Botão voltar Lula com Marcelo Freixo em entrevista para a imprensa do Rio de Janeiro
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Nosso senador. Bom dia a todas e todos. Presidente, pra nós mais uma vez é um prazer o senhor estar aqui conosco, reafirmar os compromissos que o senhor tem com o estado do Rio de Janeiro, da retomada das obras federais paralisadas aqui no Rio, os investimentos na indústria naval, no setor de petróleo e gás, mesmo sabendo que a matriz energética

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Está mudando no planeta, mas é o nosso maior ativo do Rio de Janeiro, esse setor. Dizer da importância do senhor aqui conosco, Marcelo Freixo nós vamos ter no próximo domingo uma eleição

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Que que é o berço do bolsonarismo, mas eu não tenho dúvida que o senhor vai muito bem nas áreas populares onde eu tenho andado, o senhor vai ter uma surpresa nas favelas, principalmente por conta do legado do senhor e da presidenta Dilma aqui, as favelas de noventa por cento estão com o senhor e

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Vai fazer toda a diferença aqui no Rio de Janeiro, eu não tenho dúvida. Então, Marcelo, na rua dia dois é Lula no primeiro turno, Marcelo Freixo quarenta e Ceciliano um três três. Pedi o voto, né Presidente? Cara

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Aí ó, Fabiano. Pessoal, bom dia a todos e todas. Presidente, satisfação pra nós tá encerrando esse ciclo no Rio de Janeiro tão importante de esperança pro Brasil com muita fé.

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Na sua eleição, presidente, pra reconduzir o Brasil a um caminho de felicidade, transpor os os desafios que a nossa nação nos impôs hoje. Fome, miséria, precisam ser combatidos nesse país e a sua obstinação vai tá muito presente nesse ciclo. E dizer que o Rio de Janeiro tem na candidatura do Marcelo Freixo

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Do nosso senador André Ceciliano, a esperança de reencontrar um caminho de desenvolvimento, aquela mudança tão sonhada do Rio de Janeiro pra que a gente construa um estado que aponte felicidade, referencia o Brasil como ele sempre foi na sua história.

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Bom dia a todos e todas, presidente, parece que faz pouco tempo que a gente tava acordado pra dizer que a gente tá numa reta final de um processo muito importante aqui no Rio de Janeiro e no Brasil.

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A gente tem uma chance real de resolver essa eleição no primeiro turno e isso não é pouco importante e talvez mais importante do que o quanto o presidente Lula merece, mereça vencer o primeiro turno, é o quanto um projeto autoritário de país merece perder no primeiro turno.

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É isso que a gente precisa entender também, a vitória precisa ser antes de uma vitória nossa, uma vitória da democracia brasileira e é isso que tá em jogo e o que a gente assistiu ontem só comprova o que eu tô dizendo aqui. Eh Presidente a gente tá no Rio de Janeiro numa eleição também das mais importantes da história.

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Assim como a eleição brasileira é uma eleição que define se a Constituição de oitenta e oito vai continuar valendo ou não, né? Essa eleição é um plebiscito da da Constituição de oitenta e oito, é isso que que funciona na prática, no Rio também. O Rio não pode ser um lugar que durante quatro anos vá tentar inviabilizar o governo Lula.

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O Rio precisa ser um lugar de apoio à mudança desse país, porque é muito difícil o Brasil mudar se o Rio de Janeiro não mudar. O Rio perdeu setecentos mil empregos nos últimos anos. O Rio teve na sua indústria, no ano de dois mil, vinte por cento do PIB vindo da indústria. Hoje, não chega a nove por cento.

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Agricultura no Rio de Janeiro corresponde a zero ponto cinco por cento do PIB. Então o processo de crise política do Rio de Janeiro levou uma crise social, uma crise econômica que atingiu o mais pobre, atingiu o trabalhador. A indústria naval hoje no Rio de Janeiro tá completamente despedaçada.

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O transporte não funciona, a gente passou dois anos da pandemia, a gente tem o pior resultado do IDEB de todo Sudeste, a gente tem o maior número de jovens fora do mercado de trabalho de todo o Sudeste, o Rio de Janeiro tem de quinze a dezessete anos, presidente, vinte e sete por cento dos seus jovens fora da escola.

