precisa combater esse processo de despolitização das pessoas, né? E já que tamo falando de política, senhor

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Tá agora na sua eh acho que é sexta eleição pra presidente se eu não me engano.

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Quinta. Quinta? Quinta eleição. Não, eu eu participei em oitenta e nove. Certo. Eu fui o segundo colocado, participei em noventa e quatro, eu fui o segundo colocado e em noventa e oito eu fui o segundo colocado. Hm-huh. Em dois mil e dois eu fui o primeiro colocado, dois mil e seis eu fui o primeiro colocado. Sim. Dois mil e dez a Dilma foi a primeira colocada, dois mil e quatorze da Dilma foi a primeira coloca

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Dois mil e dezoito nós fomos o segundo colocado, ou seja, desde que o PT disputou uma eleição nesse país. Uh-huh. Ou a gente foi primeiro ou foi segunda, foi o primeiro foi segundo. Olha aí, tamo indo pra primeira agora. Exato. Eu queria te perguntar com relação a essa eleição.

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Essa me parece e aí eu gostaria de saber a sua, sua opinião, me parece que essa tá sendo uma eleição um pouco atípica, porque a gente tá vendo um índice de animosidade e de violência que a gente não tá acostumado, né? A gente tá inclusive

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coincidentemente fazendo essa hoje num dia em que teve essa questão da da Polícia Federal indo cumprir ali eh o o negócio do do Roberto Jefferson que ia ser retirado de prisão domiciliar pra prisão comum porque ele descumpriu uma uma ordem da justiça e ele abriu fogo contra a polícia. A gente tá vendo isso eh assassi

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acontecendo por causa disso. Como o senhor vê isso? É de fato uma eleição atípica? É a mais violenta? É uma eleição atípica e é a primeira eleição que eu participo em que tem uma predominância da violência e da intolerância. Isso começou em dois mil e dezoito

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Aliás, dois mil e dezoito foi a primeira eleição que eu vi

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Em todos esses dois anos de vida política em que a mentira prevaleceu sobre a verdade. Sim. Ou seja, começou a se repetir aqui o que tinha acontecido com a eleição, com a eleição do Trump nos Estados Unidos, ou seja, o fake news. Até então a gente nunca tinha ouvido falar em tal de e de repente a

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Eu tomo conta da da da comunicação brasileira, tomou conta da campanha

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Ou seja e o presidente atual ele foi eleito com base na mentira, governa, com base na mentira e faz uma disputa com base na mentira, ou seja, ele não tem nenhum compromisso com a verdade, se ele puder mentir dez vezes por dia ele mente, ele é um mentiroso compulsivo.

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Elemento olhando na tua cara sabendo que você sabe que é mentira, mas ele continua mentindo. Isso não existia no Brasil.

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As pessoas se respeitavam, se as pessoas não te respeitasse, as pessoas respeitavam o eleitores, coisa que esse cidadão não faz. a eleição mais importante que eu participei na vida, porque o que está em jogo não é a disputa de dois homens.

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O que tá em jogo não é a disputa de dois partidos, o que está em jogo é se a gente quer construir a democracia no nosso país ou a barbárie. Sim. É isso que tá em jogo. Sim. É isso que tá em jogo, seja então o o nosso o nosso

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povo que vai votar, seja jovem, seja idoso, seja mulher, seja homem, ou seja, ele tem que saber que é o voto da vida dele, ou ele está escolhendo a democracia, ou tá escolhendo o início do nascimento de um governo fascista nesse país. Hm-huh. Ou seja, porque se esse cidadão

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tiver a possibilidade de se reeleger ele vai implantar o fascismo, ou seja, ele, você veja ele é um cidadão que ele faz apologia das armas e não fala de livro. Exatamente. Ele faz apologia do ódio e não fala de cultura ou seja, ele ele não tem sintonia com nada que é bom

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Me parece que ele é um ser humano do mal. O meu amigo Gushiguei foi um deputado extraordinário japonês, fundador do PT e dizia, o Lula cada ser humano tem um diabinho escondido dentro dele. É só abrir a garrafa que um dia ele sai.

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E o Bolsonaro ele despertou na sociedade brasileira coisa muito ruim que é a intolerância. eu fazia campanha contra o Fernando Henrique Cardoso, contra Serra, contra o Alckmin, a gente tinha divergência, a gente brigava, a gente era duro um com o outro.

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mas se a gente se encontrasse depois do debate a gente era amigo, a gente não era inimigo, a gente era só adversário político, não com esse cidadão que tá na disputa não tem meio termo. Hoje é difícil ter diálogo. Ele é muito agressivo, todo mundo que não gosta dele, ele é agressivo, ele incentiva a agressividade, o

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Pegar o caso que você citou do ex-deputado Roberto Jerso hoje, ele tem uma petulância de mandar o ministro da justiça lá. Hm-huh. Pra proteger quem? Um cidadão que tinha se recusado a se entregar pa Polícia Federal que cumpriu um mandado num juiz.

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Ou seja, é um absurdo, é o fim. Então vejam, o que tá em jogo é a eleição mais importante Caubé. Hm-huh. Você disse bem, olha, o nosso povo, sabe? Cai na realidade. Sim. E tem noção do que tá acontecendo esse país pode cair

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Nas trevas com a redeição de um homem que é negacionista. Hm-huh. E mentiroso, veja uma coisa, ele tá há quatro anos no Governo, ele nunca deu aumento real pro salário mínimo.

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Sim. Ele não respeitou o aposentado, não não respeitou pensionista, não respeitou trinta milhões, trinta e oito milhões de pessoas que ganham o salário mínimo dos quais vinte e dois milhões de aposentados e as pessoas com deficiência física que recebe o BPC.

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sabe? Eh essa gente não teve aumento real em todo esse tempo, ele agora tá chegando perto das eleições. Como eu tenho dito que nós dávamos aumento real, no meu governo era o seguinte, a gente repunha o poder aquisitivo com a inflação e a gente dava o crescimento do time nos últimos dois anos

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porque só tem, só tem sentido o PIB crescer se você distribuir a riqueza do crescimento do PIB. Sim. Então ele agora tá prometendo aumentar o salário mínimo, coisa que ele não fez até agora. Pois é. Sim. Então ele Ele é um mentiroso temos que levar em conta

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Ahm o que tá acontecendo no Brasil? Você veja uma coisa, aí ele tem tirado o dinheiro da educação

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Ele tem tirado o dinheiro do ensino fundamental, ele tem tirado o dinheiro do ensino superior, ele tem tirado o dinheiro do ensino médio, ele tem tirado dinheiro de pesquisa, ou seja, ele não não acredita em nada daquilo que o povo deseja. Pois é. Ele é um cara que rema sempre pro lado contrário.

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E ele consegue mentir descaradamente que vai fazendo. Eu tenho dito que ele é um genocida. Por que genocida? Porque parte da seiscentos e oitenta e poucas mil pessoas que morreram por conta do covid a gente deve debitar na conta dele.

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Nas costas dele, por quê? Porque ele demorou quarenta e cinco dias pra comprar vacina e porque ele fez mais.

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mesmo quando vem a vacina ele continuou negando de que a pandemia não sei o que lá não podia tomar vacina que ficou do cloroquina, ou seja, sabe? É o é o antigo governo. É pra citar o doutor Drauzio Varella. O Drauzio disse, ele não foi apenas um negacionista. Ele foi um ativista

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Da covid. Exatamente. Ele foi um cara que fez tudo o que pode que pra pra parecer que as pessoas pegassem mais o vírus Cauê é mais grave, a gente quando a gente é governo

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Que tem uma crise qualquer você monta um comitê de crise com especialistas. Sim. E aí os cara te dão conserto e você vai colocando em prática. Ele montou um gabinete de crise de todo mundo contra.

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contra a vacina. Não faz sentido nenhum, né? Todo mundo mentia como ele mentia, inclusive médicos. Sim. Você pega o general Pazuello que foi o ministro da saúde, o cara não entendia absolutamente nada de saúde. Não, eles dizem que era um especialista em logística e que falhou, inclusive, na logística. Não, e que Manaus viu bem. E pelo que a

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Disse ele era um especialista em montar uma quadrilha de pessoa que queriam cobrar um real por cada vacina que Então veja, esse é o momento crítico do Brasil.

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Esse é o momento crítico. Eu vivi em mil novecentos e sessenta e quatro, eu tinha pouco de dezessete, quase dezoito anos, quando os militares deram o golpe. Hm-huh. Sabe? Ahm o golpe o o o e eu acho que ah ah a gente não tinha noção, naquele tempo

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Os mais velhos do que eu na fábrica que eu trabalhava achava que era o fim do comunismo que o mundo ia melhorar porque derrubaram o jogo lá. Sim. O que eu acho é o seguinte, agora tá pior, agora tem uma parcela da sociedade nas mentiras.

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Sim. O que eu acho absurdo é isso, ou seja, são pessoas é como um fanático de futebol.

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É como fanático religioso, você pode falar qualquer coisa que o fanático não acredita. Pois é. Tem gente que acredita que o terra eh mano retangular que é plano? Sim. Né? Tem gente que até hoje não acredita que chegamos a lua.

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Tem gente que acredita que Naruto é bom. É. Você falou sobre futebol, tem gente que acredita que o Corinthians ia ganhar nos pênaltis do Flamengo, né? A gente acredita. O Corinthians jogou melhor que o Flamengo. Corinthians jogou amanhã. Presidente. É verdade, é verdade. o problema é que a coisa mais grave que aconteceu é que a rainha da Inglaterra

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Viu o Palmeiras ser campeão? O presidente, olha só, você falou sobre o Bolsonaro retirando

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Dinheiro da saúde, dinheiro da educação. A gente tem aqui uma participação do pessoal do meteoro Brasil que faz um trabalho muito legal na internet. Queria pedir pro senhor por o fone, Ludi, cê ajusta o volume dele? Acho que é o último ali, né? Isso. Porque eles falam um pouco justamente sobre isso. Vamos dar uma olhadinha um minuto de vídeo.

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Solta aí Bubassauro. e falar do orçamento secreto. Presidente, tem uma cidade no interior do Maranhão que tem trinta e nove mil habitantes, é Pedreiras o nome dessa cidade. Essa cidade diz que extraiu quinhentos e quarenta mil dentes, a conta simplesmente não fecha.

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É como se tivessem arrancado catorze dentes de cada morador, inclusive dos banguelos. Só que a real é que ninguém arrancou o dente de ninguém não, tudo isso aí é fraude, é nota fria pra roubar dinheiro da saúde. Algum deputado mandou esse dinheiro pra cidade pra usar daquele jeito.

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Que Deputado estará por trás dessa maracutaia que é só mais uma das maracutaias do orçamento secreto, hein? E aí é que tá, a gente não sabe justamente porque o orçamento é secreto.

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e esse presidente Lula é um exemplo, é um resumo de como funciona esse orçamento secreto, que foi sim inventado pelo Bolsonaro, então pode sim ser chamado de bolsolão. O senhor mesmo já disse, presidente, que os deputados só não derrubaram o Bolsonaro porque foram comprados com esse dinheiro do Bolsolão. E agora uma

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aqui pro senhor, hein, Lula? O presidente da Câmara dos Deputados andou dizendo que nem o Lula e nem ninguém vai poder acabar com o orçamento secreto, porque ninguém tem poder pra isso. Lá nos corredores do congresso, esses caras dizem que já tão vivendo num regime de semipresidencialismo de fato. E o que eles querem

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Com isso é que o presidente, quem quer que seja, já não manda nada. Lula, o senhor vai ser eleito Presidente da República.

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A questão é, como é que o senhor vai restaurar a autoridade e o poder da presidência da república? Porque se o senhor não puder fazer isso, então o senhor não vai poder fazer mais nada. E se o senhor não puder fazer mais nada, aí eu vou ficar sem aquele churrasco com cerveja que o senhor prometeu, não só pra mim

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Mas pra todo mundo. E olha, gosto de churrasco. E eu gosto de cerveja. o pessoal do meteoro. E aí, presidente? Bolsolão. Olha, deixa eu dizer uma coisa pra vocês, eu considero ah o orçamento secreto, a excrecência da excrecência

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Sabe da da dominação legislativa sobre o poder executivo. orçamento é uma coisa que deve ser gerido pelo Poder Executivo.

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Se bem que ele é mandado pelo Poder Executivo para o Poder Legislativo, o Poder Legislativo faz arrumações, coloca emenda.

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faz manejo de dinheiro e volta para o Presidente da República. Hm-huh. Tá? Que é quem deve manobrar e manusear o orçamento? Ah eu nunca tinha visto em todos os meus anos de política, em todos os anos de república o Congresso Nacional presidiu o Brasil.

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Ou seja, o presidente Bolsonaro é um refém. começou dizendo que ia mudar, que era política velha, hoje ele é o cara que num conheço na história ninguém, tão refém do Congresso Nacional quanto ele. Ah e o Lira trabalha com essa tese.

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Ele trabalha com a tese de que qualquer que seja o Presidente da República que entrar vai ter que se subordinar ao o Congresso elaborando o orçamento. Não será bem assim.

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Não será bem assim, quem ganhar

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Vai pegar o ano que vem o orçamento já feito por esse governo agora. Hm-huh. Então você só vai poder fazer o seu orçamento novo dois mil e e

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e vinte e três. Certo. Você vai fazer seu primeiro orçamento dois mil e vinte e quatro. Dois mil e vinte e quatro. Tá? Então o que acontece? Eu vou tentar estabelecer uma coisa que o PT criou nas primeiras prefeituras. Um tal de orçamento participativo. Eu vou tentar ver como é que a gente utiliza a internet pra fazer com que o povo possa dar o seu pitaco. Hm-huh

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no orçamento. Então, nós vamos elaborar a proposta de orçamento, a gente vai mandar pro congresso, mas a gente vai colocar na internet para que o povo possa ter a sua participação, o que que ele quer, o que que ele quer que faça, se ele quer que faça um campo de futebol, uma rodovia, um parque, uma praça, se investir dinheiro na saúde ou sabe na educação

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E eu acho que nós fizemos isso, foi o maior sucesso, o orçamento participativo foi uma coisa que a ONU recomendou.

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A experiência do Brasil era tão rica e ela foi mais forte em Porto Alegre. Sim. Que o a ouro pediu pra gente

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repassar isso pra todos os países da América Latina e da África. E eu vou tentar repetir, não é tão fácil, uma cidade é pequena, eu vou tentar repetir o orçamento participativo a nível nacional via internet. Eu quero ver que bicho vai dar, mas eu quero que o povo diga o que que ele quer do orçamento. Hm-huh. Porque na

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Na verdade a gente é eleito, a gente não é dono do país, a gente é o síndico do país, você tem que governar na medida que você puder ouvir o povo é muito melhor. Eu durante todo o período que eu governei, eu fiz setenta e quatro conferências nacionais pra decidir

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Todas as políticas públicas que eu coloquei em prática eram decididos em conferências que começavam no município, depois era estadual e depois era nacional. O orçamento participativo, nós vamos tentar ver na internet o que que dá.

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Comé que o povo pode participar? Porque não dá pra ninguém governar o país com orçamento secreto. Primeiro tem uma coisa boa pa sociedade num pode ser secreto. Sim. Num pode ser secreto. Que vão atingir Lula. Se fosse boa todo mundo estava cantando em veste prova. eu acho é que você tem

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uma cidade que se arranca mais dentro do que a população toda junto tem que ter população de tubarões. Parece que que que arrancaram o dente da da da geração de dinossauros ou seja ah e tem mais um. É Atlantis lá é Atlântico. que pode dar um Presidente da República de comprar

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Sabe, viagra para as Forças Armadas? estamos em guerra? Sim.