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Esses são números de um Rio de Janeiro que passou por uma crise política sem precedentes, não é nenhum Estado que tenha vivido a crise política que o Rio de Janeiro viveu nos últimos anos. Então, o que a gente fez no Rio de Janeiro, eu queria aproveitar esse momento de reta final, mas ainda tem muita rua pra fazer. Esse esse um ano e meio

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Esse um ano e meio a gente construiu não uma candidatura, não uma aliança e não um programa. Há muito tempo que a gente não tinha, mas a gente construiu um projeto. A gente conseguiu ter um projeto de disputa da sociedade. Tá aqui a Benedita.

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Que foi uma pessoa muito importante nessa construção, a Gleisi que nacionalmente, se não fosse todo seu apoio dificilmente a gente chegaria até esse momento onde a gente chegou e principalmente pelo presidente Lula que acreditou nesse projeto desde o início, né? Fabiano foi decisivo, Joãozinho que tá por aqui, presidente

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Estadual do Partido dos Trabalhadores, Thiago, presidente do do PT Municipal e todos os dirigentes dos outros partidos. A gente fez uma aliança com oito partidos. Isso nunca aconteceu na história do campo democrático no Rio de Janeiro. Mas é um projeto. E hoje no Rio de Janeiro, presidente, a gente tem uma disputa de projeto. De um lado, um projeto

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Que herda, tudo que colocou o Rio de Janeiro abaixo da linha do aceitável, com índices que são alarmantes, inclusive de fome. O Rio de Janeiro hoje tem quase três milhões de pessoas passando fome, não pode um estado que tem oitenta por cento do petróleo brasileiro, ter três milhões de pessoas passando fome.

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Num pode a gente ter menos de oito por cento das crianças numa escola integral, num pode. Então, o Rio tem muita grandeza, o Rio tem um povo trabalhador e eu sempre falo, presidente, que eu tive um, eu tive um pai muito forte na minha vida, que vendeu laranja com oito anos de idade.

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E ele só falava uma coisa pra mim, se você trabalhar e for honesto, cê vence na vida. O governo que a gente precisa devolver ao Rio é que dê esse recado ao povo, se tu trabalhar e for honesto, cê vai vencer na vida, porque hoje o trabalhador honesto não consegue.

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Porque a política não deixa. A gente tem um projeto hoje, um projeto que recupera transporte, que recupera a escola, que faz a escola integral, que recupera o tempo perdido na pandemia. E esse projeto do Rio tem que caminhar junto com o projeto de país que fortaleça a democracia. A gente até aqui caminhou com muita força. A gente

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Está chegando a trinta por cento, mais de trinta por cento dos votos válidos. Há muitos anos que o nosso campo não chegava nessa votação e a gente tem certeza absoluta que o segundo turno a gente consegue virar. Pesquisa de ontem, coloque aqui no segundo turno são oito pontos de diferença. Oito pontos de diferença. A gente não tem dúvida alguma

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Aqui na rua e do lado do senhor a gente vira essa história e muda a história do Rio de Janeiro, num é ganhar uma eleição, é mudar a história do Rio é isso que tá em jogo e eu também quero aproveitar aqui pra agradecer os profissionais da imprensa que foram muito importantes e muito honestos no trato com a gente. Olha, mas toda vez que você tiver falando que a imprensa

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Que você vê um fotógrafo, um fotógrafo com um canhão desse virado pra você, cê pode ter certeza que ele num tá com boas intenções. Vai ficar certo, cara. Olha gente, primeiro eu eu

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Quero dizer pro Freixo que depender da vontade da direção nacional ia depender da minha vontade pessoal ah você vai pro segundo turno nós ganharemos as eleições no Rio de Janeiro porque eu evitarei todo esforço pessoal meu

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Para que a gente possa manter um estado do Sudeste importante da qualidade do Rio de Janeiro governado por uma pessoa, sabe? Progressista, por uma pessoa com compromissos de esquerda, com uma pessoa com compromissos com o povo. Ah eu espero

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Que as eleições termine no domingo, no meu caso, eu estou confiante de que nós estamos muito próximo de ganhar essas eleições no primeiro turno e se isso acontecer eu terei muito mais tempo para dedicar ao Rio de Janeiro.