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sabe? Eu não sei pra que, ou seja, certamente não é pra dar pra soldado, pode ser pra equipe de cima. Uh-huh. Ninguém explica nada pra ninguém. Pois é. Então eu acho que o orçamento fecatriz tem razão, é uma excrecência, ninguém sério consegue governar com orçamento secreto. Esse orçamento tem que ser público

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e nós vamos fazer questão de deixar público, isso é importante as pessoas saberem. Hm-huh. Porque num vai continuar sendo assim. Sim. Sim. Não vai continuar? Não pode ser assim? Não pode. Sabe? Se fosse pra continuar assim, eu não precisaria ser candidato a Presidente da República. Hm-huh. A única possibilidade que me faz ser Presidente da República é saber que a gente pode melhorar a vida do povo.

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Saber que o povo pode comer

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Três vezes por dia pode tomar café, almoçar e jantar, é saber que a gente pode aumentar o salário mínimo todo ano, é saber que a gente pode cuidar das pessoas, é saber que a gente pode cuidar da educação, é isso que me faz ser candidato, senão eu não preciso ser candidato. Hm-huh. Eu já saí em dois mil e dez como presidente mais bem avaliado da história do Brasil.

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Tá? Quando eu saí da presidência eu tinha oitenta e sete por cento de boiótimo.

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Então pra que que eu vou votar? Pra me queimar? Não, eu vou votar porque eu acredito que tem que fazer as coisas diferente. Perfeito. Lamento, lamento que o presidente Lula pensa assim, lamento que algum outro deputado pensa assim, mas não pode ser assim. Hm-huh. E eu vou conversar com eles. E até mesmo se o senhor Presidente.

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Perguntar po povo que ele quer, eu tenho certeza que a resposta não vai ser, queremos armas

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Sabe tipo fazer um negócio um pouco mais democrático, né? Exatamente. Eu acho que o o povo hoje em dia ele tá precisando muito mais de comida do que ficar na fila do osso, sabe? Do que querer porte de arma e outras coisas que só vai gerar mais violência que é o que a gente já tá passando no momento. É que é grave, o que o que é grave, o meu, meu querido Lula é que

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Ah ah o povo o que que reivindicar a arma não pode ser cidadão do bem? Vamos supor que um cara que mora num sítio, numa fazenda sabe? De vez em quando aparece alguém pra roubar

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Eh mas ele também não pode ser um matador. Hm-huh. Sim. Ele que chama a polícia que denuncia da Prefeitura, que a Prefeitura coloque guarda lá, alguma coisa desse nível porque o cara não pode pedir autorização pra ter o Rafa uma um rifa pa matar alguém. Exatamente. Ou seja, então ninguém que quer arma tá pensando em bem.

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Sim. Quem quer arma tá pensando em morte. Pois é. Exatamente. Fala aí, mas tá pensando em morte, ou seja, a a a se você quiser pensar no bem, cê pensa em educação.

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Sim. Tem piscicultura. Por que que não facilita distribuição de livro pro povo brasileiro. No tempo que eu era presidente o Ministério da o Ministério da da Educação era o maior comprador de livros do mundo.

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nós distribuímos só pro ensino médio dezesseis milhões de livros didáticos de graça. Esse ano num teve. um desprezo total pelo conhecimento, um desprezo total pela educação, um desprezo total com uma parcela muito grande da sociedade brasileira que precisa estudar

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E precisa aprender alguma coisa. Eu fiz alunos de escola pública, eu lembro das apostilas. Sim, eu também levo apostila. É verdade, tudo grátis. Presidente, uma outra, uma outra pergunta que é algo. Dá pra terminar aqui agora. Sim, sim, sim. Do nosso companheiro que fizeram a pergunta, veja. Hm-huh. Eu?

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Na verdade, verdade, eu não tô prometendo churrasco. O que eu tô prometendo é que a gente vai voltar a recuperar a economia desse país para que o povo possa

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Quem não gosta de cerveja pode tomar refrigerante ou água. Quem não gosta de carne pode comer um bife de soja, um um de caju, qualquer coisa. é importante, gente, é que a gente tem que despertar no povo o interesse de fazer as coisas que eles gostam de fazer. Sim. A vida não é só sofrimento.

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Você acha que tem graça o cidadão nascer, passar toda a vida passando fome, morando mal, comendo mal e depois morrer? Isso não é verdade. Dá pra ir pro céu? Não, a gente quer ir pro céu agora. quer ir pro céu no dia a dia, a gente quer comer, a gente quer trabalhar, quer ganhar bem, a gente quer se vestir bem.

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É porque as pessoas precisam parar com a mania de achar que as pessoas gostam de ser pobre, ninguém gosta de ser pobre, quer ser peão, sabe? De fábrica. Todo mundo quer ter uma profissão.

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Todo mundo gostaria de ser jornalista e dizer dizer de ser engenheiro médico, dentista, todo mundo gostaria. Sabe? Todo mundo gostaria de ter uma profissão ser ferramenteira, ser desejista. Não, mas tem gente que não conseguiu fazer nada porque não teve oportunidade. Exatamente. E quem tem que dar oportunidade é o Estado.

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É o estado que tem que utilizar o seu poder para transformar

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As oportunidades iguais pra todo mundo, sem ficar escolhendo em que berço a pessoa nasceu, de que cor que a pessoa é, que seco que a pessoa é, que religião que a pessoa professa, que time que ele torce? Não, a oportunidade tem que ser pra todos.

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O filho do empregador doméstico ele tem que ter a chance de disputar uma vaga na universidade com o filho da sua patroa.

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Da Regina Case. Maravilhoso. Sim. Que horas ela volta, né? É. Aquele filme O Retrato Fiel. Hm-huh. Sabe? Da do que nós temos que fazer com o povo é dar oportunidade pra que todo mundo possa

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Ter um espaço pra chegar a viver dignamente bem, que é o que todo mundo sonha. Sim. Todo mundo quer ter um carimbo. Todo mundo fica falando de oportunidade, eu lembro quando o senhor foi no céu Jambeiro em Guaianases estrear lá com a Marta o projeto seu que tipo

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Pra mim aquilo ali deu muita oportunidade que eu achei que a Marta ia perder as eleições por causa daquilo. Sério? Ah não. Deixa eu dizer porque ela perdeu as eleições pro Kassab. Por que que ela perdeu? Porque ela levou uma escola de qualidade as pessoas mais pobres. Sim.

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Sabe, tinha teatro. Sim. Tinha cinema. Piscina. Tinha computador. Tinha piscina e os filho das pessoas que não eram tão pobre que tava do outro lado da rua não tava participando daquela escola e ficaram com raiva da mata.

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Ficaram com raiva e eu dizia Marta, cê vai perder a eleição por causa disso, porque o pessoal vai dizer que você só governa pra pobre, só governa pra miserável. Num é que o senhor governa pra miserável, Cauê e Lurde, é porque você tem que agir como como um coração de mãe. Sim. Ou seja, você tem dez filhos.

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você tem um que tá mais fragilizado, um que tá mais debilitado, é aquele que você dá um carinho maior. Sim. É aquele que você vai dar um pouquinho de leite a mais, é aquele que você vai dar um bifinho a mais. É isso que nós queremos, é fazer com que as pessoas de baixo tenham o direito de subir um degrau. Isso. Na escala social

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revelar de alguma maneira. Quando nós tiramos o PROUNI ah cê tem que ver, o PROUNI foi uma revolução excepcional. Ah eu tenho vários amigos e até hoje que se formaram pelo PROUNI. Então, mas daí quando a gente que o PROUNI que você pegava um menino pobre da periferia que ele ia estudar numa universidade particular

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Os outros que já estavam estudando e que pagavam ao invés de ficar felizes que uma pessoa mais humilde conseguiu, não, ficava com raiva ou com inveja. Hm-huh. Sim. Sim. Eu eu tenho um orgulho um orgulho é o seguinte, eu não tenho diploma universitário, o meu vice-presidente do Zé Alencar era em plenário rico, também não tinha.

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E nós vamos passar para a história

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como os dois que mais fez universidade na história desse país. Hm-huh. Que mais fizemos escolas técnicas nesse país e que mais colocamos jovens na universidade. Quando nós chegamos no poder tinha três milhões e meio de jovens na universidade. Quando nós tinha oito milhões. Hm-huh. É muito pouco diante do tamanho do Brasil

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mas é o mais que o já teve, porque no Brasil não tinha o hábito de pobre fazer faculdade, cê sabe qual foi a primeira universidade brasileira? Brasil foi descoberto em mil e quinhentos, a primeira universidade brasileira foi mil novecentos e vinte. Ou seja, quatrocentos e vinte anos depois.

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Eu vou dar um exemplo, no Peru

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foi descoberto em mil quatrocentos e noventa e dois, em mil quinhentos e cinquenta e quatro já tinha a primeira universidade no Peru. Hm-huh. Ou seja, por quê? Porque a elite brasileira, os que mandavam, os senhores de engenho, aqueles que eram os donos, sabe? Dos escravos, não queria que o povo pobre aprendesse a ler, porque era

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Muito negra, era muito índio, então não tem que aprender, tem só que aprender cortar. Tem que trabalhar. Fica até mais fácil de você controlar a população quando ela não tem a informação, né? Porque eu lembro que uma vez o MC falou uma frase pra mim que é tipo, cê quer esconder o segredo do mundo, põe dentro de um livro, porque vai ser muito difícil a galera querer

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Conhecer ali, sabe? E ter acesso à leitura. E eu sou uma pessoa que eu tô aqui com você, eu não terminei nem a sétima série. Tipo, até hoje a galera quando pergunta pra mim, ah, qual é a sua escolaridade? Falou, cara, eu parei de estudar com quinze ano, porque pro meu pai era muito mais compensador.

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Eu arrumar um emprego do que eu estudar, porque na onde eu morava, não tinha esse negócio de tipo, estudar, depois trabalhar e voltar pra casa. Tipo, eu tinha que ajudar meu pai a trabalhar junto com os meus irmãos. Então, eu acho que a escolaridade é muito importante pra deixar as pessoas sonharem e ver que, tipo,

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Você terminou a escola? Eu não fazia ideia do que que era fazer faculdade. Pra que que eu vou fazer faculdade? Nem eu não tinha noção de nada disso. Eu descobri tudo isso tipo de dois mil e doze pra cá. Pra que que serve Enem? Pra que que serve faculdade? Porque ninguém chega você falou, sabia que você pode ser advogado?

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Nós não tem essas referências na televisão, sabe? Tipo. Pois é. A pessoa da primavera. Mas veja, a maioria das pessoas que estudaram no PROUNI são os primeiros da família que tiveram. Sim. Quebraram um ciclo. Essa é uma revolução que aconteceu no Brasil. Sim. Quando nós criamos o FIES o FIES já existia, mas você

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Pra pegar o dinheiro emprestado da Caixa Econômica você tinha que ter um fiador. Quem é que quer ser um fiador de estudante? Difícil, né? Cê sabe que ser fiador é uma coisa difícil, quando eu tava na fábrica

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Você ia mudar de casa, você procurava um companheiro, ô companheiro Cauê

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Eu estou alugando uma casa, você não quer ser meu fiador, você tem casa própria, você pode ser. Aí você falava assim pra mim, eu vou conversar com a minha mulher. Às vezes o seguinte você voltava a acabar a cara de paz. mulher não deixou. Ou seja, ninguém quer ter fiador porque se der um crepe é você que vai pagar. Exatamente.

00:34:24

E eu brincava, nem o pai que é seciador do filho porque se o pai tá apertado ganha pouco e o filho dá o cano, comé que vai pagar? Quando nós fizemos o FIES o cidadão ia fazer medicina. Então se o curso durar seis anos ele fica seis anos sem pagar nada estudando. Depois que ele se formar

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Ele tem mais seis anos pra começar a pagar e se ele for trabalhar na rede pública ele não paga. Hm-huh. Sim. O Cauê foi uma revolução na educação brasileira mas aí tava muito caro, tinha muita gente devendo, já tava devendo não sei quantos bilhões, não tem nenhum problema.

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o governo suporta, o tesouro suporta essa dívida, o que é importante é que cê tem que ver o que que é o significado da formação de milhões de jovens nesse país. Sim. E aí o Brasil não vai precisar ficar exportando só soja, milho e milhares de ferro vai exportar conhecimento. Sim. Sim. Vai exportar inteligência.

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Hm-huh. Sabe? É isso que vai dar grandeza ao Brasil. Sim. E é por isso que nós vamos investir muito na educação e uma das coisas que eu fiz, Cauê, foi o seguinte, é proibido no meu governo falar que investir em educação é gasto.

00:35:35

Não. Dinheiro na educação não é gasto, é investimento. Investimento. Porque você forma uma pessoa em cinco, seis anos e você tem uma pessoa qualificada pra melhorar a competitividade brasileira, sabe? Quantos países? Muito bom. E é preciso fazer a sociedade compreender isso e é preciso mostrar pro jovem

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mais periférico, pessoas que tá passando é importante mostrar, cara, você vai ter chance. Sim. O governo vai garantir, o estado vai garantir que você tenha chance, que você possa disputar uma vaga, que cê possa disputar um emprego, porque senão o cara está predestinado a ser um abandonado.

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Havia um largado. Sim.

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e não é possível continuar assim, não é possível. Não, não é possível. É é inclusive a próxima pergunta que eu ia fazer, tinha um pouco até a ver com isso, porque eu queria falar um pouco sobre como eu também acho que tá sendo pela primeira vez, eu acho que isso sempre aconteceu em certo nível, mas essa eleição onde a gente mais tá vendo pressão de patrões e empresários pra que

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votem no Bolsonaro e tem muito a ver também, eu acho que com isso, com essa tensão do do da da das classes mais baixas eu queria saber como que você avalia isso? Por que que tá acontecendo tanto isso de tanto patrão fazendo pressão em Cauê eu acho que historicamente sempre teve

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Um pouco de pressão. Sim. Mas nunca da forma descarada que é hoje. nunca da forma descarada do que é hoje. Hoje nós temos informações de empresário que ruma os trabalhadores pra dizer que se votar no PT vai ser mandado embora.

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Nós temos pastores que reúne fiéis e diz que se votar vão ser castigado e e nós temos muita gente, esses dias eu vi uma fazendeira carimbando um bufêrinho novinho com vinte e dois nós chegamos a um a um nível

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Sabe que não existia no Brasil fico me perguntando, Carla é o medo que essa gente tem de um governo presidido pelo Lula? Eu penso toda noite, Cauê, e eu não encontro resposta porque no meu governo

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Todos ganharam. Sim. Banqueiro ganhou, fazendeiro ganhou, pequeno empresário ganhou, médio empresário ganhou, quem fez a lei geral da micro e pequena empresa fomos nós. Quem fez a a a a simples somos nós, ou seja,

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E eu não sei qualé o medo, sabe qual é o medo? Às vezes eu fico pensando, o medo é o aumento do salário mínimo, o medo foi registrar a empregada doméstica e garantir que ela tenha direito.

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o medo foi fazer com que trinta e seis milhões de pessoas saísse da miséria absoluta, que quarenta e dois milhões das pessoas atingisse um padrão de classe média baixa, sabe? Ah, o medo é que os aeroportos começaram a ficar cheios, porque quando eu cheguei na presidência, tinha quarenta milhões de brasileiros que voavam de avião, quarenta milhões de passageiros.