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E viu que a gente pode eleger você e o nosso companheiro André Ceciliano que ele acha que sempre que as eleições aqui pra senador se definem nos últimos dias. Ah vocês acompanharam o debate, o debate terminou depois das duas e meia da manhã.

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É uma coisa inexplicável você levar um debate até as duas e meia da manhã ou seja num debate que poderia ter sido feito num sábado à tarde, poderia ter sido feito um sábado de manhã, num domingo, num sabe? Poderia ter uma data em que a gente abrisse espaço

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Para que o conjunto da população que vive no mundo do trabalho, que tá desempregado, assistisse. Porque senão a gente faz um debate que começa às dez e meia, é importante pra uma parcela da sociedade, mas depois da meia noite achar que o povão que a gente quer falar, tá assistindo televisão.

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É nos enganar, né? Eu eu eu é cansativo, é um debate que você fará três minutos e fica acho que quase quinze na reserva ou no forno, sabe? Depois você volta, fala mais um pouquinho, você fica mais quinze. Não tem uma sequência

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Vai esquentar o debate. Mas de qualquer forma é sempre importante, debate é sempre importante porque a chance que você tem de se encontrar com os adversários e poder trocar algumas farpas.

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Eh a segunda coisa é que eu saí daqui agora, nós chegamos aqui no hotel, nós vamos dormir quatro horas da manhã, eu tô saindo daqui agora pra Salvador, faça uma caminhada em Salvador lá do, do, do, do, do, da irmã Conceição e vou até o Bonfim

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São mil e setecentos metros de caminhada, depois de Salvador eu saio da caminhada, vou pra Fortaleza fazer mais uma caminhada de dois quilômetros, aí aí sou obrigado a dormir, sou obrigado a dormir em Fortaleza porque

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Não tem como os pilotos pelo cumprimento do horário deles voltarem pra São Paulo e aí na segunda num sábado eu volto pra São Paulo de manhã pra fazer uma caminhada com o Haddad na Avenida Augusta lá em São Paulo e cê que sabe fazer um pequeno ato sem fala

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Sabe fazer mímica ou quem sabe libra. Alguma coisa. Mas eu não posso deixar de estar no sábado com o São Paulo. Olha, pra mim se a gente ganhar essas eleições em três estados importantes como está

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Previsto nas pesquisas, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais é um trunfo extremamente importante para construir a aliança política necessária pra governar o Brasil. É o é muito importante a gente tá com o Rio São Paulo e Minas Gerais.

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Sabe no mesmo palanque, no mesmo palco, no mesmo discurso? E com a mesma disposição de reconstrução do projeto Brasil. Ah nós temos muita coisa pra recuperar no Brasil. Todos vocês acompanha e sabe que o Brasil foi desmontado.

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Na questão ambiental a gente vai ter que reconstruir todas as coisas, né? Inclusive a começar do do CONAMA que era uma instituição totalmente da sociedade civil onde o Governo pouco tinha interferência

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Eram quase ao pé da moça dormiu ali. Alguém pode pegar o pé dela e ficar fazendo massagem que ela está com cãibra. Então então a gente vai ter que recuperar o o a gente tudo está pra ser o IBAMA.

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Tudo tá pra ser inclusive as instituições de fiscalização da Amazônia, das queimadas vão ter que reconstruir tudo. Ah e isso pra nós vai ser uma tarefa extremamente importante porque esse vai ser um jogo combinado com o ministério ah dos povos originários que a gente quer criar.

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A gente vai recuperar todas as áreas indígenas, a gente vai proibir qualquer, qualquer ocupação de garimpo ilegal na Amazônia, qualquer desmatamento de maneira ilegal e qualquer plantação de qualquer produto, seja mídia soja ou criação de gado em terra.

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Sabe que a gente tem que preservar, ou seja, nós vamos dar o fim, porque o Brasil tem possibilidade ampla só de terra, de pastagem degradada, nós temos trinta milhões de hectares, esses trinta milhões recuperado daria pra gente quase que dobrar a produção agrícola que nós temos hoje sem plantar.

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Cê precisa derrubar uma árvore em pé. Então, essa questão ambiental, aqui no Rio de Janeiro nós temos um problema sério, nós precisamos retomar as obras da construção da habitação, a salva de urbanização das favelas onde precisar urbanizar as favelas, nós vamos ter que recuperar a capacidade produtiva

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Sabe da indústria de óleo e gás aqui nesse estado, nós vamos ter que recuperar a indústria naval aqui nesse estado, além de tentar discutir que outro tipo de desenvolvimento a gente vai querer pro estado do Rio de Janeiro.