00:38:31

quando eu deixei era cento e oito milhões de pessoas. Olha aí. Então, o aeroporto tava lotado e o pessoal mais chique, ao invés de ficar satisfeito, dizer não, o aeroporto virou uma rodoviária. Parece uma rodoviária, parece, sabe? Sim. Parece do Tietê. Do Vera do Tietê. É verdade, no Rio de Janeiro, o

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Falou pra mim, o aeroporto tá uma rodoviária, sabe por quê? Porque tava cheio de gente viajando. Sim, isso é bom. Tava cheio de gente, isso é bom, sabe? Tinha gente que não suportava, tinha gente que não suportava. Tem gente que não gosta de se misturar, Lud. Então, veja.

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Eu às vezes fico pensando, a política de inclusão social com que algumas pessoas tenham ódio

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De tá no meio dum restaurante que entra um pobre. Hm-huh. De tá no mesmo teatro que entra um pobre, de tá no mesmo espaço, o espaço parece que é só dele. Sim. Não tem espaço público pa todo mundo, tem uma turma que acha que se apoderou o Parque do Ibirapuera.

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Puta, tem gente que começa a ver pobre lá, vê negro e vai lá e fala, pô, isso aqui tá ficando demais. Isso aqui era só pra gente. Bizarro, né? Branca, só pra gente, sabe? Hm-huh. Então, Isso mudou no Brasil.

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A universidade brasileira, se você entrasse numa universidade aqui dentro da trás, há um pouco mais há vinte anos atrás, era uma universidade de brancos. Hm-huh. De branco, de filho de classe média alta.

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Hoje você entra na USP cê tem cinquenta por cento de estudante da periferia. tem uma maioria de negos e padres das universidades hoje no Brasil. Hoje a universidade não é mais privilégio, ela virou a cara e a cor do povo brasileiro. É. É isso que é importante. A gente parou de ser só temas lá dentro, né? Pra

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tá ativo lá e dando a nossa própria opinião. É, tá estudando, cara. O cara, o cara tá se formando. Você não sabe a alegria que eu sinto, Lude? Quando eu vejo a filha de uma empregada doméstica se formar em medicina. Sim. Ontem mesmo a gente tava numa passeata lá em Belo Horizonte, as pessoas levantavam faixa. O Lula eu

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empregador doméstico e me formei em médica, me formei engenheira, sabe? É um prazer, é uma alegria que não tem nada que pague. Então, é esse Brasil que nós queremos, é um Brasil em que você aponte pras pessoas perspectiva. Sim. O que que a juventude tem, o que que ela pode fazer? O que que ela ela não vai ter mais um trabalho formal que eu tive

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anos atrás, sabe? Como eu te disse, a Volkswagen tinha quarenta mil, hoje só tem sete mil. Hm-huh. Mas veja, nós temos que pegar o que que é esse mundo digital, esse mundo da internet e formar milhares de engenheiros para que o Brasil dispute com a China, pra que o Brasil dispute com os Estados Unidos esse espaço da chama

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empresa de dado, do mundo dos dados que só a China nos Estados Unidos controla, nós vamos ter que nós vamos ter que incentivar com crédito o pequeno e o médio empreendedor individual. Se você é um cidadão, é criativo, cê quer inventar uma coisa, quer fazer uma coisa, cê quer vender alguma coisa, quer fabricar? Nós temos que criar uma uma linha de financia

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Pra que você possa ter acesso àquele dinheiro e a gente pode criar até um fundo garantidor

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sabe? Para que você possa garantir que todo mundo vai ter chance e se um cara é dalcano você vai cobrir com o fundo garantidor. O que você não pode é tirar das pessoas do direito de sonhar, de acreditar, de ter esperança. É esse mundo novo que nós temos que criar, é por isso que nós temos que falar muito pra juventude.

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E senhor presidente, eu aproveitar e perguntar, cê tá falando de inclusão digital e vi uma dúvida na minha cabeça aqui, que eu quando eu comecei na internet, dois mil e doze eu num eu tive que parcelar, sujar meu nome pra tirar meu computador lá.

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O senhor pensa em algum projeto pra levar mais acessibilidade digital pra periferia assim? Porque, por exemplo, eu tenho meus irmãos, eles não tem internet em casa, saca? É uma outra realidade porque é tudo muito caro, é difícil você ter acesso, conhecimento, aulas técnicas gratuitas mesmo, pra pessoa saber, não só montar um computador, mas a mexer, a trabalhar com essa nova profissão, né

00:42:29

que virou que é a internet. Uh-huh. E por isso que a gente não tem as vezes tantas representatividades nesses meio porque às vezes falta exatamente isso, o acesso e a oportunidade. Deixa eu lhe falar uma coisa, em dois mil e quatro a gente criou pela primeira vez um programa chamado Computador para Todos.

00:42:45

Era uma linha de financiamento para que todas as pessoas pudessem comprar, cê não tem noção da briga, não tem noção da briga porque tem gente que acha que pobre não tem direito a computador. Pois é. Sabe? Então, o que que nós estamos assumindo o compromisso agora?

00:43:00

Isso não é promessa não, é um compromisso programático do Governo. Nós vamos ter que fazer todo o esforço possível pra ter internet banda larga em todo território nacional, para que todos tenham oportunidade. Sim. Quantas milhões de pessoas tem criativas como você?

00:43:19

que pode do nada dar um salto de qualidade virar um puta dum dum empreendedor. Hm-huh. Um cara de sucesso.

00:43:26

até ontem na periferia diariamente morre muito. Veja, o que nós vamos fazer é isso, é é tentar criar um banco de oportunidade, ou seja, se a pessoa tiver criatividade e quiser fazer alguma coisa, nós vamos ter que ter uma política de financiamento. Sim. Sabe por que se a gente não fizer isso, a gente num sai da mesmice que a gente tá. Hm-huh. Então, nós precisamos

00:43:46

Tomar muitos engenheiro, sabe? Esse mundo é um mundo novo. Sim. É o mundo eu vou inclusive juntar empresários, juntar universidades e juntar trabalhadores pra gente discutir o que que a gente quer criar de novidade nesse espaço.

00:44:02

Hm-huh. Porque é um mundo tão tão extraordinário que ninguém tem conhecimento de tudo que pode acontecer. Sim. De vez em quando acontece uma coisa nova, todo dia acontece uma coisa nova, compra um um negócio, você pensa que é o mais moderno, no dia seguinte aparece um uma coisa cem vez mais avançada do que aquela. Sim. Sabe? Então

00:44:22

Aí eu fico olhando a China, a China era um país que era nada há trinta anos atrás, era um país muito pobre, muito, sabe? Com pouca chance de o que aconteceu na China? Uma potência. Essa revolução extraordinária, a Coréia do Sul a mesma coisa, sabe?

00:44:38

Eh então o que que nós precisamos fazer no Brasil nós precisamos parar de lamentar e achar que é caro fazer tudo no Brasil é caro, mas tudo é gasto. A gente tem que perguntar quanto custou não fazer as coisas no tempo certo. Sim. Quanto custou não investir em educação há cem anos atrás?

00:44:56

Quanto custou não fazer a reforma agrária há cinquenta anos atrás? Sabe quanto custa a gente não cuidar da saúde do povo no tempo necessário. Sim. Então, tudo se torna mais caro quando a gente não faz as coisas no tempo certo. E a minha volta à presidência é porque eu acredito nisso.

00:45:15

acredito que a mesma fé que eu tenho em Deus de que se a gente criar um banco de oportunidade pra essa meninada e a gente colocar isso, um menino de dezesseis, dezoito, dezenove, vinte, vinte e cinco, trinta anos porque no meu tempo com dezoito anos ele era velho. Sim. Sabe agora com trinta ano é jovem ainda, cara que tem cara que vive com a mãe, com o pai

00:45:35

Dando e não quer sair do braço da mãe e do pai porque é cômoda vida. Mas no meu tempo não, no meu tempo o sonho da gente no meu tempo era tirar a carteira profissional e começar a trabalhar.

00:45:47

Olha aí. Era era uma coisa fantástica. Eu acho que cê acabou de falar uma coisa interessante. Cê citou carteira profissional, né? Por favor. Eu trouxe uma parada aqui pro senhor que é a minha carteira de trabalho tirei com os meus dezoito anos

00:46:03

Que e eu só tive dois empregos registrados até hoje. Eu estou com trinta e um. Só tive dois trabalho registrado. E um desses meus trabalho que foi o primeiro, a minha ex patroa ela vivia falando que eu não ia ser nada, que se eu saísse de lá ia ser, sabe? Eu não ia arrumar mais nada e tal.

00:46:18

E eu consegui virar tudo isso graças a internet, as pessoas que me deram oportunidade de tá aqui hoje e tal e eu transformei ela num caderninho de autógrafos que eu dou sempre pra uma pessoa importante que eu encontro e falo, mano, você aprova que tipo,

00:46:31

É possível não ficar acreditando nesses patrões que só querem colocar você pra baixo, sabe? E falar, e deixar você ali dentro do sistema de trabalho. Aí eu gostaria que o senhor pra mim aqui onde o senhor quisesse porque assim como

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O senhor tá autografando a minha carteira de trabalho, eu tenho certeza que vai ter muitos outros brasileiros que daqui pra frente vão ter a carteira de trabalho assinado também pra arrumar um emprego e realizar os sonhos deles também. Deixa eu te falar uma coisa, ô Nuno, ah ah talvez nem todo mundo queira trabalhar com carteira assinada.

00:47:03

tem gente que quer trabalhar com mais liberdade, tem gente que quer fazer coisa. Galera em casa. O que nós precisamos, o que que é? É garantir que mesmo a pessoa que queira ser empreendedor, a pessoa não queira ter um patrão, ele quer cuidar do seu próprio negócio, que ele cuide. Mas o que é preciso a gente dizer pra essas pessoas é que é preciso criar

00:47:22

Um sistema de seguridade social que dê a ele uma certa proteção em momento de desgraça na vida da gente. Todo mundo tem um momento de desgraça, todo mundo ah se machuca, todo mundo fica doente, ou seja, até pega esses meninos que estão me entregando

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Sabe comida, sabe? Nas costa. Eu eu eu que tem muita gente que acha maravilhoso fazer, tem muita gente que não quer trabalhar numa fábrica. Eu acho que é normal.

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Agora, quando ele se machuca, quando a moto cai, quando a moto quer, do que que ele vira? Nada. Hm-huh. Então, o que precisa é a gente cuidar de estabelecer com ele uma discussão.

00:48:00

Pra que ele tenha um sistema de seguridade, ou seja, no infortúnio, ele tem uma proteção pa mulher e pro filho. Sim, é uma segurança. Porque do jeito que tá, hora que ele tiver em desgraça, ele tá abandonado.

00:48:11

É o entregador quebrou a moto patrão dele. Exatamente. Não tem o patrão pra ele xingar de filho da mãe. ele nem sabe que não tem onde direcionar aquele ódio ainda.

00:48:23

é é verdade. Depois cê colocou a mão no coração, que que cê vai falar, presidente? Ai, meu Deus. É que quando você trabalha numa fábrica, você sabe que é o patrão. Exato. Mesmo, mesmo uma fábrica multinacional que a gente sabe que o patrão tá no exterior, mas você vai na porta da fábrica, cê xinga ele. Tem que fazer discurso, cara. Eu tenho que fazer discurso xingando gente

00:48:43

Te e eu sei que gente me xingava também, sabe? Ah ah então hoje o cara que trabalha assim ele não tem não sabe quem é o patrão dele. Sim.

00:48:51

Então, eu não quero que esse cara, se ele não quiser carteira assinada, se ele quiser continuar trabalhando por outra prova, se ele achar que tá bom assim, o que nós precisamos alertar ele é que nós precisamos criar um sistema de proteção pra ele. Hm-huh. Sim. Tá em momento de dificuldade, ele tem o mínimo garantidor pra ele poder sobreviver. Sim, sim. Sabe, é isso que nós estamos, por isso que nós falamos de

00:49:11

Fomos lá a questão da CLT ahm porque eles desmancharam aqui como desmancharam a Espanha. Na Espanha agora foi feito um acordo que foi aprovado no parlamento por um voto sabe? De garantir direito. Hoje o cara conhece inclusive quem é o dono do aplicativo. Hm-huh. Sabe?

00:49:30

O cara conhece inclusive o algoritmo, ele, ele, ele, ele tá podendo manusear um pouco mais. É isso que nós queremos aqui no Brasil. Eu não quero votar a legislação antiga, eu quero me adaptar ao mundo de hoje. Hm-huh. As condições de trabalho de hoje. Então, estabelecer uma nova relação entre trabalho e capital.

00:49:49

Entre patrão e empregado no dia de hoje. Sim. Sim. Sabe? Eu não quero a mesma coisa pra um cara que tem uma fábriquinha de dois empregados pruma fábrica que tem vinte mil empregado. diferente. Agora, o que é importante é a gente fazer um acordo.

00:50:04

tava a querer que o trabalhador trabalhe de domingo no comércio. Ah, tudo bem, mas vamos fazer um acordo pra saber se ele quer. Pois é. Pode ser importante pro dono da loja, pode ser importante pro cara que vai comprar. E o cara que vai trabalhar é importante. Hm-huh. Então cê tem que se colocar de acordo cara e tudo isso é feito numa mesa de negociação.

00:50:23

Tudo é feito Por isso que eu tenho dito o seguinte, se preparem, se preparem porque a gente vai fazer muita negociação pra gente melhorar a vida do povo e cada um respeitar. O trabalhador tem o dever de trabalhar, mas o patrão tem o dever de tratá-lo com respeito. Hm-huh.

00:50:42

o governo quer cobrar imposto, o governo também tem que tratar o empresário com respeito e o empresário tratar o governo com respeito, ou seja, ninguém ficar enganando ninguém, ninguém a ficar ninguém ficar sonegando imposto como hoje se faz. Esse mundo é possível de ser criado, é possível. Eu sonho nisso, eu acredito nisso

00:51:02

Tenho muita fé, tenho muita disposição e eu sabe?

00:51:07

Tenho certeza que eu vou ter força pra fazer essas mudanças que nós precisamos fazer. Perfeito. Pois é. Presidente, a gente tem uma outra participação que eu queria pedir até pro senhor também colocar o fone que tem a ver com outro tema que tem infelizmente milhões de brasileiros, que é a fome, algo que

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tinha sido resolvido, né? A a saída do mapa da fome do Brasil durante o seu governo. Infelizmente a gente voltou agora. Nós temos a participação do Felipe Castanhari que mandou uma pergunta que tem um pouco a ver com isso. Vamos ouvir. milhões de eleitores que votaram em branco ou nulo. Volta. Volta, volta. Você colocou volta um pouquinho o vídeo

00:51:42

Deixa eu pegar essa aqui. Tá dando pra ouvir tudo certo aí Presidente? Tá tá. Tá tudo bom? Boa noite presidente Lula.

00:51:50

Temos cinco vírgula quatro milhões de eleitores que votaram em branco ou nulo no primeiro turno dessas eleições. E de acordo com uma pesquisa recente da Quest, a principal preocupação dessas pessoas é a economia.

00:52:03

Esse ano, infelizmente, o Brasil voltou para o mapa da fome. São trinta e três milhões de pessoas que não tem o que comer. Além disso, a inflação dos alimentos, de acordo com o IPCA, é a maior desde mil novecentos e noventa e quatro.