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O Rio de Janeiro precisa voltar a ser visto pela imprensa brasileira como um estado gerador de oportunidades, gerador de empregos.

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Em que você pode estabelecer um outro padrão de desenvolvimento na base de pequenos e médios empreendedores individuais na base de pequenas e médias empresas. Isso é plenamente possível. É só fazer vogan.

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Só fazer valer a lei geral também que é pequena empresa só ficar valendo valeu simples e é só tentar reajustar o que precisa ser reajustado pra tomar um forte investimento na área sabe? Saneamento básico e habitação popular no Rio de Janeiro.

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Eu acho que com a a uma vitória do Freixo a gente pode fazer uma combinação perfeita, a gente pode fazer algo que funcione como se fosse uma verdadeira orquestra regida por um maestro, sabe? Que quer fazer as coisas funcionar.

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Eh essa é a minha disposição, por isso que eu quero festejar minha garantia de que pelo segundo turno eu virei muitas vezes ao Rio de Janeiro no Pedro Segundo, mesmo que eu esteja disputando o segundo turno.

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O Rio de Janeiro será um estado privilegiado, na minha agenda, nessa próxima fase da campanha. Por último, gente, dizer pra vocês que quero utilizar o microfone de vocês pra dar o recado pro povo brasileiro que é o seguinte, é dia de votar.

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As pessoas que estão desanimadas, as pessoas que possivelmente estejam pensando em não ir votar e anular o voto e se abster, que não faça isso. Sabe, não faça isso ou mesmo que você tenha setenta ano

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E já não precisa mais votar ou você tem a dezesseis anos, tirou o título, mas quer dormir até tarde, não quer votar, não faça isso, levante e vá cumprir com o seu dever cívico, porque

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Você votando, você tem o direito de cobrar, cê tem o direito de encontrar com o Governador, de encontrar com o Presidente, encontrar com o Deputado e você cobrar.

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Se você não vota, você fica um cidadão desprovido de qualquer competência de provar ou questionar os eleitos. É importante o voto, é uma história

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Eh eh possivelmente a a votação mais importante que você vai dar na história. Você conhece os candidatos? Você tem um um um presidente na atualidade que você sabe o que ele faz o que ele não faz. Você tem a minha candidatura que é sabe?

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A história do maior legado de inclusão social que esse país conheceu e você tem as pessoas que promete. Aí você tem a pessoa que promete, promete é você vir, o outro tá cheia. Então é preciso que o povo vá, escolha, vote pra gente poder consertar o Brasil. Não será fácil a tarefa de concertar o Brasil?

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Não será fácil, posso dizer pra vocês que primeiro nós precisamos recuperar a credibilidade internacional, né? O Brasil virou um país, sabe? E que ninguém quer vim aqui conversar com esse atual presidente. Ele não é recebido em nenhum fórum internacional.

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Não existe qualquer brecha desse país ter chance de atrair investimento de capital interno direto, sabe? Com esse presidente continuando. Então se a gente quer mudar esse país nós estamos dizendo pro povo brasileiro

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Que o PT está à disposição junto com seus aliados pra fazer as mudanças necessárias. Eu sei que é muita briga, eu sei que serão quatro anos muito difícil, quatro anos que a gente vai precisar de muito mais gente do Queiroz, muito mais gente do que os setores progressista, muito mais gente que a esquerda.

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Nós vamos ter que trazer uma parcela significativa da sociedade, do mundo intelectual, sabe? Do mundo acadêmico, sabe? De pequenos e médios empresários, pequenos e médios produtores para participar com a gente. Por exemplo, eu num quero, sabe? A relação minha rural

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Com um produtor que nem o Tenório da novela Pantana, sabe? Que é um grileiro, tá? Que é oco, ele é grileiro, ele é enfavão, ele é um matador. Eu quero que o Zé Alonso, que é um fazendeiro mais moderno, que cuida do meio ambiente, que cuida do seu do seu

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Do seu rebanho direitinho, ou seja, que pensa numa política ecologicamente correta, sabe? Que pensa numa numa agricultura de baixo carbono. É tudo isso que eu quero, que eu quero nesse país. Então, é o seguinte, eu tô muito otimista.