00:52:17

A minha pergunta é a seguinte, se o senhor for eleito, como fará para acabar mais uma vez com a fome e a inflação dos alimentos sem prejudicar ainda mais o trabalhador? Olha, tem uma coisa, tem uma coisa interessante que é o seguinte,

00:52:33

Eh não é difícil você acabar com a fome se você estiver com disposição de acabar com a fome. Você precisa primeiro incentivar a produção de mais alimentos, tá?

00:52:44

Cê cê tem que financiar mais a pequena e média agricultura que aqui produz alimento nesse país. você precisa garantir que as pessoas tenham dinheiro pra comprar aquele alimento. você precisa fazer economia voltar a crescer.

00:53:00

Num tem outro jeito, a economia crescendo, veja, quando você incentiva a economia crescer,

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A economia cresce, você pega o crescimento e distribui pras pessoas, aumentando o poder aquisitivo da pessoa, aumentando a renda das pessoas e aí você consegue fazer com que todo mundo viva decentemente bem.

00:53:20

Olha, quando em dois mil e oito teve a crise econômica da quebra do banco Leman Brother nos Estados Unidos.

00:53:25

E e e também a quebra do daquelas casas que no tempo do Obama ainda. Hm-huh. O que que nós fizemos no Brasil? Tinha uma crise de alimento, nós criamos um programa chamado Mais Alimentos pra financiar máquinas e implementos agrícolas para pequenos produtores rurais.

00:53:42

Sabe quanto trator nós vendemos? Oitenta mil tratores nós vendemos. Sim. Foi a salvação da indústria automobilística naquele ano.

00:53:50

Porque a gente queria que o cara produzisse mais leite, produzisse mais goiaba, produzisse mais abacaxi, produzisse mais melão, mais feijão, mais arroz. Hoje no Brasil

00:54:00

O a quantidade de terra pra plantar feijão diminuiu

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a quantidade pra plantar mandioca diminuiu, ou seja, porque as pessoas não tem interesse de plantar porque não é tão lucrativo e quanto menos produto tem no mercado, mais caro fica o produto. A gente fazia a CONAB, que é a Companhia Nacional do Abastecimento, a gente utilizava ela como uma espécie de órgão

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Você

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produzir determinados feijão, arroz, milho, que não eram perecível e você guardava durante determinado tempo. Quando estava rariando no mercado que as pessoas começavam aumentar o preço ou atravessar o meu começava a aumentar o preço, a gente abria as portas da CONAB pra colocar o produto no mercado pra baratear os preço, os preço, ou seja, é

00:54:45

fazer isso. Acontece que nós não temos estoque regulador hoje, de nada praticamente. Porque o Presidente é irresponsável. Sim. Esse Presidente não governa o Brasil, ele passa o dia inteiro fazendo campanha, o dia inteiro fazendo eu fui candidato a presidente quando eu era presidente, eu fui candidato a reeleição em dois mil e seis.

00:55:04

A gente só podia fazer campanha depois das seis horas da tarde, durante o dia a gente governava. Trabalhava, né? A Dilma foi candidata a reeleição em dois mil e quatorze, ela trabalhava, esse cidadão não trabalha, ele começa a mentir de forma ou seja, ele ele é um mentiroso

00:55:21

daqueles incontroláveis. Sim. Ou seja, esses dias ele contou aquela aquela tentativa de sacanagem que ele tentou fazer com a menina venezuelana. Sim. Hm-huh. Sabe? Quando ele percebeu que ele ia ser confundido com pedófilo, ele levantou uma hora da manhã pra fazer uma Foi verdade. Hoje mesmo vamos pegar o caso de

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Da Polícia Federal Vamos pegar o caso dele primeiro ofendeu a a Suprema Corte, depois ele mandou o Ministro da Justiça ir lá pra que? Pra quê?

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O cidadão que se comportou como um bandido atirando na Polícia Federal, são toda granada. Hm-huh. Ele mandou o ministro fazer o quê?

00:56:01

Por que que ele não mandou o ministro saber comé que matam tantos pobres na periferia todo santo dia? Exatamente. Porque quando é uma chacina que se mata dezoito, vinte e quatro, vinte e cinco, ele não manda o ministro da justiça pra lá. Agora pra proteger um aliado dele que ele agora tá com vergonha.

00:56:18

Ela bateu num tem foto. foto minha com ele, eu levarei não mesmo, tem várias. Ele agora vai dizer, eu nem conheço. É. Porque ela fotografei porque ele passou perto de mim, tiraram, quando eu não conheço ele. Não.

00:56:30

Ele não só cabo eleitoral do presidente como ele é defensor do presidente. Hm-huh. E é sócio do Presidente em todas as malandragem desse país. E reproduz todos os Estados do Presidente. E aí tá o resultado de arma em casa. Sim. Sabe? Se o seu Roberto Gerson tivesse comprando livros

00:56:45

Ao invés de arma ele não teria feito a bobagem que ele fez. Pois é. Sabe? Então a gente tem que incentivar as pessoas a fazer coleção de livro. Fazer coleção de arte e não fazer coleção de arma. arma mata, arma mata, é isso que tá acontecendo esses dias um menino em Belo Horizonte, sabe?

00:57:04

Pega um revólver e mata um outro, tá cheio de experiência no Brasil. Sim, pra caramba. Então, imagina se esse decreto do presidente pra facilitar a compra de arma fosse pra comprar computador? Nossa, aí ia ser. Imagina se fosse pra comprar livro? Pois é, tá. Trazer informação.

00:57:22

Se se esse decreto fosse pra facilitar a educação das pessoas. Hm-huh. Alimentação né? Mas eles só pensam no mal. Pois é. Só pensam no mal e a fome voltou de uma forma mais violenta e não tem explicação pra fomos votar. Felipe não tem

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Felipe é o cobertor da não tem explicação pra fome votar, esse é o terceiro produtor de alimento do mundo, o primeiro produtor de proteína animal do mundo, então não tem explicação cara, não tem.

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Não tem lógica eu eu digo sempre é falta de vergonha na cara de quem governa, é falta de vergonha das autoridades que não tem sentimento pelo pobre.

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não tem sentimento pelas pessoas que tão dormindo debaixo da ponte aqui em São Paulo, eu nunca tinha visto isso, tinha desaparecido de São Paulo, criança pedindo esmola. Hm-huh. Tinha desaparecido. Hoje a gente vê a quantidade de hoje outro dia eu passei embaixo do viaduto ali na pra saúde, viu? Me deu pena

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De ver aquela quantidade de poluição dos carro passando e criança dormindo lá, sabe? Sim. Com com sabe? É um negócio deplorável prum país do tamanho do Brasil. Com tanta riqueza. E sabe qualé o preço da da da do da contribuição do Governo Federal pra merenda escolar?

00:58:39

Não é só o salário mínimo que ele não reajusta. Há cinco anos ele não aumenta o dinheiro da merenda escolar. Trinta e seis centavos. evidente a falecer é importante que o Bolsonaro sem nenhuma ofensa a família dele, mas que ele pegasse uma filha dele e fosse tentar.

00:58:57

Sabe? Na escola comé a merenda que ele acha que as crianças tem que comer. Hm? Sim. Criança que tá comendo biscoito de sal com água, com com coisa porque não tem comida. Nós fizemos uma lei quando eu era presidente.

00:59:09

Que toda a merenda escolar tinha que adquirir trinta por cento da produção agrícola do pequeno proprietário daquela cidade. Hm-huh. Pra que? Pra incentivar a produção agrícola. Hm-huh. Comprar macaxeira lá, comprar

00:59:24

W comprar ahm o quiabo lá comprar cenoura lá, comprar o pepino, comprar um tomate, sabe? Tudo na cidade, o feijão não precisa você comprar de outro lugar, aí você incentiva o crescimento econômico da cidade, a produção local. Esse país

00:59:42

Lua de Cauê é possível, existiu. Sim. Ele já existiu há pouco tempo atrás. Há pouco tempo atrás. É isso que desperta alguma algum alguns teórico com a gente de vez em quando as pessoas perguntam assim pra mim, ô Lula, por que que o agronegócio não gosta de você?

01:00:01

Eu tenho mandado as pessoas o seguinte, eu duvido

01:00:04

Que algum governo tenha feito mais financiamento para o agronegócio do que nós. Em dois mil e oito tem uma medida provisória que é quatro cinco dois e que nós fizemos

01:00:17

A securitização da dívida deles de oitenta e cinco bilhões de reais. Se nós não tivéssemos feito esse acordo todos eles teriam quebrado. Essas máquina grande colheitadeira que você vê na televisão. Hm-huh. A gente financiava por dois por cento de juro ao ano.

01:00:33

Nossa. Hoje é dezoito por cento de juro ao ano, catorze por cento. Então, qualé o ódio que essas pessoas têm do PT?

01:00:41

só pode ser o ódio contra a inclusão social. Eu eu também acho e aliás já emendando em outra pergunta que existe, aliás sempre existiu essa questão desse terrorismo moral que a direita sempre tentou fazer contra o PT, contra as esquerdas, porque se o Lula for eleito o Brasil vai virar Venezuela e é comunismo e é e aí teve

01:01:01

da questão da outra eleição da mamadeira lá do e do livro de de educação sexual que falava que ensinava, falava sobre ideologia de gênero e tudo mais e parece que dessa vez tá essas pautas morais parecem que é o que tá ditando, né? Muito da decisão do eleitor, porque tá claro realmente que o o banqueiro

01:01:21

Cresceu na época dos seus governos, todo mundo cresceu, mas eles batem é na pauta moral, né? Dessa vez tá mais grave, né? Cauê, você sabe que eu devo ter cometido um erro muito grave houve um tempo em que eu achava tão tão tão maluco eh essas coisas

01:01:39

mamadeira diz que eu não consigo falar, eu não consigo pronunciar. Hm-huh. Sabe? Livro disso. Quer dizer, eu achava que eu eu pensava assim, não é possível alguém acreditar numa frandice dessa, num é possível, só se a humanidade tiver louca. Sim. Rapaz, eu me enganei porque as pessoas acreditam

01:01:58

As pessoas acreditam, veja, fui eu, Presidente da República, que em dois mil e três sancionei a lei de liberdade religiosa nesse país. Sim. Pois eles conseguiram colocar na cabeça das pessoas que eu sou contra a religião.

01:02:13

Fui eu que criei o dia nacional da marcha com Jesus e ele conseguem colocar na cabeça das pessoas que eu sou contra a religião.

01:02:22

A gente de vez em quando fala, bom, eu não acredito, isso não vai pegar, pega. Pega, porque a loucura da mentira, que ela é repetida um milhão de vezes e a pessoas acreditam. Na era da informação, a gente vê a burrice. Eu, eu imaginava que as pessoas acreditassem nisso.

01:02:39

Eu falava, é tão maluco isso que num é como a pessoa que tá e acreditam, acreditam esses dias eu tava num um show no Rio de Janeiro, num show não, numa gravação lá e quando eu saí, a menina que devia trabalhar a limpeza lá, não sei.

01:02:56

Ele falou o o presidente, é verdade o que o senhor vai fechar as igreja? Ahm. Nossa, eu quase caio de costa Ou seja, tem um problema, é que a imprensa não comunicou na época que fui eu que fiz a lei. Hm-huh. e nós também não tivemos

01:03:14

Sabe? A competência de explicar corretamente. Como a gente não explicou que fez a lei em dois mil e três, ora em dois mil e vinte e dois quase dezenove anos depois o cara contou mentira, as pessoas acredita. Sim. Erro meu que eu não comuniquei bem em dois mil e três pro povo saber que era eu que tinha criado isso.

01:03:33

A liberdade religiosa nesse país. Então Desmonte

01:03:38

Da fábrica de pode contribuir. Hm-huh. Sim. Um programa como esse vocês contribuir

01:03:46

cês tem que bater todo dia tentando mostrar pra sociedade que não é possível a gente acreditar nessas loucura que eles fazem. Ah é o que a gente acha. desmentir, desmentir, desmentir, lamentavelmente é assim, a gente tem que desmentir, a gente tem que responder. Eu imaginei que não precisava. Pois é. Imagine

01:04:06

Mas é verdade é que precisa. Pois é. Sabe todo dia tem uma mentira, todo dia tem uma invenção, todo dia tem alguma coisa um é um e é uma um é uma é uma indústria de produzir mentiras. Sim. Eu não sei nem se é feito aqui dentro do Brasil, não sei quantos robôs eles contrataram.

01:04:23

sabe? Não sei quantos milhões eles tão gastando nisso, porque eu não sei onde que eles arrumam tanto dinheiro pra produzir tanta mentira robotizada. Pois é, e fazem com tanta frequência que acaba normalizando pruma base do eleitorado, que daí quando o TSE toma uma atitude de retirar alguma dessas mentiras, aí eles falam de censura

01:04:43

É, olha que engraçado, né? Censura não, não existe censura quando a gente tá falando de coibir o que é mentira no período de eleição. Cê tá passando desinformação. Ele, eles num tem limite me parece que a humanidade vai ter que se reciclar.

01:05:01

Depois não é apenas no Brasil não, veja o que aconteceu na Itália agora, a extrema-direita ganhou as eleições na Itália. Sim. Na Hungria?

01:05:10

E em vários outros lugar do mundo a extrema-direita não é a direita civilizada que sentou numa mesa pra negociar, é extrema direita. Sim. Aquela turma que penta que a terra é plana. Sim. Sabe? Aquela turma que não acredita com pisão na rua. Sim. Sabe então essa gente sabe? Precisa ser reciclada.

01:05:29

Porque a quantidade de mentiras santo dia, todo santo hora, você levanta de manhã com mentira, você almoça com mentira, você janta com mentira e vai dormir com mentira. Pois é. Ou seja, e é uma coisa fantástica, porque a mentira pega rápido, a verdade demora.

01:05:46

E a pessoa demora, né? Pra ir atrás de uma informação, sabe? Ela às vezes nem quer pesquisar, porque eu tava a gente tava falando isso outro dia aqui no programa, às vezes a pessoa, ela tem aquela imagem daquele pastor dela, da igreja que tá sempre ali falando pra ela e às vezes aquele pastor ali, ele tá

01:06:01

Pegando uma notícia que ele viu assim e distribuiria ela não vai atrás porque ela confia tanto naquela imagem que ela não está nem disposta a a duvidar daí é outra coisa que é grave porque quando o cidadão vai na igreja

01:06:12

O cidadão vai na igreja pa cuidar da sua fé. Sim. Cuidar da sua espiritualidade. Ele num vai na igreja por ouvir discurso político. Exatamente. O que acontece no Brasil é que tem gente transformando sabe? O momento da fé. O momento da oração.

01:06:30

o momento da espiritualidade em questão política. O que elas nesse período era pra ser proibido. Ou seja, virou quase uma indústria de contar mentira, você vê pessoas agredindo padre. Sim. Padre, outro dia um padre tava falando da morte da Marielle, um cidadão levantou, foi pra cima dele. Olha aí. Uma mulher, sabe?

01:06:49

Esse mundo nervoso nós precisamos restabelecer a paz no Brasil. Sim. Cê sabe que se a gente ganhar as eleições

01:06:58

a gente derrota Bolsonaro e precisamos reconstruir a sociedade brasileira, porque o bolsonarismo vai ficar. Sim, sim. Aliás, a gente tem uma próxima pergunta que é do Helder Madonado do Galã Feios e que tem exatamente a ver com isso. Gostaria que o senhor ouvisse a pergunta, porque ela fala justamente sobre, e aí, ganhamos a eleição e agora? Vamos dar uma

01:07:18

Boa noite presidente Lula, boa noite Cauê Moura, aqui é Hélder Maldonado do canal Galã Suez e a minha pergunta é a seguinte.