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Muito otimista, tão otimista comigo, tô otimista com o fresco, tô otimista com o André, sou otimista com o PT a nível nacional e eu acho que nós temos uma grande chance. Quero agradecer Flechar solidariedade até agora ah e me despedir de vocês dizendo

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Se tudo der certo até a semana que vem, tá? Porque você acabou o primeiro tour, meu caro, não tem tempo de parar. É, vou descansar, segunda-feira descansar coisíssima nenhuma. Segunda-feira o barco tem que o bloco tem seu Joãozinho. Thiago, o bloco tem que tá na rua na segunda-feira.

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É porque os deputados eleitos pode até falar, agora eu vou descansar, mas o cara que foi pro segundo turno não tem descanso, não tem uma meia férias. Nós temos é que que começaram o dia seguinte a ganhar essas eleições, tá? Então eu quero

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Dizer ao povo do Rio de Janeiro que o Freixo pode contar comigo, sabe? Como se eu fosse candidato aqui no Rio de Janeiro, porque pra nós é imprescindível a vitória de um homem da personalidade do Freixo. É imprescindível pro Rio de Janeiro. Eu acho que o Rio tá precisando dar uma chance ao próprio Rio.

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Acho que o Rio tá precisando fazer uma reflexão do que aconteceu nesses últimos períodos, sabe?

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e entender que deve escolher um candidato a Governador que tem a cara do Rio, que tem o compromisso do Rio, sabe? Que quer modernizar o Rio, que quer moralizar o Rio e eu acho que essa pessoa eu comprei no Freixo. E o André Ceciliano eleito senador da república, a gente tem

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A certeza de que terá um companheiro sabe de longa data no Senado nos ajudando. Dito isso, Fechou, vamos despedir de você, agradecer a empresa, sabe? E e espero que vocês estejam todos com saúde e a semana que vem

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A gente tá aqui, o Corinthians vai pegar o Flamengo na Copa América, Corinthians vai pegar o Flamengo na se formular do Flamengo lá em São Paulo e ganhar aqui o título a gente vai ganhar aqui. Tá bem? Eu não posso contrariar o senhor hoje.

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Gente, um abraço, brigado pelo carinho e até a próxima semana. E olha, eu vou falar aqui com sinceridade, gente, olha, eu sei, eu sei que vota livre, sabe? Cê vota em quem você quiser.

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Mas pô, ó como o trânsito é bonito. É coisa mais fácil fazer um e três. Se vocês quiserem votar em nós. Microfone. Nós agradecemos. O senhor vem aqui pra pergunta? Vai ter pergunta? Uma, duas perguntas rapidinho. Por favor. Vamos lá. Pessoal, só.

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É só um pouquinho, pessoal se apresenta, diz nome e veículo. Bom dia, presidente. Bernardo Melo Franco do Globo. Bom dia, Bernardo.

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Presidente, terça-feira passada o senhor disse que o senhor pretende ganhar do Bolsonaro, mas que o bolsonarismo vai continuar. E hoje o senhor disse aqui que o senhor sendo eleito, o senhor vai pegar quatro anos muito difíceis de muita luta. Eh queria saber qual é o panorama que o senhor vê nesse cenário, por que que isso seria mais eh mais difícil do que dois mil e dois?

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Não, veja, do ponto de vista político é mais mais difícil do que dois mil e dois. Primeiro porque dois mil e dois você ganhou uma eleição de um presidente da qualidade do Fernando Henrique Cardoso, que tinha um partido com o PSDB que fez uma transição extraordinária

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Uma transição pacífica em que nós tivemos acesso a todas as informações do governo, nada foi negado para o governo vitorioso. Eu não acho que a gente terá a mesma facilidade com o Bolsonaro.

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Não acho que ele terá a mesma disposição. Segundo o pessoal do PSDB fazia política quando ganhava eles faziam festa quando perdiam ele permitiu que quem ganhasse fazia festa. Não é esse o comportamento do Bolsonaro. Né?

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Então o Bolsonaro ele pode tentar querer criar qualquer confusão na transição, mas a dificuldade que eu falo não é com o Bolsonaro, a dificuldade que eu falo é com a situação econômica do estado do Rio de Janeiro é com a situação social do estado do Rio de Janeiro.

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Esse estado aqui era um canteiro de obras quando eu deixei a presidência da república, quando eu deixei a Presidência da República, qualquer obra, em qualquer morro no Rio de Janeiro, em qualquer favela, a maioria dos funcionários que estavam trabalhando era os funcionário da comunidade que estavam contratado pra trabalhar.

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Sabe, a gente não tem mais isso hoje, a gente não tem mais investimento, a gente não tem mais as obras e nós precisamos recuperar isso. Nós precisamos recuperar isso, nós precisamos recuperar a inflação sobre tudo, baixar a inflação do alimento, que ela ultrapassa os catorze por cento e alguns produtos a quinze por cento.

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Nós precisamos facilitar o aumento da produção agrícola sobretudo na pequena e média propriedade e nós vamos ter que recuperar o prestígio internacional do Brasil para que a gente possa ter calma. Sabe? Lá fora é muita gente preocupada com o que pode acontecer no Brasil.

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Muita gente preocupada, você não tem noção a quantidade de telefonema que a gente recebe, a quantidade de pessoas que estão se inscrevendo pra vim pra cá acompanhar o processo eleitoral, sabe? O Brasil hoje ele tá gerando uma expectativa muito grande pra toda América do Sul e pra toda América Latina.

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Na União Europeia você tem uma maioria de países torcendo para que o Brasil ganhe as eleições. Já tem uma lista de quase oito países da da Europa que querem ligar pra gente na segunda-feira pra estabelecer uma nova relação. Cê tem a América do Sul inteira

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Querendo que o Brasil ganhe pra ver se a gente consegue coordenar outra vez uma instituição multilateral como a UNASUL e tentar discutir projetos que são de desenvolvimento. Cês não podem ter no Brasil um Presidente que fica provocando a Argentina todo dia, Argentina é o nosso maior parceiro comercial.

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É uma uma uma burrice de quem governa. Então o Brasil nós vamos ter dificuldade de recuperar um monte de coisa que foi feito o desmonte aqui. Sabe? E e nós nós temos. Veja, só só do parque

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Só do PAC veja o o o PAC quando ele foi pensado Freixo o PAC ele ele investiu um trilhão e quatro bilhões de reais.

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desse um trilhão ao total era quase vinte e seis mil obras, vinte e seis mil obras. Nós entregamos quase quatorze mil obras do PAC, nós temos mais de treze mil obras em andamento que tinham ficado algumas com trinta, quarenta, cinquenta por cento paralisada.

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E desde o golpe tá paralisado até hoje, nós precisamos reconstruir isso, ter mais de cinco mil projeto em construção e nós queremos reconstruir a parceria com o Governador.

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se o fecho ganhar as eleições a gente precisa vir aqui uma semana depois das eleições estabelecer um acordo quais os projetos mais importantes pra cada estado da federação, o que que a gente pode fazer a nível de orçamento da união, o que que a gente pode fazer a nível de financiamento do BNDES, o que que a gente pode fazer a nível de financiamento, de investimento estrangeiro

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Para que a gente possa imediatamente começar a tocar a máquina pra gerar empregos, que é isso que vai fazer a economia voltar a ser saudável. É ter emprego, ter salário, ter renda, ter consumo e essa roda gigante, sabe? Virando de forma consequente, a gente vai resolver os problemas do Brasil.

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Presidente, bom dia, Renata Varandas da Record. Presidente, a gente tem chances reais de ganhar essa eleição em primeiro turno. Senhor tenta reduzir abstenções, mas o que dizer agora nesses dois últimos dias aí pras eleições pras pessoas que ainda estão indecisas e que podem justamente

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Decidir. Olha, pedindo, eu só tenho que pedir pras pessoas votarem. As pessoas têm que ir pra rua, as pessoas não podem aceitar nenhuma provocação. As pessoas têm que ir ao a urna calmamente e votar dentro da urna você não tem que dizer pra que você tá votando, vai lá e digita.