01:07:31

caso o senhor vença as eleições, o que será feito a partir de dois mil e vinte e três para evitar que o nosso país volte a flertar com o fascismo e também como vocês agirão para que o bolsonarismo em companhia com as forças armadas voltem ao poder

01:07:51

Essa é a pergunta dele. Olha, a primeira coisa é que eu tenho convicção de que nós vamos ganhar as eleições. Hm-huh. E vamos ganhar as eleições e vamos pegar um país numa situação mais difícil do que eu peguei em dois mil e três.

01:08:08

É sempre importante contar isso Cauê pras pessoas saberem, viu? Que é o seguinte, eu quando peguei o país em dois mil e três a gente devia pro FMI.

01:08:18

a gente tinha uma dívida de sessenta ponto cinco por cento da dívida pública, eu reduzi pra trinta e sete quando deixei a presidência, eu paguei o FMI, emprestamos o dinheiro pro FMI, a gente tinha uma inflação de doze, eu levei pra quatro e meio por cento, a gente tinha um desemprego de doze por cento e quando terminou o mandato da Dilma tava só

01:08:38

Ponto três por cento de desemprego, sabe? Então eu ganhando as eleições nós vamos ter que reconstruir esse país a economia desse país. Nós vamos ter que atrair investimento externo. Hoje nós vivemos uma situação em que ninguém quer vim aqui, ninguém convida o homem pra ir lá.

01:08:56

Hm-huh. Ou seja, porque na verdade não é uma pessoa civilizada e o Brasil não tem contencioso com nenhum país do mundo, o Brasil é querido por todo mundo, mas o cidadão tratou.

01:09:07

Sabe de transmitir ódio tanto que ninguém quer conversar.

01:09:10

Então, nós vamos ter que restabelecer a nossa relação pra trazer investimento pra cá e vai ter que ter uma conversa muito grande, ou seja, o nosso governo vai estabelecer política de negociação com vários segmentos da sociedade para que a gente possa começar a restabelecer a paz. Sempre vai ter o fanático, sempre vai ter o cara que não vai votar, mas paciência.

01:09:30

O que nós precisamos é transformar esses fanatos que minoria. Sim. Ou seja, eles vão ser marginalizado porque a maioria vai tá pensando numa coisa e a minoria vai tá pensando outra. Ou seja, se eles fizerem qualquer coisa errada, eles tão tão da lei, eles terão que se responsabilizar.

01:09:48

Mas eu acho que nós temos que restabelecer a democracia no Brasil, o diálogo, a convivência amigável entre as pessoas, as famílias não podem tá brigando, pai brigando com filho, pai, jogo brigando com genro, por causa de política, sabe?

01:10:03

Eu eu tinha meu irmão que era do Partido Comunista e eu era do PT, sabe? Qual era o pacto nosso? A gente não conversa de política em casa. Hm-huh. Não conversa, se a gente quiser conversar vai no bar, vai em qualquer lugar conversar. Hm-huh. Então o que nós precisamos é restabelecer

01:10:17

o diálogo entre a sociedade brasileira. Hm-huh. Trazer de volta a civilidade. É ter o orgulho de ser brasileiro de volta. E começar a mostrar pras pessoas que é normal a gente conviver democraticamente, democraticamente na diversidade. Sim. Um católico não precisa ter bronca do evangélico, evangélico, não precisa ter boca dum católico.

01:10:37

Ou seja, ahm um político do PT não precisa ter bronca de um político de outro partido, ele também não tem que ter bronca do PT, isso já aconteceu até outro dia. Sim, sim. Isso era antes de dois mil e dezoito, ou melhor

01:10:51

Antes de dois mil e quatorze sim. Porque as manifestações de dois mil e treze já foram um pouco causadoras desse que tá estabelecido. Exatamente. Hm-huh. Então eu como eu acredito na democracia eu estou convencido que a gente vai reestabelecer a civilidade no Brasil.

01:11:06

Sabe as pessoas vão ter que reaprender a conviver democraticamente na adversidade. Sim. É. É isso que é importante. E é bizarro a gente pensar que hoje em dia a gente anda na rua com medo, tá ligado? Do

01:11:19

a gente não sabe se bater um carro de repente ali, né? No trânsito, cê num sabe como cê já vai conversar com a pessoa que cê não sabe como ela é. É. E se ela volta já vai dar briga. Já de quem é ir lá, apoia-se ele já vai tá armado. Se na igreja a galera já tá saindo batendo em padre, imagina a gente que nem e eu acho que cê de qualquer forma isso deve ser uma

01:11:39

árdua porque você mesmo a gente citou os Estados Unidos porque a eleição do Trump tem muitos paralelos né que a gente consegue traçar e apesar dele ter perdido a eleição existe ainda um movimento de de muita animosidade de uma extrema direita americana que continua tentando de todo jeito né? Incitar o ódio e tudo. Essas pessoas não vão desaparecer né? Sabe o que que sabe o que que me assustou Cauê

01:11:59

A a vinte anos atrás você fazia uma pesquisa nos Estados Unidos e você perguntava o seguinte, você é democrática, democrata aceita que a sua filha case com republicano? Apenas quatro por cento dizia não hoje é oitenta por cento. Nossa, olha isso.

01:12:17

Eh cê tem percebeu a loucura? Sim, sim. Sabe, você ahm deixaria sua filha casar com com republicano se você é democrata? Não, as pessoas não deixam. Aqui no Brasil tá a mesma coisa.

01:12:31

Aqui no Brasil tem a mesma coisa, você vê que o nosso Jorge foi fazer um show em Porto Alegre na sexta-feira passada, sabe? E e eu vi a declaração do presidente do clube feito no domingo antes da repercussão.

01:12:46

Eu vi a sabe o que que ele fala? Ah eu contratei esse artista, eu pensei que ele vinha de terno e gravata. Ele chegou aqui com moletom.

01:12:56

Sabe? E e foi fazer e foi e foi cantar e foi fazer um gesto, acho que ele fez um L. e aí o povo começou vaiar ele, começou a chamar ele de macaco. Nossa. E o presidente tentando se explicar, Percebe?

01:13:11

aqui em São Paulo também um um humorista tava subindo no prédio que ele mora com o cachorro. Foi até o elevador de serviço. Sim. Uma madame, não quis entrar com ele. Sim, sim. E começa a ofender cara, isso é crime inafiançável, a gente não pode deixar barato o racismo tem que acabar sim

01:13:31

O preconceito contra pobre, o preconceito contra negro tem que acabar nesse país, a pessoa precisa aprender de forma civilizada, de forma, sabe? Humana.

01:13:42

o que a gente tá querendo é humanismo, é a fraternidade, a solidariedade, a compaixão, a convivência dos diferentes. Sim. Coisa que tá ficando impossível. Eles que devem me processar porque quando houve aquele ato do Bolsonaro no Rio de Janeiro, em Copacabana, eu falei que o palanque parecia uma reunião da

01:14:02

Supremacia branca. Hm-huh. Sabe? Sim. Sei sei. E é verdade. Hm-huh. Sim. É verdade? Comé que a gente vai vai superar tudo isso? Sabe eu fico pensando assim, esse país teve trezentos e cinquenta anos de escravidão. Sim. E o preconceito racial está

01:14:20

Incutido na massa encefálica das pessoas. Sim. A lei já diz que crime que preconceito, que racismo é crime inafiançável. Mas as pessoas precisam aprender na escola. Quando eu era presidente a gente fez uma lei.

01:14:34

tentando colocar o ensino da história africana nas aulas brasileira que eu achava que a única forma de você acabar com o preconceito racial é você ensinar as criança o que que é história. Exatamente. Sabe se você não ensina as crianças comé que fica as crianças?

01:14:51

Sabe? Então, e suas bolhas. Ítalo é feito no Brasil, você vê com jogadores famosos, com jogadores importantes que jogam pelo mundo a fora. Aconteceu com o Vinicius. Vira e mexe. As pessoas são chamadas de macaco. Isso é bizarro porque parece que a galera não aceita ver essa

01:15:07

O povo sabe crescendo cada vez mais e tendo acessos a lugares que antes nunca teve, porque a partir do momento que cê vai tendo benefício, né? Pelo Governo, sabe? Trabalho.

01:15:17

acesso a internet que nem a gente tá falando, eles vão ocupando espaço e as pessoas ficam assim, não, não vou pegar o elevador com você, sabe? Tipo, não quero você morando no mesmo prédio que eu tô morando hoje. coisa é uma questão cultural. Sim. É uma questão cultural e e se a gente não começar ensinar isso na escola a gente não vai resolver nunca. Não vai resolver nunca. Sabe por quê

01:15:37

Ah ah o preconceito é uma doença. Sim e punir essas pessoas como você falou pela lei que estava ali já exposta mas a lei a lei já existe é né? Da constituição. Hm-huh. O problema é que as pessoas continuam agindo assim. Sim.

01:15:52

sabe? Aí tudo demora, cê faz um processo, sabe? Isso é criminalidade. Nesse caso do humorista, quando ele chegou no apartamento dele, o filho da mulher veio com uma faca. Sim, ficou na frente da porta lá com a filha. Pois é. Depois ainda rolou um mega protesto em frente, que eu achei que foi bonito pra caramba, né? Não, o que eu acho é o seguinte, gente, aqui não tem que terminar num profeta

01:16:12

É que as pessoas que fazem o preconceito, as pessoas que praticam o racismo, as pessoas tem que ser punida. Sim. E a punição tem que ser dura. Ou seja, o a a a é proibido você guiar usando o telefone, celular?

01:16:28

Então se você for pego o que que vai te fazer obedecer? Uma multa. Hm-huh. O cinto de segurança ele pegou quando? Ninguém respeitava cinto de segurança. É verdade. Quando se colocou uma multa todo mundo passou a respeitar porque o que dói é o bolso. Sim. Sabe? Então o que nós precisamos é punir essa gente. Hm-huh.

01:16:45

Tá se a pessoa não quer ser educada, se a pessoa não quer respeitar, a lei tem que punir, essa gente não pode ficar impune, não pode ofender as pessoas por conta da cor. Hm-huh. Não pode defender a pessoa por conta da renda. Sim. Sabe? Tratar a empregada doméstica com desprezo.

01:17:02

Eu conto sempre com a história pra mostrar o que é o preconceito. Um grande amigo meu me convidou pra comer uma feijoada e me apresentou a a empregada dele. Ó essa daqui.

01:17:11

Eh eh é da cava, ela criou meu filho, ela criou meu filho, criou minha filha, ela quando minha mulher precisa, ela ela é dona da casa e não sei das contas, falou da mulher, falou da mulher, falou bem da mulher pra caramba. Quando a gente terminou de comer, a gente foi embora.

01:17:27

Eu ia passando e fui na cozinha me despedir da mulher, ela falou assim pra mim, ô seu Lula, falou que eu sou da família

01:17:34

pergunta pra ele se eu estou no testamento. aí é fácil. É falar é fácil. É assim. Uh-huh. E é o discurso que você escuta o cidadão é capaz de gastar um salário mínimo tomando uísque, mas na hora que ele tem que pagar o salário mínimo pra empregada dele, ele fica com raiva? Sim

01:17:54

Porque no fundo no fundo na cabecinha dele ele gostaria que ela fosse escrava. Hm-huh. Que ela não tivesse direito. Sim. É isso. Essa é a pura verdade. Pois é. E é por isso que tem pessoas que não gostam de mim é importante continuar não gostando porque eu não gosto de pessoas que pensam assim.

01:18:10

É, exatamente. A Priscila não tava na política. Justo, justo. Tem uma uma outra coisa que eu tenho visto na internet com relação a todo esse processo eleitoral, tem bastante, a gente tá tendo abstenções recorde, né? Muita gente não indo votar.

01:18:24

Eh muita gente indecisa, gente que inclusive no no primeiro turno tinha um candidato, resolveu que vai anular no próximo e tudo.

01:18:31

eh as pessoas reclamam que os os debates eles são recheados ali dessa dessa animosidade, dessa briga é difícil, é deve ser muito difícil ter uma conversa civilizada com o Bolsonaro mesmo. Mas eh as pessoas falam sobre, por exemplo, ah se fala muito sobre a briga ou então o Lula fala muito sobre o que fez, mas fala pouco sobre programa de governo

01:18:51

Falar um pouco sobre projetos pra futuro e tudo mais, né? Inclusive eh tem gente que diz que não tem projeto de eh não tem plano de governo e a gente sabe que tem inclusive recomendando aqui o o a Sabrina Fernandes que faz um trabalho na internet ela já fez inclusive um vídeo destrinchando o projeto de governo do PT que é muito bom, fica a recomendação pra vocês que querem ver.

01:19:09

Como que você vê esse processo de despolitização das pessoas? te contar uma coisa, uma uma coisa engraçada é o seguinte, eu quando eu deixei a presidência da república eu fiquei imaginando, o Brasil tava numa situação altamente privilegiada, a economia crescia sete e meio por cento

01:19:29

Era o auge, a gente vendia o a gente vendia três milhões e setecentos mil carro por ano.

01:19:41

Em dois mil e dez, hoje tamo vendendo menos de dois milhões, ou seja, quase doze anos depois nós estamos vendendo hoje metade do que a gente vendia em dois mil e dez. As pessoas compravam geladeira nova, as pessoas compravam computador, a pessoa não comprava também. Era tudo muito bom.

01:19:58

era o auge da alegria desse povo, todo mundo viajava pro exterior, eu lembro do Obama elogiando e me agradecendo, obrigado Lula, porque o povo brasileiro é que tá salvando os Estados Unidos, que as pessoas viajava e comprava. Sim. Sabe? Então, eu eu imaginei o seguinte, vão daqui a dez anos o Brasil vai tá aparecendo as tranças, vai tá aparecendo a Holanda.

01:20:17

Olha o que aconteceu, por que que eu sou obrigado a falar das coisas do passado? Porque o Brasil de hoje tá pior do que quando eu deixei. Hm-huh. dilema. Por que que eu tô falando em acabar com a fome? Porque a fome voltou. Voltou pra trinta e três milhões de pessoas.

01:20:33

Por que que eu tô falando outra vez emprego? Porque nós criamos no nosso governo vinte e dois milhões de emprego com carteira profissional assinada. hoje doze milhões de desempregados. Esse é o dilema.

01:20:47

E as pessoas tão trabalhando tão fazendo bico, num são trabalho fixo. No meu tempo a gente falava biscate, teu pai deve ter falado. Hm-huh. Aí o cara tá fazendo um biscate ali, o cara tá quebrando galho. Sim. Tá? Mas é difícil o emprego garantido, com direitos garantidos. Sim. Sabe? Então

01:21:06

ah eu eu eu falo, eu falo das coisas que eu fiz pro povo saber que nós já fizemos o que tá precisando ser feito outra vez, então nós vamos ter aqui outra vez criar emprego outra vez acabar com a fome, sabe? Outra vez voltar e investir no FIES, outra vez voltar a investir no PROUNI porque tudo isso eles estão acabando. Tudo isso que foi construído. E tamo acabando

01:21:26

Não sabe ah ah está diminuindo a quantidade de jovens na universidade, está diminuindo o dinheiro na pesquisa. Aquele dinheiro que a gente colocava, nós triplicamos o orçamento da saúde, da da da educação, nós dobramos o orçamento da saúde.

01:21:40

Sabe então nós vamos ter que fazer tudo de novo, é triste? É triste o lodo, é triste mas nós vamos ter que fazer. E o que que nós temos que falar? Nós vamos voltar a aumentar o salário mínimo todo ano, nós vamos aumentar cuidar dos aposentado, sabe? Pra melhorar a vida deles. Nós temos que falar

01:21:57

Tudo que nós já fizemos outra vez, porque eles pioraram. Sim, sim. É como se fosse uma queimada das coisas boas que aconteceu nesse país. Eles acabaram com quase todos os programas que nós fizemos, eu vi no jornal de hoje que eles tiraram o leite da criança, eles vão colocar o tiraram noventa e sete por cento do dinheiro

01:22:17

Porque dava pra comprar leite pras crianças mais necessitadas de um programa chamado aquisição de alimento. Hm-huh. Sabe? Então eles diminuíram tudo. Hm-huh. Pa ir pro orçamento secreto. Sim. Então eu queria até pedir pros companheiros que tão nos ouvindo e entender o seguinte, eu gostaria de falar coisa nova.

01:22:35

São goitei de falar coisa nova. Mas o problema é que o novo que a gente tem que fazer é refazer o que a gente já tinha feito. Hm-huh. Sabe quando você vai viajar, deixa tua casa pronta, preparada, arrumada, você aluga uma casa, quando você volta a casa tá detonada? Sim. Sabe? E você tinha plano de fazer uma outra casa, cê num vai conseguir fazer, cê vai ter que recuperar

01:22:55

Sim. Nós vamos ter que recuperar o Brasil.

01:22:58

Nós vamos ter que recuperar a economia desse país, vamos ter que recuperar as políticas sociais, vamos ter que colocar outra vez esperança na cabeça da juventude brasileira. Sim. Sabe?

01:23:09

E e e quando a gente fala que a gente vai ter que aumentar o salário mínimo, vai ter que melhorar a vida dos aposentados, vai ter que gerar mais emprego, vai ter que incentivar o pequeno e médio empreendedor individual, vai ter que reorganizar a sociedade, inclusive em muitas cooperativas, é porque tudo isso que estava sendo feito desapareceu.

01:23:26

Sim. É triste, mas essa é a pura verdade. E o que entrou no lugar? Mentira.

01:23:31

Mentira e mais mentira, mentira e mais mentira. Você vai fazer um debate com o presidente, ele é um mentiroso, compulsivo, ele num tem desfaçatez de contar uma mentira e repete a mesma mentira vinte vezes. E não tá nem aí, né? Sabe.

01:23:48

ele tá pouco lixando, mas o mundo dele é a mentira. Hm-huh. O mundo dele é mentira. E senhor Presidente, cê falou sobre isso. Olha, a imprensa diz que ele contra oito mentira por dia, ele já contou três mil e não sei quantas mentiras no mandato. Comé que é possível você governar mentindo? Nem o Pinóquio mentia tanto.

01:24:08

nariz cresceu porque já tinha virado umas faltou mudo. ponte é forma pra atravessar do Brasil aos Estados Unidos. Mas o senhor tá falando sobre ter que voltar, né? E isso me lembrou sobre o que o Mano Brown falou em dois mil e dezoito, né? Que é a crítica que ele fez ao PT que tinha que voltar pra base, você acha que nessas últimas eleições

01:24:28

Agora, assim, no momento que a gente tá, PT, ele conseguiu voltar, conversar com o povo da periferia, cês tão mais próximo ali, conseguiram comunicar, como que o partido é muito grande. Hm-huh. O partido são dois milhões de filiados eu posso dizer pra vocês que o PT é o único partido de verdade que existe no Brasil.

01:24:46

O restante da cooperativa de deputados. Hm-huh. Sabe? Então ah o partido cresceu muito e o partido ahm ahm na medida que cê vai crescendo, a família vai crescendo cê vai perdendo o controle.

01:24:59

sabe? Da do do partido, o partido vai ter de gente que pensa diferente em muitas coisas ahm tem muita divergência e é bom porque isso é democrático, mas o Brasil vai tendo deputado, vai tendo vereador, vai ter do Prefeito, vai ter do Governador, as pessoas vão se afastando do dia a dia. Hm-huh. Sabe?

01:25:18

que era o que eu mais fazia quando era eu tava fundando o PT. Sim. Ah ah mas o partido tem, é o partido que tem melhor relação com o movimento social. Sim. Sabe? Com o movimento da periferia ainda é o PT com todos os defeitos. Sabe? O problema é que no Brasil

01:25:36

Não existe mais partidos políticos fora do PT, tem o PT e o PSOL que são partidos políticos de verdade e o PCdoB que tá sofrendo uma crise, o PSB, o PT é o grande partido

01:25:51

Desse país e é por isso que o PT desperta tanto inimizade porque. Uh-huh. Sabe? Ahm eu até gostaria, eu eu vou fazer campanha, a gente tem muito aliado, mas quando você chega no meio do povo só tem petista.

01:26:04

Só tem camisa vermelha, eu gosto dele que tivesse uma camisa amarela, uma camisa verde, uma camisa cor de rosa, uma camisa branca, mas também que o milho é vermelho, ou seja, nós vamos pagar o preço de ser grande a vida inteira? Não.

01:26:18

Uh-huh. Os outros que cresçam. Sim. Sabe? Os outros que creem. Tem gente que fala o cão e eu passei passei parte do meu tempo. Primeiro eu tinha barba como a tua. aí, sabe o que acontece? Tinha cabelo também. Mas eu não tinha barba não, era cabeludo e barbudo. no começo do PT eu tinha que explica

01:26:38

Por que que eu tinha barba?

01:26:39

Olha aí. Eu eu até utilizava como exemplo Jesus Cristo. Eu falava, pô, cê vê Jesus Cristo tinha barba, Tiradentes tinha barba, cara. Por que só a minha que incomoda? Aí depois nós criamos a a bandeira do PT. Eu passei uns dez anos explicando porque que a bandeira era vermelha. Aí quando eu falei, o teu sangue é vermelho, cara. A bandeira é vermelha, a bandeira

01:26:59

o teu sangue que vai na tua veia. ideal, eu acho, ele é padres e tendo que explicar aí depois que eu convenci do vermelho, a estrela. E por que que tem estrela? Porque a a China como o Inter tem uma estrela, eu falava, gente, a estrela é o símbolo da estrela guia na humanidade

01:27:19

E os navegadores da época bem longe sabe? Eles se guiavam pelas estrelas, eles seguiam pelas estrelas. Então, cê quer uma estrela guia, babaca. É sim. E presta atenção, caramba, puta aula de design. É duro, passei a minha vida explicando porque que eu existo.

01:27:38

Quer dar um recado pra mim? Ela está inibida Ah, fica à vontade. isso é muito bom, muito bom. E o recadinho aí, viu?

01:27:50

Né? Que as vezes ela está lembrando aqui. Ah. É que eu tenho que falar duma coisa aí. que nós, que nós, que nós colocamos no nosso programa, que é o seguinte, você tem hoje quase que oitenta por cento das pessoas com dívidas. Sim. A a dívidas que vão até quatro mil reais.

01:28:09

É do classe média baixa que se endividou no cartão de crédito e não pode pagar. Muito justo. Pessoas que foram no varejista, foram numa loja dessas que vende e compraram, sabe? Uma roupinha tudo e e não pode pagar. Sabe? Então, o que que a gente tá propondo? Nós vamos fazer uma renegociação.

01:28:27

Com o setor varejista, vamos fazer uma reinogração, uma renegociação com o sistema financeiro pra gente limpar o nome dessas pessoas. Uh-huh. Pra eles quitarem as suas dívidas e poderem

01:28:39

Continuar sua vida. Sim. É sem vergonha de andar na rua, de passar na loja que ele tá devendo de cabeça baixa, né? A gente quer recuperar o direito das pessoas andarem de cabeça erguida nesse país. Hm-huh. Sabe? e e cê sabe que pobre é bom pagador. Hm-huh.

01:28:57

Pobre é o seguinte, o cara é dever, ele paga porque o o o teu nome no Serada você num num consegue comprar

01:29:05

Nem nem chiclete. Eu sei bem disso, eu fiquei cinco anos assim. Você? É, eu nem sei. Pô, desculpa aí, mas eu nem sei se saiu mesmo, mas é o que eu falei, o meu primeiro computador que eu comprei em dois mil e doze com armário de cozinha e o fogão, eu chego um momento onde eu não tinha mais como pagar. E aí, eu falei, bom,

01:29:22

Tenho dezenove anos, daqui cinco anos eu vou

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tá limpo de boa. E aí já prescreveu já, já prescreveu, não acredito. Mas é normal, todas as pessoas que ganham pouco, todas as pessoas, ou seja, muitas vezes as pessoas faz uma dívida, aí daqui a pouco ela faz outra dívida pra pagar aquela velha e fica fica devendo, é normal. Sim, sim. O que que nós queremos é dar um

01:29:45

Pras pessoas se as pessoas se endividaram, sabe? Por conta da pandemia, porque as pessoas quiseram comprar alguma coisa e sim e teve um problema e não pode pagar, nós vamos tentar facilitar a vida dessas pessoas. Boa. Sabe? E vamos criar um fundo para que a gente possa garantir

01:30:03

Travessa proeza de limpar o nome das pessoas. Hm-huh. Esse é um compromisso que eu tenho no programa de Governo que é uma coisa que nós precisamos colocar em prática desde o começo. Por exemplo tá o pessoal tá devendo sabe? Na Magazine Luiza. Ah, vamos começar.

01:30:22

Vamos conversar. A água, né? o pessoal tá devendo Prefeitura. A Prefeitura é mais fácil, beber água e luz é mais fácil porque aí você é um problema do Estado, fica mais fácil você negociar. Sim. O duro é quando tá devendo numa loja. Sim, sim. Eu não vou falar um pra não fazer propaganda, mas tem várias lojas que vende. Sim. Sabe

01:30:42

Pessoas se endividam e depois não pode pagar é coisa mais normal. Hm-huh. Então nós vamos tentar negociar.

01:30:47

Pra ver se a gente consegue fazer com que as pessoas vivam decentemente bem. Outra coisa que nós vamos fazer é isentar imposto de renda até cinco mil reais. Hm-huh. Hoje só é isento até mil e novecentos reais. Hm-huh. Ou seja, se você.

01:31:02

Até mil novecentos você não paga, a partir de mil e novecentos você paga imposto de renda. Então a gente vai isentar cinco mil.

01:31:09

Tem uma discussão que vai num sei quanto que o Estado vai deixar de receber. Olha, se a gente vai isentar do mais pobre, nós temos que fazer uma polícia tributária e cobrar dos mais ricos. Sim. Justo. Ou seja, quem tem mais paga mais. E quem tem menos paga menos. Hm-huh. É assim que deve ser o mundo. Sim. Eu vou até, eu vou aproveitar que tem uma preocupação

01:31:29

quando eu falei pra minha mãe que eu ia entrevistar o presidente, né? Ela me mandou dois áudios e aí um deles eu vou tocar pra você agora, que é uma dúvida que ela tem junto com meu pai, né? Com a minha família que mora lá na em Guaianases Maria, dona Maria. Vamos ouvir, dona Maria.

01:31:49

Opa peraí. Parabéns viu? Gil. referente a o salário mínimo, se ele vai aumentar mesmo, como que vai ficar?

01:32:00

Faz umas pergunta legal lá pra ele, viu? Que eu vou assistir. E e aí o segundo, você vê que ela não me deu um parabéns, né? Tipo, ó, seu filho, né, dona mãe? Faz pergunta lá. Mas a e a segunda o áudio dela foi uma preocupação dela, que pelo amor de Deus, eu acho que a gente vai ter que primeiro do salário mínimo. É, a segunda é essa.

01:32:19

O Gil, quando que meu filho vai entrevistar o Fábio Júnior?

01:32:24

Tô esperando. Então dá pra ver, né? As duas preocupações. As duas preocupações dela, é o Fábio Júnior e o salário mínimo. Olha. ô ô ô ô Lode, com relação ao salário mínimo, veja, o que que eu tenho dito? eu tenho orgulho

01:32:44

De que nos governos do PT a gente todo ano a gente dava fazia reposição da inflação. Hm-huh. E a gente dava um aumento

01:32:55

que era o crescimento do PIB dos últimos dois anos, a média do crescimento do PIB, se o NIB crescesse oito por cento nos últimos dois anos a gente dava a inflação mais oito por cento, tá? E a gente conseguiu aumentar o salário mínimo em setenta e quatro por cento

01:33:13

No meu tempo de governo e nós vamos voltar a fazer isso. Outra coisa que nós vamos recompor é que nós criamos no nosso programa, no nosso governo uma coisa chamado farmácia popular. A gente vendia cento e dois tipos de remédio, remédio pra diabete, remédio pra pressão, sabe? A gente vendia.

01:33:31

Eh era distribuído de graça. Hm-huh. E tinha um outro programa chamado Aqui tem Farmácia Popular que você passou uma reclamação com a placa vermelha que teve a massa popular. Ali o Cauê você poderia ganhar cem mil por mês?

01:33:46

Você ia comprar remédio, você comprava o remédio, chegava lá, mostrava a receita e você só pagava dez por cento do valor do remédio. Cara aí. Se custasse cem reais e pagava dez reais. Eles acabaram com tudo. Olha aí. Acabaram. Sabe comé que é possível você acabar com o programa?

01:34:03

as pessoas as vezes no médico e não tem dinheiro pra comprar o remédio. Pois é. Pois é. E a gente dava muito remédio de graça, muito remédio de graça porque as pessoas não podem pagar mesmo. Eu vi relatos de gente que precisa tomar o coquetel de de HIV e ficou sem agora. Exatamente. Isso. Acabaram também. É essencial. É um governo

01:34:23

Que não é humano. Não. É um governo desumano. Pois é. É um governo que num tem respeito, que num gosta dos pobres, que não gosta de sindicato, que não gosta de de negro, que não gosta de mulher.

01:34:36

Sabe que que não gosta de coisa séria, que não gosta da verdade. Pois é. Esse esse essa coisa desumana é que nós precisamos tirar, extirpar do país e voltar a ter um pouco de humanismo. Hm-huh. Uma pessoa que tem a sensibilidade pelos outro.

01:34:52

Você pega esse cidadão que governa o país, você não viu ele soltar uma lágrima por nenhuma das seiscentas oitenta mil pessoas que morreram, ele nunca se preocupou com as pessoas. Hm-huh. Sabe? E depois tenta fazer uma de bonzinho, vai lá no enterro da rainha da Inglaterra.

01:35:09

Aí manda o Ministro da Justiça pra defender o Roberto Gil. É isso, é isso. É só interesse próprio, né? Essa coisa desumana que a gente vai ter. Que lhe dá. O que tirar do país?

01:35:19

E e e cuidar das coisa boa, o povo quer coisa pouca. Hm-huh. O o povo que que o povo deseja na verdade? O que que a tua mãe deseja? A tua mãe deseja? Ter uma casinha pra morar. Sim. Tua mãe deseja, sabe? Que tenha comida na mesa pra ele, pros filho dela almoçar, jantar e tomar café de manhã. Tua mãe deseja, sabe?

01:35:38

Se puder comprar um carrinho pro marido dela passear com ela no final de semana com ela na praia ela vai gostar. Aí o Zé Luiz agora tá sorrindo e tá lascado. É isso que ela quer. Um carrinho mesmo que papagaio. Olha quando eu era presidente eu lembro que uma vez eu fiz uma reunião com a induta automobilística

01:35:55

e ele fazia o financiamento no máximo em dezoito prestações. Eu falei, vocês querem vender carro? a quantidade de prestação não pode pagar quinhentos, ele pode pagar duzentos chegamos a vender carro pra pagar em sessenta meses. Hm-huh. Aí as pessoas da área econômica falava assim pra mim ô Lula

01:36:14

Não dá pra vender carro a sessenta meses porque o carro perde valor, o cara vai comprar o carro, o cara quer trocar por ano. Eu falei é mentira, quem quer trocar carro todo ano é a classe média alta. Sim. É rico, pobre.