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De preferência digito três é muito mais fácil do que qualquer outro número, vai aparecer a minha cara sorrindo pra Presidente, pra Governador Vapá, sem a cara do Freixo sorrindo, pra Senador vai aparecer o CD dele, os cara mais bonito que vai aparecer na na na telinha e eu acho que

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Eu acho que as pessoas têm que votar, eu vou, eu te disse agora, eu vou pra Bahia daqui a pouco, eu vou pro Ceará a tarde e vou pra São Paulo amanhã, tudo com objetivo de motivar

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As pessoas que estão com dúvida em irem votar, seja jovem de dezesseis anos ou seja pessoas com setenta e cinco anos, com oitenta anos. Eu tenho setenta e seis anos e vou votar tranquilamente, sabe? Lá lá em São Paulo.

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Esse apelo que eu faço pra sociedade brasileira, vamos ajudar a mudar o Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro não pode continuar aparecendo com a sua cara na página de jornais policiais. O Rio de Janeiro precisa aparecer com as suas manchetes na cara do desenvolvimento.

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A cara da cultura da cultura sabe na página na nas praia tudo limpa. Eu vi ontem eu até esqueci de dizer isso. Eu vi uma notícia na televisão ontem ou no jornal que o Guedes que ia privatizar as praias.

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Ô gente, comé que alguém pode querer projeto privatizar um único bem público que dá o pobre aparência de rico?

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Por que cê pega um cidadão que pode ser o mais pobre do mundo? Colocou uma sandália HAVAIANAS véia, colocou um short e veio pra praia, você num sabe se ele é rico ou pobre. Cê vai três do cara?

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O cara vai ter que ser rico pra ter uma praia, nós vamos ver aí os bacanas comprando Copacabana e o povo vem até ali, só era casado e volta. Sabe? Que estupidez é essa de vender praia? E foi dito de forma, sabe? Veemente que vão privatizar a praia, certamente Bolsa será uma.

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Quem não foi corra pra pisar o pé na água. Então a verdade é que essa eleição gente, a eleição mais importante essa eleição significa uma mudança de paradigma na compreensão do que é o papel do Estado, o papel da cidade.

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Sabe aonde é que vai estar o povo colocado, sabe? Nessa nova ordem econômica, política e social. Então é isso, por isso que nós vamos apelar pras pessoas votarem. E o Rio não pode, mas o o Rio não pode mais ser vítima do WhatsApp.

00:29:57

A gente não pode mais ter um Governador como um juiz que vocês elegeram achando que era suprema, sabe? Sabedoria de colocar um juiz, sabe? Que deu no que deu. Depois do juiz, só o padre Kelmer.

00:30:15

É isso. É. Última pergunta, a gente tem uma agenda grande ainda hoje. Marcelo eu tô aqui pelo site dois quatro sete. Presidente, eu vou pegar na mesma toada do Bernardo Melo Franco nessa campanha do senhor.

00:30:33

surpreendeu a todos fazendo composições que pareciam impossíveis a começar pelo seu vice. Agora o senhor ganhando como as pesquisas dizem que o senhor ganha, pode ser no domingo, pode ser final do mês, mas a vitória

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As pesquisas não afastam essa possibilidade, cravam essa possibilidade. O senhor vai ter um congresso que o senhor não vai ter uma bancada majoritária e vai ter um centrão lá com Arthur Lira, com as garras dele, como lidar com esse congresso e com esse centrão.

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Marcelo, primeiro a única coisa impossível na vida é Deus pegar. O resto tudo é possível. Olhe, eu eu acho que tudo é tão possível

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Que quando eu digo pra você que eu tenho setenta e seis anos de energia de trinta e tesão de vinte, cê pode acreditar. Eu nunca tive com tanta vontade de fazer as coisas como eu estou agora. Nunca tive. Eu nunca tive tão tanta compreensão.

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De que as coisas estão difíceis, mas que é possível fazer e que somente um cara que tem a relação com a sociedade organizada que eu tenho com as pessoas, com quem eu convivo da militância política é que pode ter certeza que vai fazer as coisas que tem que acontecer.

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E e e veja, quando eu fui buscar o Alckmin pra ser o meu vice, eu queria era afrontar exatamente

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A a a coisa da política que tá na nossa cabeça, de que no tempo só que tá todo mundo junto, tem que ser só nós da esquerda, tem que ser só nós, socialista, só nós num sei das quantas. Eu tinha que mudar isso porque eu da outra vez, eu tinha perdido três eleições com trinta por cento.