01:36:28

Ele fica com o carrinho dele, às vezes ele não pode nem por gasolina, tira o carro pra fora disso. Abre só pra lavar a porrada do carro. Hm-huh. Ele já se contenta com isso. Ele quer ter o carrinho pra ele passear, se ele puder comprar em sessenta meses e pagar trezentos de prestação, ótimo, duzentos dólares. Bicho, nós vendíamos

01:36:45

Carro que nem vendia grão de arroz. Hm-huh. Vendia muito carro, isso acabou.

01:36:50

Acabou, ficou difícil, então tua mãe quer ter uma casinha, tua mãe quer poder ter dado comida possível, tua mãe quer poder passear no final de semana, ela quer aqui na casa dela ter uma televisão boa, tem uma geladeira moderna, tem uma caminhonete. Lava roupa moderna, tem internet.

01:37:04

Sabe que ela tem um bom celular, porque também as pessoas gostam de de ter um celular, tudo isso é o mínimo que a gente tem que garantir pras pessoas. Sim. Sabe? E todo mundo pode ter isso.

01:37:15

Por isso que a gente precisa facilitar a vida das pessoas. É por isso que a dona Maria tá certo, dona Maria. É preciso aumentar o salário mínimo, dona Maria. Sim. Sim. Tem uma uma outra, uma outra coisa que o povo acha que tá também sentindo muita falta, que tá sendo profundamente negligenciado nesse governo, que é de cultura. A gente tem uma última

01:37:35

Participação em vídeo, queria pedir pro senhor colocar mais uma vez o fone, que é da Sofia Abrahão e ela fez uma pergunta relacionada a cultura, solta aí o Bassauro. Oi, pessoal do Desce a Letra. Boa noite, presidente Lula. Aqui é a Sofia Abrahão.

01:37:50

Bom, no último debate da Globo, no dia vinte e nove de setembro, o Bolsonaro deu a entender que tinha sido o governo dele, o responsável pela criação das leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc dois. Que foram leis criadas pra amparar trabalhadores da cultura que ficaram sem seu sustento durante a pandemia.

01:38:08

Ele não só não criou essas leis como ele vetou as duas. Depois o Congresso derrubou esses vetos e ele agora adia o pagamento desse dinheiro pros trabalhadores.

01:38:20

A gente tá vendo o setor cultural sendo extremamente atacado nos últimos tempos, o que pra mim é uma grande maluquice, é uma insanidade porque é um setor que gera centenas de milhares de empregos pro nosso país. Eu sinto que as pessoas tão muito focadas na classe artística, mas elas tão se esquecendo de todos os trabalhadores que tão nos bastidores do cinema.

01:38:39

As pessoas se esquecem das pessoas responsáveis pela alimentação, pela limpeza, pessoas da técnica e de pessoas como o meu sogro, o Sérgio, que é caminhoneiro e transporta maquinário de cinema.

01:38:51

O que que você diria pra esses trabalhadores que estão sendo tão negligenciados e mais do que isso tão sendo tão marginalizados nesse momento que a gente tá vivendo? Eles vão poder contar com o seu apoio? Muito.

01:39:03

Sofria duas coisas importantes. Primeiro é da Benedita da Silva e teve como relatora a nossa querida Jandira Feghali. A lei Paulo Gustavo é do do senador do Paraná do Pará.

01:39:19

Chamado o nosso companheiro Paulo Rocha, sabe que foi aprovada também e que ele vetou Deixa eu dizer uma coisa, Sofia, nós não só vamos recriar o Ministério da Cultura, como eu tenho dito que nós vamos criar

01:39:36

uma espécie de comitê de cultura em cada capital desse país Primeiro pra gente poder universalizar de verdade a cultura. Sim. A capacidade cultural desse país é muito forte em cada região pobre, tem cultura extraordinária, tem gente que produz cultura.

01:39:56

A segunda é uma cretinice achar que a Lei Rouanet é uma lei que tá utilizando o dinheiro pra financiar bobagem. Hm-huh. É que tudo pra esse presidente é bobagem. Hm-huh. Tudo é bobagem. Na verdade a indústria de cultura é uma coisa que pode gerar milhões de emprego nesse país.

01:40:15

Quando você vê um cantor cantando sozinho na frente do microfone, você vai ver que tem um cara que toca time ou do outro lado, que tem um violão do outro lado, que tem um cara que cuidou do som do outro lado, que tem um cara que cuidou da cortina, sabe? Tem milhares de pessoas por detrás da pessoa que você enxerga. Sabe? Então,

01:40:34

Eu estou convencido que o Brasil precisa fazer da cultura indústria de produzir emprego e gerar milhões de de reais pra dividir entre quem produz cultura nesse país e o governo tem que incentivar. Sim. O governo tem que incentivar, as empresas públicas têm que financiar.

01:40:52

Sabe comé que cê vai fazer um bom filme se você não tiver um financiamento? Exatamente. Sabe? Então é importante que a gente é claro e é importante só dizer que você acredite.

01:41:02

Eu eu aliás eu vou te contar uma coisa que eu não posso contar. Eu já tenho em mente, eu já tenho em mente até que vai ser ministro da cultura ou ministro da olha aí. Mas eu não vou falar porque eu também não posso ficar anunciando o time, porque o adversário tá vendo. Sim. Então veja, mas a cultura é uma coisa imprescindível

01:41:20

Um país sem cultura país, um povo sem cultura não é povo, sabe? É importante saber que o povo não quer ser

01:41:30

o povo não quer ficar alienado, o povo quer saber das coisas. Senhor presidente. E você, quanto mais cultura você tiver, mais liberdade você vai ter de frequentar, de você vai ter uma galeria de arte, você vai ter uma exposição disso, uma exposição daquilo, se vai ao teatro, se vai ao cinema. Sim. Sabe? Será um show musical. O senhor presidente

01:41:50

Ouviu falar da dum projeto que surgiu em dois mil e dezoito que eu achei até surpreendente de tão grande que ele se tornou que chamado Perifacon, que é um evento que a Andreza, né? Nossa amiga, ela fez junto com uma galera aonde eles fazem um evento de cultura pop em várias periferias de de São Paulo, né? No começo. Eu já falei pra ela expandir pra outros estados.

01:42:09

E é um projeto feito por pessoas da periferia mesmo que se uniram principalmente em dois mil e dezoito num momento tão caótico e carente, sabe? Da periferia poder ter acesso a uma coisa básica que é tipo entretenimento, saca? Tipo, as pessoas eu acho que às vezes ela olham pra periferia achando que a gente não consome cultura pop

01:42:27

Ou qualquer tipo de cultura, seja música, literatura, poesia, tanto é que aí esses movimentos muitas vezes eles crescem dessa, num vou falar, como que eu poderia dizer?

01:42:37

Desse sentimento de tipo, pô, eu quero isso. Então, aí começa o gislam, começa a assistir batalha, começa a assistir eventos como a que é o próprio povo que acaba organizando e falando, a gente quer atenção também do estado pra ver que tipo, financiem isso, saca? Faz vai acontecer mais. Não pode ser só um no meio de, olha o tamanho do Brasil pra eles que só uma

01:42:55

Perifacon, sabe? E aí a gente pega outros eventos de eventos gigantes que tem, fora do Brasil tem vários, né? Hm-huh. E aí nas periferias fica carente, o povo também quer lazer, cultura, sabe? Entretenimento. É uma coisa, a periferia brasileira hoje ela produz uma imensidão

01:43:13

De cultura, ou seja, em cada estado, em cada cidade ter experiência riquíssima. Eu lembro do começo da carreira do Mano Brown. Esses cara nunca tiveram ninguém pra publicizar as gravações dele, nunca tiveram chance na rádio, nunca tiveram chance na televisão.

01:43:32

esses cara vendiam pra caramba sem nenhum apoio. Ou seja, você vai na periferia tem coisas acontecendo em todos os lugares, em todos os lugares, sabe? De teatro à música, de literatura, cinema, tudo tá acontecendo e é por isso que o Estado tem que entrar

01:43:51

O que que o Estado, o Estado tem que ser o indutor de que essas pessoas possam sobreviver até essas pessoas se autofinanciarem. Sim. Tem que ter um começo, comé que a Prefeitura gasta dinheiro em tanta coisa e não pode gastar disso? Hm-huh. Sabe? O o que tá faltando na verdade o Ludi, eh eh

01:44:09

É um compromisso com o futuro desse país.

01:44:12

sabe? Ou seja, as coisas que estão acontecendo precisam ser divulgadas pra sociedade saber o que está acontecendo. Sim. Sabe? Eu por exemplo, eu nunca fui aqui ver o Islam. Hm-huh. Aqui, mas as pessoas que já foram, me disseram que é uma obra prima. Sim, já. A a a engenharia, a sabedoria

01:44:31

Sabe? Das pessoas, sabe? Eh com suas poesias, com as coisas que eles criam na hora lá. São artistas que estão prontos pra explodir. Basta apenas uma chance. Exatamente. Basta apenas uma chance. Por isso que eu acho que tem que ter mais canais de televisão aberto, sabe?

01:44:49

que as pessoas precisam ter mais facilidade de ter acesso a internet porque essas coisas pode ser criada também na internet a pessoa pode ter um canal. Sim. Sabe? Nós temos que facilitar isso, ou seja, alguém tem que dar o pontapé, sabe? Ou seja, dê um pouquinho de terra.

01:45:05

Sabe, deu uma trave, uma bola, cê vai criar um grande jogador. Um exame. Num é isso? Sim. Ou seja, na cultura é a mesma coisa, na literatura é a mesma coisa, tudo que você der oportunidade as pessoas pegam com unhas de dentro e vão embora e avança. Sim. Legal. Sabe? Eu acho que se não fosse a cultura.

01:45:22

está proliferando na na na na periferia brasileira a gente teria muito mais violência, muito mais violência e muito mais violência. Hm-huh. E e a e a as vezes a favela só vai pensada quando é pra puricilar. Sim. Pra prender ou pra matar alguém. Sim. Quando eu acho que na verdade a polícia

01:45:42

Ela só é necessária porque não exista a figura do estado na periferia. Sim. Se o Estado tivesse presente com educação, com cultura, com lazer, com boa educação, com

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com com tratamento de água, esgoto, com iluminação, com rua adequada pra pessoa, não teria tanta violência como tem. Pois é, exatamente. O Estado só aparece quando é pra prender alguém ou pra matar alguém. Sim. O Estado deveria tá lá o dia inteiro vinte e quatro horas por dia, sabe? Trezentos e sessenta e cinco. Eu já falei isso uma vez hoje em dia a galera

01:46:15

muito, né? Tipo, pô, da onde que cê veio, como que cê é? Eu falo, pô, é muito louco quando vocês notam as pessoas só quando elas fazem algo, assim, porque antes, ninguém queria saber quem eu era, né? Se eu tivesse fazendo outra parada totalmente errado, as câmera que ia tá voltada pra mim nesse momento não ia ser exatamente pra tá falando com o presidente, eu taria provavelmente me explicando prum Datena da vida.

01:46:35

Eu acho que a diferença é a gente passar a notar as pessoas antes delas começarem a aprontar, sabe? Dar oportunidade escolhas. Dá um campinho, uma trave pro cara poder ser uma. Exatamente. Falar uma coisa, quando a gente criou o Bolsa Atleta, o que que acontece no Brasil? um um esporte

01:46:55

Ahm olímpico. o cara só vai ganhar um dinheirinho quando ele ganha uma medalha de ouro, mas até ele chegar lá. Hm-huh. Sabe? Até ele chegar, num tem filho de rico que participa desse esporte.

01:47:10

Sabe não tem é gente pobre. Sim. Hm-huh. E as vezes o cara num tem um tênis pra correr. Sim. Num tem um tênis. O que que você tem que tá? Nós criamos o Bolsa Escola porque quando esse cidadão formar, quando ele tiver virando, sabe?

01:47:25

Ganhando, ganhando medalha, aí vai aparecer a empresa pra financiar, tudo bem.

01:47:31

que Deus ajude, mas enquanto ele não for isso o Estado tem que colocar um dinheirinho pra ajudar. Hm-huh sim. Que que é um Bolsa Esporte, sabe? É você garantir que um menino duma favela, que um menino do interior, sabe? Que ele num pode, num pode sequer ter um tênis, querendo comprar um tênis, comprar um short pra poder correr

01:47:51

Sim. Sabe, isso é o é o elementar que o Estado tem que fazer, eu sinto orgulho Cauê Lode, tratado como presidente que mais investiu o esporte nesse país, mas investiu esporte porque

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Se o Estado não coloque até a Prefeitura não coloca um pouco de recurso, não vai ter como

01:48:12

Sabe, promover o crescimento da nossa meninada. Sim. Exatamente. Além do que, não é só esporte pra ganhar prêmio, é pra saúde também. Sim. E virar referência pra outras pessoas também. Também. Pra tirar do muitas vezes de pessoas que vão acabar caindo em caminhos errados. Exato. Transporte salva, né? Esporte salva.

01:48:31

Presidente, só pra gente então aqui na nossa fase final, finalizar o nosso papo, que eu sei que tá bom e a galera num num gosta mas o ocupi de pressa. Ah não, tá tranquilo, eu também não.

01:48:43

Mas eu queria, é porque o que é o seguinte, é uma uma questão que aliás é um dilema nosso aqui do nosso programa, a gente às vezes trata dos assuntos com muita irreverência e com muita chacota e às vezes a gente parte até pra pros xingamentos e tudo mais, mas a gente sabe que no fim das contas

01:48:58

O Bolsonaro foi eleito com milhões e milhões de votos nesse primeiro turno ele recebeu mais dezenas de milhões, foram sei lá, cinquenta milhões de votos. A gente sabe que nem todo eleitor dele.

01:49:09

É como ele e que são eleitores que caíram nas mentiras contadas por ele e a gente sabe, né? Inclusive com dados estatísticos que o senhor compartilhou aí, um cara que se fosse o Pinóquio já tinha dado já tinha virado tinha virado viaduto.

01:49:23

se tivesse como falar com essas pessoas assim, essas que ainda tem salvação, inclusive com as que eh escolheram pelo caminho de se abster agora e de votar nulo ou de não ir votar, que que que que tipo de mensagem o senhor teria pra pra dar pra elas que eu tenho certeza que muitas dessas pessoas tão ouvindo a gente agora? Olha, a mensagem que eu gostaria de dar

01:49:42

era que as pessoas entendessem o que está em jogo no Brasil nesse instante não é a disputa entre Lula e Bolsonaro. que tá em jogo nesse instante é se esse país vai continuar fortalecendo a democracia ou se vai querer favorecer o autoritarismo. É isso que tá em jogo

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Sabe se as pessoas quer ter um governo seja verdadeiro com as pessoas ou um governo que seja mentiroso com as pessoas. Hm-huh. Sabe? Porque não dá pra continuar assim.

01:50:14

Um presidente que não conta uma verdade, que se faz de vítima, que mente de forma compulsiva todo santo dia, toda santa hora, hoje mesmo.

01:50:24

Hoje mesmo saber ele ele ele começa

01:50:28

Dando uma colher de chá para o o Roberto Jefferson, mandando o ministro da justiça ir lá e depois tenta se explicar dizendo que quem tem arma não tá legal, quem mas ele fez críticas a também a justiça e fez crítica ao Roberto Germes. Ou seja, ele tenta sempre

01:50:45

Sabe, ele não consegue pensar só uma coisa boa, tem que tá sempre uma coisa ruim, misturada com ele. Ele obviamente que ele é uma das pessoas que mais incentiva a violência contra o poder judiciário. o que o Roberto José falou da ministra Cármen Lúcia

01:51:00

Mesmo em pensamento ele não deveria pensar o que ele pensou. Hm-huh. E ainda fala. Você num fala o que ele falou pra ninguém. sabe? Você não está passando educação pra ninguém. Quando você chega ao nível que ele chegou é um cidadão que não tem cura como ser humano.

01:51:18

Ele não é humanista, é o ignorante, sabe? É um cidadão que prega o ódio Tudo isso é resultado do governo Bolsonaro. tudo isso.

01:51:29

e é um pouco que aconteceu nos Estados Unidos com o Trump. Hm-huh. Que ele mandava se falar de mal de mim pode bater com a bota advogado do teu lado. Hm-huh. Eu queria dizer pro pras pessoas que são novinhas, mas você tem que comparecer pra votar, sabe? Votar por você. Vote por você, vote pelo seu filho, pelo seu neto

01:51:48

Se você é jovem, vote pelo seu avô, pelo seu pai, mas vá votar. escolha o seu candidato, escolha que mundo que cê quer, cê quer o mundo da mentira ou o mundo da verdade? Pois é. Você quer o mundo de alguém que invista em educação ou mundo de alguém que investe em armas?

01:52:05

Sabe, você quer alguém sabe que prega o amor, que prega a fraternidade ou que alguém que prega o ódio todo dia? É isso que você tem que escolher, sabe? Pra quem que você quer que o governo sirva até para as pessoas mais pobre ou ele serve para os ricos só?

01:52:22

a ver com esse pensamento que você tem que comparecer e ao invés de você pensar em tá votando numa outra pessoa, pensa em você em primeiro lugar. Isso. Sabendo que se você em primeiro lugar pensa que mundo que eu quero pro meu filho. Sim. Que mundo que eu quero pra mim? país que eu quero. E aí dê o seu voto

01:52:41

O seu voto será respeitado qualquer que seja ele. Isso, sabendo que ninguém quer saber. voto é secreto, mas vote, vote pensando no Brasil, vote pensando em que país que você quer, que futuro que você quer.

01:52:57

Sabe que educação que você quer? Pense tudo isso antes de depositar o voto, peça olhar, digitar o número.

01:53:03

Pense antes. Hm-huh. E assuma a responsabilidade pelo seu gesto. Exatamente. Porque se você votar errado, depois você vai pagar as consequências. Cê vai ficar na cama, a gente fala aqui.

01:53:15

Se você votar errado, é como você cagar na cama do hotel que você não gostou e lembrar que vai ter que ficar mais quatro anos naquele hotel. É você. Dormindo na cama cagada. Então o país onde você vai viver. Eu sou isso, a sua responsabilidade gente, a sua responsabilidade. Exatamente. Sabe, eu quero que a pessoa estude a biografia de cada candidato

01:53:34

A história de cada partido pra não votar no escuro não é correto votar no escuro. Não pensa direito sabe? E depois você vote, quando você votar você está traçando o seu destino para os próximos quatro anos. Você não está

01:53:49

fazendo o bem pra outra pessoa a não ser pra você mesmo. Sim. E outra, né? Quatro anos pode ser pouco pra você que é jovem, tem dezoito aí, mas lembre-se do seu pai, da sua mãe que. E mais do que isso, mais do que isso, a gente fala sobre uma frente ampla que se uniu, porque entendeu que ainda que você tivesse um candidato de primeiro turno que fosse diferente

01:54:09

E das duas opções agora. Exato. Se você quer quer votar daqui quatro anos. Talvez você devesse pensar bem, porque me parece que o Bolsonaro se dependesse dele.

01:54:19

Nem eleição teria daqui quatro anos, né? Exatamente. Vote pela democracia. ele é infinitamente pior do que o Daniel Ortega e ele quer criar um país como como como qualquer outro país, sabe? Ele não pensa democraticamente. Sim. Ele não pensa.

01:54:36

Sabe ele não pensa, o que ele pensa é o seguinte, ele quer o poder pelo poder. A única coisa que eu quero pedir é o seguinte, reflita, pense finja que é você que é o candidato a presidente e pensa, o que que cê vai fazer? Aí você vota, é simples assim. Digita o número.

01:54:54

Sem ser enganado só não pode esquecer em quem você votou o que não vale é votar e depois esquecer no dia seguinte, é preciso que esse é muito voto de deputado e as pessoas votam e depois esquece.

01:55:05

E aí num também num tem como cobrar dos deputado. acho que essa eleição é uma eleição que se define entre você querer a volta dum regime democrático, é de você querer a volta de um país que invista na cultura, que invista na educação, invista nas pessoas mais necessitadas

01:55:24

Ou você quer um país continua assim? A gente tinha acabado com a fome nesse país ela votou. A gente tirou vinte e dois milhões de empregos. O emprego desapareceu. Agora o que tem é bico. Sim. O que tem é gente trabalhando sem nenhuma garantia. Sem nenhuma garantia. Inventaram uma tal de carteira verde e amarela.

01:55:42

Flávio, nós fizemos o Minha Casa Minha Vida que foi o maior programa habitacional da história desse país, foram contratadas quatro milhões e cem mil casas e a casa era subsidiada pras pessoas que ganhavam de um a dois salários mínimos. Eles inventaram uma tal de uma casa amarela, sabe? Quem já viu essa tal de Casa Amarela?

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Então eles vivem de inventar, de contar lorota. Sim. Então você tem que decidir, é isso que eu peço pras pessoas, sobretudo pra juventude, sobre tudo pra juventude que não votou, que não quis votar, que

01:56:14

Não acredite em ninguém, quando você não acreditar mais em ninguém, cara, acredite em você. Exato. Acredite em você, vai lá, fala, ó, eu vou marcar minha posição aqui. Agora, o que não dá, o que não dá é pra não votar. Então, eu queria até fazer um apelo que as pessoas comparecessem pra votar.

01:56:32

E que votasse certo porque senão votar errado você pode amargar quatro anos de sofrimento. É. É. E que pode puxar o azeite muito mais do que isso. Eu queria dizer aqui, acho que digo também em nome do que tem pelo menos duas figuras. Eu acho que a gente vai coincidir, né?

01:56:51

Duas figuras que pra nós seriam figuras mitológicas que a gente sonhava em um dia receber aqui. Esse programa foi criado há quatro meses apenas, é um programa que acabou de começar e tinha duas figuras, você citou uma delas agora a pouco, que é o Mano Brown. Acho que o

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e a outra era o Lula. E aí e é surreal que a gente tenha recebido você em apenas quatro meses de programa. Então, fica inclusive aqui o convite, Mano Brown, se você quiser terminar de realizar o nosso sonho. Tá convidado também. E o Fábio Junior, será? E o Fábio Júnior, pra realizar o sonho da dona Maria, com certeza.

01:57:25

Obrigado, presidente, muito obrigado, viu? Você vai ter que vai ter que contentar dona Maria. nós vamos ter que receber o Fábio Gilmar. Mas olha. E a Eliana também. E a Eliana, né? O Cauê, deixa eu falar pra mim, pra mim é uma novidade desses programas. Hm-huh. Sabe?

01:57:43

Ah uma novidade porque é uma revolução na na na informação e na comunicação desse país É você não imaginava, sabe? Que você pudesse virar o que cê virou e tão pouco tempo. Jamais. Sabe, cê num vai ver.

01:58:00

o nosso Givanildo aqui também Legal. Ó o constrangido. Eu só vou falar uma coisa. nosso Gil não acreditava. eu eu achei legal você chamar ele pelo nome que ele tem que se orgulhar do nome dele. Manda eu te escuta

01:58:20

porque ele me falou. Uh-huh. Ele o que eu queria dizer peraí que Givanildo é o foi um cara importante, um pernambucano. Sim. Sabe que foi do Santa Cruz, que jogou no Corinthians, foi da seleção brasileira, depois ele foi técnico, ele que levou o América a sair da série B pra série A, é um cara importante

01:58:40

Tá um um pouco mais de idade, mas não tenha vergonha do teu nome não cara, tenha vergonha não. Não, a partir de hoje já mudou totalmente consciência Hoje nasce Givanildo aqui no

01:58:53

É porque Moura e Givanildo que apresentam a parada. É porque é um nome bonito, não é um nome feio. Não, é uma da hora. Sim, é único. Eu ó, eu tô contar a história de mudar de nome. Quando eu vim de Pernambuco pra cá, eu tinha uma irmã

01:59:07

A minha irmã caçula que ela teve ela eu vim com sete ela veio com dois anos. Certo. E lá em Pernambuco ela foi registrada, na verdade não era revista, era batistério, sabe? O nome de Sebastiana. Aí quando nós chegamos em Santos a gente foi morar ali em Vicente de Carvalho. Hm-huh. E uma mulher

01:59:26

sabe que a minha mãe trabalhava na casa dela, ela falou assim pra mim, olha, o nome de Sebastião era muito feio, ela foi no cartório e mudou, mudou o nome da minha irmã pra Ruth. mas na família ninguém chama ela de útil, é só Tiana, te amo, te amo, te amo. Você, cara, tem orgulho de Givanildo? Sim. Como é o meu nome

01:59:45

Mas o nome pátrio. Sim. Foi teu pai que foi te registrar? Foi, foi. Então, quem sabe ele tem orgulho. Comé que é sua paixão? Josenildo. Aí cara. Josenildo, pai de Giovanildo. Tô levar.

01:59:57

Filho de Maria. O primeiro do seu nome, olha aí. do casamento de Maria Josenildo nasceu Givanildo. Pois é, e tá aqui hoje no DS Eletra Show ao lado do presidente. E você e você precisa voltar na sua terra pra conhecer Arapiraca. Eu vou, eu vou. É uma cidade boa, é uma cidade que tem

02:00:17

Universidade que nós levamos pra lá é uma cidade que tem mais de cem mil habitantes, viu? A cidade. Cara, não, eu vou sim, eu vou sim, quando eu tiver lá eu vou te mandar uma foto. Cê tá com quantos anos? Trinta e um. Então, rapaz, eu votei em Garanhuns, vinte e sete anos depois.

02:00:33

Certo então se você puder vote seja de lá ninguém um pirralho com um ano de idade imagina votar

02:00:39

Ei. Agora é o grande

02:00:43

Imagina, imagina. Vai ser recebido no aeroporto. Namorado, o cara vai arrumar. Que isso, aí cê me complica em casa. mexer com corações e mais corações. Ela é comprometida o presente acabou de marchar divorciar. Givanildo

02:01:03

Não, mas é, eu vou voltar assim, eu tenho que ir, mas eu acho legal companheira pro jogo. Sim você. Mas eu acho legal porque como eu falei procê, né? Eu vim lá da Zona Leste da cidade de Tiradentes, Guaianases ali aquela área aonde a gente escutava muita coisa de lá e nunca

02:01:20

Era muita coisa boa, quando era coisa boa era a galera do rap que tipo a galera do consciência humana que era ali da área X

02:01:28

E eles que me deram orgulho de sempre ter orgulho da área da onde eu vim, sabe? Guaianases. Eh hoje eu fico feliz de ter uma galera assim que olha pra mim e fala, pô cara, cê é da mesma área que eu, que legal e Alagoas também, né? Que eu nasci lá, mas poucas pessoas sabem que eu sou de Alagoas mesmo, assim. Mas pô, vou voltar, vou voltar. Sinta orgulho. Sim, sim. Da sua terra natal.

02:01:46

Sinto orgulho do seu nome

02:01:49

Sim. Essa piscadinha pra mim de bandido. Esquece, tá? Esquece, não tem mais longe. Hoje Inácio e Givanildo. Que nem ficou o lá no pode pá. Por onde passa o Lula rebatiza os podcasts. mendigo

02:02:09

É por quê? É porque quando era quando eu era quando eu era adolescente eu tinha dezoito anos eu namorei uma moça chamada Mitico era duas irmãs uma metica e outra sumir com isso

02:02:23

Eu namorei com a Duas então. estranhei eu chegar lá o cara chamava mítico mídia, por que não medico? bom, ficou bom. Melhor, melhor ainda. só agradecer mesmo pela sua participação

02:02:42

Foi incrível. Demais. A gente deseja toda a sorte do mundo aí nesse segundo turno. Todo mundo vivendo essa ansiedade dessa última semana. Um privilégio enorme nessa reta final poder contar com a sua participação aqui no nosso humilde programa. Um outro apelo, querido, eu quero agradecer e dizer pra vocês, sempre

02:03:01

Pras pessoas pensarem no Brasil e votar, sabe? Fale todo dia se você puder falar porque é muito importante a gente convencer, nesse instante só interessa alguma pessoa.

02:03:17

As pessoas não votarem, cê sabe a quem. Hm-huh. Hm-huh. Sabe? Nós sabemos. Então muito obrigado

02:03:23

Vamos mudar. Venceremos, não temos outra opção. Eu que agradeço.

02:03:28

Agradecer também ao Bubassaro que tá ali nas cê tá tá microfonado hoje Buba? Microfonado aqui ó. Aê o Buba com o que mal apareceu ali pro mostrar a meinha dele né? Ó eu quero até agradecer a galera do o Brasil que deu certo, eles me mandaram a meiinha aqui ó

02:03:46

Pra eu poder participar. Agradecer a todo mundo que faz um trabalho também. O Brasil que deu certo. Arroba O Brasil que deu certo. você tem que pedir uma meia dessa pra mim. Meinha aqui ó, ó o rostinho do senhor. Agradecer a todo mundo também que ajudou, que tem ajudado e tem feito eh tem sido bastante ativo nessa nessa campanha, nessa reta final

02:04:06

Pessoal lá do Tesoureiros no Twitter, pessoal do Jair Me Arrependi, todo mundo que faz um um um trabalho

02:04:12

Diário e é o que a gente tem feito aqui mesmo. A gente tem dedicado a o nosso trabalho a falar sobre política, como a gente começou falando coisa do papo.

02:04:22

Tudo é política do momento que cê toma um tapa na bunda na na na maternidade. Exato. Então obrigado a todo mundo que tá realmente somando nessa nessa campanha, nessa reta final que é a mais importante.

02:04:34

Dos das nossas vidas e dos últimos tempos e mais uma vez obrigado ao presidente pela participação. E depois do jeito que você fala em política, a política fica prazerosa. Hm-huh. Sabe isso que é importante? É um jeito diferente de falar de política. Hm-huh. Sim. Políticas parabéns a vocês dois, sorte.

02:04:52

Continue trabalhando com seriedade eu acho que vocês vão crescer muito mais.

02:04:58

Brigado Presidente. Brigado Presidente. Muito obrigado e boa sorte pra você também, viu? Grande abraço. Brigado pela sua presença, este foi o Dessa Letra Show com o Lula. Não esqueçam de se inscrever no canal, nós estamos aqui ao vivo, toda segunda, quarta e sexta, ao meio-dia, acompanhando o seu almoço, venceremos, voltaremos mais fortes.

02:05:17

Este foi o dessa letra show, valeu? Voltará. Muito obrigado. É nós. É nós, valeu. Tchau, tchau.

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