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Quando eu fui buscar o Zé Alencar eu ultrapassei os cinquenta por cento que eu precisava. O Alckmin, a fotografia minha com o Alckmin é a possibilidade de ter, sabe? Os vinte por cento ou vinte e cinco por cento que falta sempre ao PT. E dessa vez eu comecei com quarenta e cinco, dessa vez eu comecei num padrão.

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Do segundo turno das outras eleições, então é preciso você encontrar, é mais difícil você encontrar os novos aliados quando você tá muito alto. E o álcool tá me dando essa força.

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Por isso é que nós fizemos aliança com dez partidos pequenos que nunca tinham ouvido com a gente, é por isso que a gente fez aliança com todas as centrais sindicais, antes era só o PT e a CUT.

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Ou seja, há uma disposição maior de muito mais gente de querer fazer as coisas acontecerem. Há empresários que querem participar.

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Então, vejam, nós vamos voltar a criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, eu quero cem pessoas lá, quero empresário, grande, pequeno e médio, quero banqueiro e quero bancário, pra que a gente discuta a política pública, nós vamos voltar a fazer as conferências nacionais pra definir a central das políticas públicas, nós vamos querer fazer o orçamento

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A nível nacional pra gente fugir do orçamento secreto, vamos apresentar para contrapor orçamento secreto um orçamento feito pelo povo, via rede digital, vamos chamar o povo a participar da elaboração do orçamento.

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Para que a gente possa dizer, olha, tem outra proposta de orçamento feita pelo povo aqui, a gente não vai aceitar imposição do congresso. E por último, ou o centrão não é um partido político. O centrão é um conjunto de interesses, sabe? Que você lida com ele a cada momento de acordo com a circunstância.

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Tá? O centrão quando terminar as eleições você vai procurar os partidos individualmente pra conversar e você não vai ter mais o centrão agindo contra o centrão. Você vai ter forças políticas que viraram quase todas cooperativas de deputados.

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Antigamente você tinha partido político quando você conversava com o presidente do partido, você fazia um acordo partidário. Hoje você conversa com o presidente do partido, ele não manda mais nada. Porque o que manda é o deputado que é o dono do partido regionalmente. Então, cê tem que negociar com o cara do partido no Estado.

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sabe? E as vezes cê tem que ligar com várias pessoas porque é tudo pequenos grupos, não tem mais a liderança que importa. Antigamente você fazia acordo com o líder de um partido político, tava fechado o acordo, hoje não, hoje você faz um acordo com o líder, depois aparece a bancada de tal estado, a bancada de tal estado, a ba

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é o eterno negociar pela inexistência de partidos definidos. É por isso que eu sou defensor da criação de partidos políticos fortes, que a gente possa aceitar em todos uma mesa pactuar uma coligação, pactuar um pacto entre esses partidos e governança. Sabe?

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Porque senão você é obrigado a ficar refém do Congresso e ninguém consegue governar forte sendo refém do Congresso. Tá? Bom pra governar quando você tem como eu tinha em dois mil e dez oitenta e sete por cento de boiótimo.

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aí é bom nenhum deputado falar nada contra você durante a campanha num tem nenhuma reivindicação, num tem nenhum cartaz contra você em lugar nenhum. Em dois mil e dez a Dilma foi candidata a presidência, não tinha uma uma única menção contra o Governo em toda a campanha. O Serra que era o

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Da Dilma começou com a campanha com uma foto minha e ele, eu também sou amigo do Lula, sabe? Essa política que você constrói pra poder, pra poder governar, cê num vai, cê num vai governar construindo inimizade. Cê num vai governar, construir inimizade.

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Você não pode deixar de conversar com quem foi eleito, o suplente pode ser melhor, mas suplente não tem mandato, então cê não conversa com suplente, você conversa com quem tá lá. Goste ou não goste, você precisa conversar. Sabe? E eu tô tô ô cara,

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São setenta e seis anos eu arrumei uma muié pra casar outra vez e tô apaixonado, por que que eu não vou consertar o centrão? Ah tô muito animado, tô muito animado e pode ter certeza que vocês vão viver bons momentos nesse país, tá? Um abraço gente.

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Brigado pessoal. Não, espero que tá melhor. Aí. Cara boa, fechou.

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